Bíblia de 1813 afirma: velho mundo deixará de existir em 2025 e um novo virá

ROTANEWS176 E POR OVNIHOJE 04/06/2023 04:10

Uma das questões mais interessantes e emocionantes da escatologia moderna é a datação exata da época em que estamos. Portanto, de acordo com o calendário gregoriano, agora é 2023, de acordo com o calendário islâmico é 1445 e, de acordo com o calendário hebraico, é 5783.

 

Reprodução/Foto-RN176 Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/Bing/DALL-E

Todos os calendários contam os dias a partir de uma data específica. Assim, os cristãos contam o tempo desde o nascimento de Cristo (Anno Domini ou AD), os muçulmanos contam o tempo desde a data da migração do profeta Maomé de Meca para Medina e os judeus contam o tempo desde o dia em que o mundo foi criado. Esta é uma decisão cronológica comum – contar a partir de algo. Por exemplo, no calendário Juche (Coréia do Norte), o ano de nascimento de Kim Il Sung, ou seja, 1912, é considerado a data zero.

O Prefácio da Bíblia da edição de 1813 contém uma interessante cronologia, única no seu gênero e ao que parece, pretende indicar o ano de 2025 como o ano do Fim do Mundo.

Lá está escrito:

“Depois disso, consideramos que de Adão a Cristo 3.974 anos, 6 meses e 10 dias. E desde o nascimento de Cristo até este ano 1814 anos. Então a quantidade total e o número de anos desde o começo do mundo até este ano é 5788 anos 6 meses 10 dias.”

De acordo com esse layout, parece que 1814 foi o 5788º ano desde a criação do mundo. Assim, o atual 2023 corresponderá ao ano 5998-5999. Os próximos dois anos serão o tempo da conclusão do sexto e último milênio, seguido pela Grande Mudança.

Alguns associam o fim do mundo a esta mudança, outros – a vinda do “reino do povo dos santos”, sobre o qual escreve o profeta Daniel. Mas nos dizem que não sabemos o dia e a hora do fim do mundo.

Muitas profecias são dedicadas ao avanço do reino do Precursor. Parece que o entendimento da questão pelos editores da Bíblia (e, consequentemente, pelo Santo Sínodo) em 1813, voluntária ou involuntariamente, aponta para essa mudança prometida.

A singularidade da cronologia usada na Bíblia de 1813 é dupla. Primeiro, não se afirma como originário da criação do mundo, guardando a conta “desde Adão”, sem especificar ao mesmo tempo – de que época, de que período da vida de Adão. Em segundo lugar, essa cronologia, ao que parece, é única e difere da cronologia oficialmente aceita em Bizâncio e do cálculo da cronologia judaica.

Esse fato não apenas muda muito, mas geralmente vira o mundo de cabeça para baixo, porque nos próximos dois anos haverá um super-milênio, ou seja, não algum tipo de 2.000, mas o ano 6.000, quando o próprio tempo termina, quando vemos o fim do mundo atual. Isso acontecerá em 2025 ou não depois de 2026, dependendo de como você conta: adicionando anos extremos a intervalos de tempo ou contando apenas intervalos.

A Bíblia, como dizem, não mente, especialmente a Bíblia da época das guerras napoleônicas. Talvez, aliás, seja por isso que em 1834 o Palácio de Westminster pegou fogo em Londres, uma série de incêndios de objetos culturais e cidades inteiras varreu a Europa e os EUA.

Assim, é muito semelhante ao fato de que no início e em meados do século XIX, alguém globalmente se engajou na substituição do calendário da Criação do Mundo, roubando dele aproximadamente 215 anos. Na verdade, estamos vivendo quase no ano 6000.

(Fonte)