ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 27/03/2021 11:18
NOTÍCIAS/REDAÇÃO
Coordenadoria Cultural da BSGI promove calorosos encontros com iniciativa que deve se estender ao longo do ano
Reprodução/Foto-RN176 Foto – Editorial Brasil Seikyo – BSGI
Com o distanciamento social, as visitas virtuais ganham cada vez mais força na BSGI. Essas iniciativas se destacam desde a organização de base, passando pelas coordenadorias, pelos grupos horizontais e pelas divisões. Na Coordenadoria Cultural (CCult) da BSGI não é diferente e, desde o ano passado, os departamentos têm realizado verdadeiros mutirões para promover o encontros virtuais entre as pessoas.
É o caso do Departamento de Saúde (Depas), que, além das visitas para os membros, em especial para os que atuam na linha de frente do coronavírus, também realiza palestras de conscientização sobre temas que envolvem os desafios relacionados com a pandemia. Já no Departamento de Comunicação (Decom) é comum, no fim do expediente, um link para uma sala virtual ser compartilhado pela secretaria do departamento num grupo de WhatsApp. Logo, os líderes se revezam para entrar nas salas e se encontrar com os membros, e a proposta é promover o diálogo entre os integrantes, aproximá-los das atividades do Decom e motivá-los a atuar em sua localidade. “Conversamos sobre alguns detalhes da prática, a respeito de determinar prazos para que meus objetivos sejam concretizados. Os incentivos que recebi me fizeram ver as coisas de outra perspectiva. Foi muito motivador!” compartilha Elaine Alves, de São Paulo.
O Departamento de Artistas (Depart) do Rio de Janeiro iniciou no ano passado um movimento de visitas que se estendeu para 2021, alcançando pelo menos 90% dos membros, uma iniciativa que deu tão certo que rendeu um compilado de relatos gravados em vídeo.
“Alinhados ao ‘movimento 1, 2, 3’,realizamos com a liderança da CCult visitas aos líderes dos departamentos, dispostos a ouvi-los com sinceridade. O desejo era que eles se sentissem à vontade para conversar. Mais que isso, para que se sentissem acolhidos e valorizados. A visita tem esse papel; é uma forma de reverenciar as pessoas, aproximar o coração delas e para compreendermos os seus anseios, desafios e sofrimentos. Nossa missão é encorajá-las a comprovar a vitória por meio da experiência da prática da fé e para que se tornem referência na organização de base e na sociedade. Com essa troca, avançamos em conjunto e isso é o que muda a realidade”, explica o coordenador da CCult do Rio, João Vitti.
Ritmo da vitória
A ação mais recente aconteceu entre a CCult do Rio e o Núcleo de Desenvolvimento da Orquestra (NDO), a partir da ideia de levar alegria e coragem aos membros dessa coordenadoria e a seus familiares, que estão enfrentando alguma doença, por meio de apresentações musicais inseridas nos diálogos. Surgiu, com isso, a visita tocada. A ideia ocorreu em meio ao distanciamento social como forma de motivar os membros, a começar pelo próprio núcleo. “Entre os líderes, percebemos que os integrantes do NDO necessitavam ser incentivados; de certo modo, por não poderem tocar juntos presencialmente. Então, pensamos: ‘Por que não tocar para os membros?’. Levamos a proposta adiante e tivemos o apoio da coordenadoria. Eles indicam e organizam os encontros; nós escolhemos a canção a ser apresentada, de acordo com o gosto musical da pessoa, e aparecemos de surpresa. E é bem emocionante ver a reação dela quando a música começa. É como se cada canção transmitisse uma orientação de Ikeda sensei em melodia e, com isso, o som da vitória na nossa vida. Ela entra pelos ouvidos, pelos poros e cativa nosso coração”, cita a vice-responsável pelo NDO Rio, Jaqueline Teles.
As primeiras visitas foram realizadas ao longo de fevereiro e março, e o retorno tem sido positivo. “Eu me senti lisonjeada com essa visita. Estou em meio a um tratamento rigoroso de saúde e a visita me deu ânimo. Fiquei muito feliz por ter sido escolhida. Foi uma chance para renovar a esperança”, expressa Suzete Campos Ramos.
“O propósito das visitas realizadas nos departamentos e núcleos da CCult é, através de calorosos encontros de vida a vida, incentivar e inspirar cada companheiro a vencer as adversidades deste momento tão desafiador por meio do aprimoramento da prática da fé e estabelecer uma relação cada vez mais próxima com o coração do Mestre. Essas visitas também são para reconfirmar a importância da atuação na organização de base, fazendo deste o palco para o desenvolvimento de pessoas valorosas para o movimento Soka”, finaliza o coordenador da CCult, Alessandro Ariga.