Cientistas descobrem hábito que envelhece o cérebro em quase 3 anos

ROTANEWS176 02/05/2025 17:03                                                                                                                                  Por Silvia Melo

Reprodução/Foto-RN176Face seen from the side. Old man, degenerative disease. Brain degenerative diseases, Parkinson, synapses, neurons, Alzheimer’s, illness, concept. 3d rendering© Naeblys/istock

Ter um sono de má qualidade tem um impacto significativo na saúde do cérebro, podendo acelerar o envelhecimento cerebral em até três anos. Um estudo conduzido por cientistas da Universidade da Califórnia em São Francisco, nos EUA, revelou que a dificuldade para adormecer ou permanecer dormindo está diretamente associada a uma piora na saúde cerebral ao longo dos anos.

Esta não é exatamente uma novidade, pois estudos anteriores já haviam relacionado distúrbios do sono a déficits cognitivos e maior risco de demência.

Hábitos saudáveis para o cérebro

Outra pesquisa publicada na revista Neurology aponta que hábitos saudáveis, como boa qualidade do sono, atividade física, alimentação balanceada e evitar o tabagismo, ajudam a reduzir o risco de derramedepressão e declínio cognitivo.

Outro fator essencial para a saúde do cérebro envolve a manutenção de quatro indicadores dentro de faixas saudáveis: peso corporal, colesterol, pressão arterial e açúcar no sangue. Segundo cientistas dos Estados Unidos, esses fatores fazem parte dos chamados “8 Essenciais da Vida”, que já demonstraram benefícios para a saúde cardiovascular e podem retardar o envelhecimento cerebral.

Os dados foram extraídos de mais de 316 mil adultos do UK Biobank, um banco de dados do Reino Unido que reúne informações médicas e de estilo de vida de mais de meio milhão de pessoas.

Esses achados reforçam a importância de adotar hábitos que promovam um sono reparador e um estilo de vida saudável para preservar a função cerebral ao longo do envelhecimento. Medidas simples, como regularidade no sono, prática de exercícios e monitoramento de fatores de risco, podem ser decisivas para garantir um cérebro mais saudável e ativo por mais tempo.

FONTE: CATRACA LIVRE