Com Copa do Nordeste, SBT tenta emplacar no futebol

Com direitos de rede aberta e transmissão só para afiliadas do Nordeste, emissora vê competição com bons olhos

ROTANEWS176 E POR LANCE! 28/09/2018 10:48                                                                                               Vinícius Faustini

A luta do SBT para consolidar sua audiência no Nordeste se estenderá às quatro linhas. Satisfeita com os índices deste ano na região, a emissora partirá para um investimento ainda mais ousado em 2019: ser a “TV da Copa do Nordeste”.

 

“O SBT sempre está atento a produtos que possam compor a sua grade de programação. Fomos procurados pela Turner, que nos ofereceu a Copa do Nordeste. Sabíamos da relevância que a competição tem para o público nordestino, por isso resolvemos investir”, explicou Daniel Slaviero, gerente de Afiliadas e Vendas da emissora, ao LANCE!.

Porém, o canal de Silvio Santos adotará postura cautelosa. Inicialmente, a transmissão ficará restrita às afiliadas do Nordeste. Slaviero apontou quais são as perspectivas da empreitada:

“O desafio é continuar dando o destaque e cobertura que a Copa do Nordeste merece, não apenas nos estados do Nordeste, mas também com cobertura jornalística nacional em nossos telejornais. A Copa do Nordeste é um sucesso de público e audiência, temos que continuar mostrando isso aos telespectadores e mercado”.

Segundo Daniel Slaviero, a boa média de audiência da competição (que, segundo dados da emissora, rendeu cerca de 330 milhões de espectadores e índices como 10.2 em Salvador e 8.8 em Fortaleza) já faz o SBT acenar com uma parceria mais extensa com o conglomerado Turner:

SBT vem aí! Copa do Nordeste é nova tentativa da emissora de se estabelecer no mercado futebol

Reprodução/Foto-RN176 SBT anuncia a compra dos direitos da Copa do Nordeste de 2019 no dia 18 de setembro Foto: Gabriel Cardoso / Lanc!

“Com o encerramento das atividades do Esporte Interativo, estamos aguardando as definições em relação aos direitos esportivos que eles já compraram para avaliar os próximos passos, mas temos na Turner um excelente parceiro. É preciso deixar claro, independentemente do desfecho que a Turner dará aos direitos por ela comprado, que mantemos nosso interesse em continuar as transmissões da Copa do Nordeste depois de 2019”.

No entanto, continuidade não é uma política comum nos investimentos SBT quando se trata de futebol. Desde que foi fundado, em 1981 (cinco anos após já existir com o nome de TVS), a emissora teve idas e vindas nesse campo.

Transmissões de Copas do Mundo

Mesmo tendo poucas transmissões de futebol em seus primeiros anos, o SBT não demorou para se arriscar em sua primeira Copa do Mundo. Em 1986, a emissora uniu forças com a Rede Record, da qual Silvio Santos tinha 50% das ações na época, e enviou um grupo de jornalistas de destaque para o México.

“Esta união entre SBT e Record foi chamada de ‘Unidos Venceremos’. Além da minha participação, tínhamos grandes nomes, como Juca Kfouri, Jorge Kajuru, o ‘doutor’ Osmar de Oliveira, Eli Coimbra, Ciro José…”, recorda o narrador Silvio Luiz.

A equipe ainda contava com Marcelo Tas, que interpretava o personagem Ernesto Varela (um jornalista nos moldes do “CQC”). A audiência não chegou a causar impacto (cerca de 2%), mas Silvio Luiz faz elogios:

“Era uma estrutura muito boa. Estava tudo preparado para a gente, direitinho. Depois que acabou a Copa, é que cada um foi para um lado”, disse o locutor, que está na RedeTV!

Já na edição de 1990, a empreitada foi um pouco mais ambiciosa. Pela primeira vez, a emissora levou toda sua equipe de jornalistas para o Mundial.

Segundo o narrador Luiz Alfredo, a confirmação aconteceu após muita reflexão de Silvio Santos e dos demais executivos do canal:

“Era a época do Plano Collor, e o Silvio chegou a cogitar a possibilidade de as transmissões serem feitas com a gente aqui no Brasil. Falei para ele que não, que não ficaria uma cobertura do nível que a gente pensava. Ele foi, bancou e fomos, com uma equipe bem reduzida, mas com muita garra. Tínhamos muita gente boa, comentaristas como Orlando Duarte e Telê Santana, reportagens do Roberto Cabrini…”

A partir do torneio na Itália, a emissora “adotou” a mascote Amarelinho, que reagia de acordo com os momentos da Seleção Brasileira em campo. Tanto que, em 1994, o personagem voltou a fazer parte das transmissões:

“Eu até que me dei bem com o Amarelinho (risos). A gente foi bem, conseguiu fazer um bom trabalho, sempre garantindo a emissora em segundo lugar. Mas desta Copa dos Estados Unidos eu tenho uma lembrança particular muito forte. Depois que veio aquela festa do título, a gente ficou na euforia, falou tudo sobre o jogo, eu deixei um recado para a minha mãe: ‘agora peço licença para cumprimentar a minha velha, porque o marido dela (o narrador Geraldo José de Almeida) é tricampeão e o filho dela é tetra”, conta Luiz Alfredo.

A mais recente transmissão do SBT em um Mundial ocorreu em 1998, na França. Nos últimos 20 anos, a emissora registrou a Copa do Mundo em matérias em seus telejornais ou em quadros como “Um Minuto Com Pelé” e “Boletim da Copa”.

O SBT teve atuação em um momento marcante e conflituoso do futebol brasileiro . Enquanto havia o impasse entre CBF e Clube dos 13 sobre a organização do Brasileirão de 1987, a emissora encontrou uma brecha para transmitir partidas. Em acordo com a entidade máxima do futebol nacional, Silvio Santos adquiriu os direitos de transmissão do Módulo Amarelo da Copa União.

No entanto, a final do Módulo Amarelo, entre Sport e Guarani, causou um forte impacto na programação dominical. Com a vitória do Leão no tempo normal por 3 a 0, o jogo foi para os pênaltis. A série de cobranças se estendeu a tal ponto que invadiu o horário do “Show de Calouros”, tradicional programa de auditório apresentado pelo próprio Silvio Santos.

“Nós tiramos o patrão do ar! (risos). Ele deu puxão de orelha”, brinca Ivo Morganti, narrador daquela partida e que se destacou anos mais tarde em outra função: como apresentador do jornalístico “Aqui Agora”.

Com o empate por 11 a 11 sacramentado, houve um acordo entre as duas diretorias para encerrar a série das cobranças. Como Sport e Guarani estavam classificados, a cúpula da equipe campineira aceitou abdicar do título. Após a decisão, a transmissão voltou a dar destaque a Silvio Santos, que lamentou no encerramento:

“Devido ao futebol, não vamos ter o ‘Show de Calouros’ hoje. Vamos ter ‘O Homem-Cobra’. É um bom filme. Não tem mais tempo, o futebol começou, nunca mais acabou e agora, não temos tempo”.

A investida no Módulo Amarelo ainda trouxe uma consequência maior à emissora no início de 1988. Com o boicote de Flamengo e Internacional ao Quadrangular Final organizado pela CBF, o SBT transmitiu com exclusividade a decisão entre Sport e Guarani.

Ivo Morganti contou quais são suas lembranças da decisão:

“O SBT tinha cinco anos de existência! E, mesmo assim, já conseguia transmitir uma final de competição. Aí aproveitei aquela confusão toda em torno do Brasileiro de 1987 e disse que a ‘final de verdade vai ser transmitida ao vivo'”.

Atualmente na TV Band Litoral, Morganti ainda contou como foi a transmissão:

“Fomos em uma equipe grande para lá. Além do Clodoaldo, da Seleção Brasileira, como comentarista, levamos o (Jorge) Kajuru e ainda o Teobaldo, da ‘Praça É Nossa’ (ator que interpretou o Guarda Juju), que foi dar um toque de humor na transmissão”.

Com sinal da TV Jornal, a partida foi transmitida em rede nacional. O Sport sagrou-se campeão, ao bater por 1 a 0 o Guarani, com gol de Marco Antônio. Tanto o Leão quanto o Bugre foram designados pela CBF como representantes do país para a Copa Libertadores de 1988.

Anos 1990: Copa do Brasil histórica e valorização do futebol na emissora

Embalado pela conquista do tetracampeonato da Seleção Brasileira, o SBT voltou a ver o futebol como um bom negócio no ano seguinte. Em 1995, a emissora comprou os direitos da Copa do Brasil e, de cara, teve um resultado bem acima do esperado, de acordo com Luiz Alfredo.

“Era uma competição pouco valorizada pelas emissoras. Aí, comecei a dar destaque para este fato de que cada jogo era eliminatório, e este buchicho ficava ainda maior no segundo tempo, porque a gente pegava o público que tinha mudado de canal depois da novela (da Rede Globo). Quando vimos, a audiência foi dando 15, 16 pontos, e só aumentando…”.

O narrador relembrou uma situação inusitada envolvendo Silvio Santos:

“O Silvio achava que não ia dar dois dígitos. Aí, um dia ele ligou para a redação, chamou o Luciano (Callegari, antigo executivo da emissora) e perguntou em quanto estava a audiência. O Luciano disse: ’26!’. O Silvio perguntou: ‘Quanto? Seis?’. O Luciano disse que estava 26 a 15 para o SBT e o Silvio tomou um susto. A expectativa dele era quase nula e, quando viu…”.

O ápice ocorreu no jogo decisivo da Copa do Brasil de 1995. A decisão entre Grêmio e Corinthians, na qual Marcelinho Carioca fez o gol do título corintiano, rendeu a maior audiência da história da emissora até aquele momento.

O SBT chegou a 53 pontos, desbancando o capítulo da novela “A Próxima Vítima”, na Rede Globo. A audiência se tornou a maior da história da emissora, ultrapassando os 45 pontos que a minissérie “Pássaros Feridos” obteve no ano de 1985.

“Foi até engraçado, porque naquele dia eu pedi para o coordenador e acabei fazendo uma piada com esta audiência. Durante a transmissão, eu falei ‘agora, abriu a gaiola e o pássaro voou'”, brincou Luiz Alfredo, ao lembrar sobre o recorde, que só foi ultrapassado pela final da “Casa dos Artistas”, em dezembro de 2001.

A boa audiência não garantiu apenas a presença da Copa do Brasil no canal. Em 1997, a emissora ajudou a resgatar o Torneio Rio-São Paulo (que não era disputado desde 1993, quando interrompeu um hiato de décadas). A edição, que tinha formato mata-mata, era transmitida exclusivamente pelo SBT e ainda tinha uma regra curiosa: na 15ª falta, havia uma cobrança da meia-lua sem barreira.

Na época, o SBT voltou a contar com Silvio Luiz como seu narrador: “Tinha muita gente boa. O China (Juarez Soares), Luiz Ceará como repórter. Ali era muito gostoso de trabalhar”.

Com uma equipe forte de jornalismo, a emissora ainda depositou fichas em outras competições futebolísticas. O SBT exibiu a Copa Conmebol, a Copa Ouro da Conmebol e ainda criou torneios, como a Copa Master Conmebol (envolvendo apenas campeões do torneio) e a Copa dos Campeões Mundiais. No ano de 1998, a emissora transmitiu partidas da então iniciante Copa Mercosul, também com boa audiência. Mas, aos poucos, o futebol foi saindo de campo novamente.

2003 e o Paulistão

Em 2003, o SBT voltou com impacto à transmissão de futebol. Silvio Santos entrou em acordo com o então presidente da Federação Paulista de Futebol (FPF), Eduardo José Farah, e adquiriu os direitos de transmissão do Paulistão.

A Rede Globo tentou impugnar na Justiça, travando uma guerra de liminares e causando até uma situação inusitada. O jogo entre Santos e Santo André, com transmissão prevista exclusivamente para o SBT, teve seu primeiro e segundo tempo atrasados porque uma equipe de esportes da emissora do jardim Botânico não deixava o local.

Ao fim da série de liminares, a Globo teve permissão para transmitir as partidas, mas segundo regras ditadas pelo SBT. A ponto de a Rede Globo deixar de transmitir a reprise do último capítulo da novela “Sabor da Paixão” para exibir a rodada do Campeonato Paulista.

Para a competição, a emissora de Silvio Santos criou rodadas duplas e, além disto, abriu espaço para vários horários (dentre eles, o de domingo às 11h). Âncora das transmissões na época, Elia Junior detalhou a organização da equipe:

“Foi uma experiência muito boa. Eu ancorava, e tinha narradores como Paulo Andrade, o Dirceu Maravilha, Cacá Martins, comentários do Léo Jaime. Nos jogos, ainda tínhamos participações ilustres, eu me lembro que o Ratinho comentou jogos do Palmeiras (time de coração do apresentador)”.

O jornalista, que agora está na Band Sports, relembrou que a final entre Corinthians e São Paulo ainda trouxe espaço em meio à programação dominical do SBT:

“Eu me lembro de ter entrado em uma transmissão no meio do programa do Gugu (Domingo Legal). A gente interagiu no intervalo do jogo, foi muito bacana isso. Era uma equipe muito saudável”.

Alçado do rádio, Dirceu Maravilha disse que o período no SBT foi um aprendizado:

“Foi uma experiência nova para mim. Sempre acreditei que a televisão podia ser legal, para usar meus bordões, dizer ‘estou sentindo cheiro de gol’. O narrador tem que comentar menos e narrar mais, até para sair da zona de conforto. Foi um bom período, uma pena que acabou não seguindo em frente”, disse o atual narrador da Band News em São Paulo.

Além do Campeonato Paulista, o canal chegou a exibir competições da Seleção Brasileira Sub-20, além da Copa Ouro, no qual a equipe que disputou o Pré-Olímpico participou.

“Foi a equipe que tinha Robinho, Diego, Kaká… Fizemos vários jogos, era um time muito bom, mas que não deu certo”, disse Dirceu.

Brasileirão: frustrações em negociações e ‘homenagem’ do Vasco

A transmissão de jogos do Brasileirão já esteve na mira do SBT. Mas só sobraram frustrações para Silvio Santos.

A primeira delas veio em 1997. Com valores que giravam em torno de R$ 150 milhões por três anos de exclusividade (segundo reportagem da Folha de São Paulo na época), a emissora esteve próxima de um acordo. Mas, segundo Silvio Luiz, houve um desacordo na reta final do acerto:

“Foi uma proposta muito grande que o Silvio fez para o Brasileirão. Chamou todo mundo. Aí o Eurico (Miranda) foi, deu para trás, acionou a Globo, que bancou proposta maior. A intenção do Silvio era muito grande, de promover sorteios nos intervalos, transformar numa transmissão bem grande, e não deu certo”, conta o narrador.

Como alternativa, o SBT criou um torneio para cobrir a programação de futebol no fim do ano: criou o Festival Brasileiro de Futebol, disputado com oito clubes que tinham sido eliminados logo na primeira fase do Brasileirão. A competição foi vencida pelo Coritiba, que fez a final contra o Botafogo.

“Aos poucos, o Silvio foi desmotivando. Investiu tanto naquela estrutura, mas acabou não conseguindo o Brasileiro. Isto enfraqueceu aos poucos o futebol no SBT”, explicou Silvio Luiz.

A nova investida da emissora para contar com a exclusividade do Campeonato Brasileiro ocorreu em 2003. Porém, a cautela marcou o contrato da equipe esportiva, como revela Elia Junior:

“Era um contrato que durava cinco meses, mas tinha chance de prorrogação desde que o SBT conseguisse a compra do Paulistão. Como não conseguiu, a gente saiu. Foi uma pena, porque era uma ótima equipe”, relembra.

O jornalista contou o que pesou na manutenção dos direitos nas mãos da Globo:

“O Silvio (Santos) fez a proposta maior. A Globo foi, fez a mesma proposta e, como tinha prioridade de compra, acabou conseguindo”.

A presença do SBT no Brasileirão aconteceu apenas em uma situação inusitada. Em “represália” à Rede Globo, detentora dos direitos de transmissão da Copa João Havelange, o então dirigente do Vasco, Eurico Miranda, estampou o logotipo da emissora na camisa da equipe, na vitória por 3 a 1 sobre o São Caetano, na final da competição de 2000.

Questionado sobre a possibilidade de o SBT, futuramente, voltar a investir em competições como o Paulista e o Brasileiro, o gerente de vendas e afiliadas da rede, Daniel Slaviero foi reticente:

“Estrutura e capacidade o SBT tem por ser a segunda maior rede de televisão do Brasil. Os resultados da Copa do Nordeste são um exemplo disso. Agora, se vamos disputar novamente a compra desses direitos é uma decisão que ainda não está tomada”.

Fazer esporte na emissora é desafio

Embora tenha adquirido os direitos da Copa do Nordeste em 2019, o desafio do SBT em abrir mais espaço para o futebol em sua programação parece ser ainda mais intenso. De acordo com Daniel Slaviero, a presença maciça da Rede Globo torna a disputa bem acirrada:

“É preciso reconhecer que a Globo está presente no futebol brasileiro há vários anos, portanto, ela tem ‘expertise’ no assunto. Nossa estratégia é sempre estar atento a oportunidades de compra de direitos e avaliar se eles fazem sentido para a nossa grade”, explica.

No entanto, jornalistas que passaram pela emissora creem que a maneira como Silvio Santos lida com o futebol dá margem para esta instabilidade:

“O Silvio (Santos) é um cara do entretenimento. Aí, jornalismo, futebol, o que não gira em torno de linha de show, tem dificuldade maior de emplacar. Torço para que a Copa do Nordeste dê certo e abra novo rumo”, declarou Ivo Morganti.

Aos olhos de Elia Junior, esta é uma boa chance para a emissora tentar se consolidar no futebol

“O SBT não tem “DNA do esporte”. Faz mais shows, programas de auditórios e, num mercado tão restrito, ele tem condições de ser uma alternativa a mais. Tomara que vá além da Copa do Nordeste”.

Luiz Alfredo também aponta o temperamento de Silvio Santos como uma dificuldade para o futebol voltar a emplacar no SBT:

“Desde que eu passei por lá, eu reparava que o Silvio Santos era o cara que comia, mas desconfiava. Isto ficou muito fora da mão dele, não é hábito dele. Que este projeto seja só o primeiro, porque uma emissora tão popular não pode ficar sem ter um esporte tão popular na programação”.

Em relação às idas e vindas do SBT na transmissão de jogos de futebol, o executivo afirmou:

“A compra de direitos para transmissão de eventos esportivos, em especial o futebol, é um tema complexo. Além do investimento financeiro, é preciso ter um espaço na grade que comporte as transmissões de vários jogos e rodadas. O SBT tem investido muito em programação, na linha de novelas, programas de auditórios, realities, entre outros e isso tem gerado excelente resultados, tanto que estamos há seis anos na vice-liderança no PNT nacional”.

Acima da luta pela audiência, o futebol terá nova chance para se consolidar na programação do SBT.