Comer abacate pode reduzir o risco de diabetes em mulheres, aponta estudo

ROTANEWS176 01/05/2024 03:18                                                                                                                              Por Nicoly Bastos

Pesquisa apontou diminuição da taxa da doença em pessoas do sexo feminino; saiba mais

 

Reprodução/Foto-RN176 O abacate pode ser um alimento benéfico na luta contra a diabatesPexels

Consumido por muitos que optam por um estilo de vida saudável, o abacate pode ter um novo benefício. Um estudo publicado neste mês apontou que o fruto pode ser vantajoso para a diminuição do risco de diabetes, especialmente em mulheres.

A pesquisa, intitulada publicada na revista Journal of the Academy of Nutrition and Dietetics, investigou a relação do consumo o abacate com a diabetes em adultos, analisando ainda dados da Pesquisa Nacional de Saúde e Nutrição do México (ENSANUT) em três anos diferentes: 2012, 2016 e 2018.

Para o estudo, foram analisadas cerca de 28 mil pessoas diagnosticadas com a doença por um médico em idade aproximada de 20 anos. Aproximadamente 59% delas eram mulheres.

Estes foram agrupados em dois grupos: os consumidores ou não consumidores do alimento.

Dos participantes das três pesquisas, cerca de 45% eram consumidores de abacate, com consumo médio diário de 34,7 gramas para homens e 29,8 gramas para mulheres.

O estudo descobriu que, comparado a pessoas que não consomem abacate, as mulheres apresentaram diminuição significativa do risco de ter diabetes, independente de fatores como idade, nível de escolaridade, peso corporal, atividade física, entre outros.

A diminuição, no entanto, não foi observada nos participantes homens.

Segundo os autores da pesquisa, o estudo sugere o papel potencial do abacate como um componente benéfico de intervenções dietéticas que visam a redução do risco de diabetes.

Por fim, o estudo destaca ainda a necessidade de mais pesquisas em nutrição personalizadas na prevenção e controle do diabetes, além de recomendações alimentares baseadas em características de cada um.

FONTE: CNN