ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 16/10/2021 08:11
INCENTIVO DO LÍDER
Quem já assistiu à série “Dark” ou, para os mais cringe, o filme De Volta para o Futuro, sabe quanto esse tipo de ficção é interessante para pensarmos nos efeitos do passado em nosso presente e até em hipóteses para um futuro diferente, caso fosse possível mudar o passado.
Reprodução/Foto-RN176 Foto de ilustração da matéria – Editorial do Brasil Seikyo – BSGI
Ao estudarmos sobre o dia 19 de outubro de 1960, data da fundação da BSGI, é comum refletirmos que, se Ikeda sensei tivesse desistido da viagem devido à sua grave condição de saúde ou se a única correspondência que comunicou a chegada da comitiva ao Brasil tivesse sido extraviada, é muito provável que a história da organização seria outra, e não há garantia de que teríamos a oportunidade de encontrar o Budismo Nichiren e o Mestre nesta existência.
De outra perspectiva, uma vez que o presidente Ikeda pisou em solo brasileiro para concretizar o juramento feito ao seu mestre e aqui estabeleceu o movimento pelo kosen-rufu, o destino não apenas da nossa vida, mas do próprio país, teve seu curso alterado. De uma história marcada pelo sofrimento do povo e pela fé no amanhã de incertezas, nasce no Brasil a semente da verdadeira esperança, alicerçada no ensinamento para a pacificação da terra e na dignidade de cada pessoa. Ikeda sensei afirma:
Mesmo falando em construir a paz no mundo e o bem-estar social, a força motriz é o próprio ser humano. O Budismo Nichiren ensina o caminho da revolução humana, por meio do qual cada pessoa torna-se capaz de irradiar a luz da esperança e da felicidade na própria vida, no lar, na sociedade e no mundo. Se os líderes das nações pensarem seriamente em como criar a prosperidade social e assegurar a paz da humanidade, com certeza considerarão a importância da Soka Gakkai, que propaga a religião da revolução humana. Esta é minha forte convicção.1
Ao longo de 61 anos, a partir da ação corajosa de pessoas comuns, uma nova história vem sendo registrada em nosso país, cujo enredo abarca a transformação de inúmeras vidas brasileiras e a expansão da felicidade em cada canto desse vasto território. Dessa história, já conhecemos o final: “Meus amigos! No futuro do Brasil não cabe nem pessimismo nem desilusão. / No horizonte de sua jornada fulgura sem fim / o azul do céu profundo de glórias e esperanças”.2
E um novo capítulo dessa história se inicia nesta década! Rumo ao ano 2030, agora cabe aos jovens e às jovens desbravar a era essencial. Ser desbravador ou desbravadora significa vencer os desafios da época, explorar novos caminhos de avanço da nossa organização, cultivar os “valores humanos” do futuro, alcançar uma condição de vida sólida com base na prática da fé e, principalmente, assumir a responsabilidade pelo destino do país a partir da transformação do meu próprio destino.
Ikeda sensei incentivou uma jovem senhora na ocasião da fundação da BSGI:
Todas as pessoas são desbravadoras que atravessam as fronteiras desconhecidas da vida. Dessa forma, cabe apenas a cada um de nós cultivar e desenvolver a própria vida. É preciso empunhar a enxada da esperança, plantar as sementes da felicidade e perseverar com tenacidade na prática da fé. As gotas de suor derramadas em prol do kosen-rufu vão se tornar gemas de boa sorte que haverão de dignificar a sua vida para sempre. Por favor, torne-se a pessoa mais feliz do Brasil!”3
Amigos e amigas, nós somos a juventude mais feliz de todo o Brasil! Tornando real a sábia visão do Mestre sobre o povo brasileiro, vamos desbravar a nova história do kosen-rufu com orgulho. Vamos garantir um sólido caminho de paz e segurança para as gerações futuras a partir das nossas próprias ações.
Vamos juntos ampliar a rede da verdadeira esperança em nosso país. Afinal, “O futuro é dos corajosos”!
Monique Tiezzi
Coordenadora da Divisão dos Jovens da BSGI
Notas:
- IKEDA, Daisaku. Nova Revolução Humana. Editora Brasil Seikyo: São Paulo, v. 11, p. 43, 2019.
- Brasil Seikyo, ed. 1.617, 25 ago. 2001.
- IKEDA, Daisaku. Nova Revolução Humana. Editora Brasil Seikyo: São Paulo, v. 1, p. 242.