Dignificar a vida

ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO  07/11/2020 08:10                                                                      NOTÍCIAS                                                                                                                   

BSGI homenageia entes queridos na cerimônia de finados

DA REDAÇÃO

Na manhã do dia 2 de novembro aconteceu, no Palácio Memorial da Paz Eterna, no Centro Cultural Campestre, em Itapevi, SP, a cerimônia de finados. Excepcionalmente, devido à pandemia da Covid-19, foi promovida apenas com representantes da BSGI e transmitida ao vivo pelo YouTube para todo o Brasil.

Reprodução/Foto-RN176 Miguel Shiratori, presidente da BSGI,

Em diversos países, a data se reveste com o desejo de relembrar e saudar os entes queridos e orar por sua iluminação. E no ano em que milhares de vidas foram ceifadas por causa do coronavírus, esse momento se torna ainda mais especial e digno de respeito.

O presidente Ikeda orienta:

A morte não é o fim de tudo. Nascimento e morte são facetas da eternidade da vida. O ciclo de nascimento e de morte fundamentado na Lei Mística é um drama que se desenrola no grandioso palco da vida, que existe eternamente. Lutando em prol do kosen-rufu, podemos estabelecer firmemente um estado de felicidade absoluta nesta existência. As pessoas alcançam isso e conseguem avançar na órbita da alegria tanto em vida como na morte. (Brasil Seikyo, ed. 2.263, 14 fev. 2005, p. B1)

Líderes da Divisão dos Jovens e da Divisão Feminina prestaram homenagens com palavras significativas, reforçando que a felicidade dos entes falecidos está diretamente ligada à vitória dos familiares e amigos que permanecem trilhando essa estrada. Ikeda sensei compartilha: “Daishonin afirma que a verdadeira forma de transferir o mérito e homenagear a memória de nossos ancestrais e falecidos é transmitir e compartilhar com eles os benefícios e a boa sorte que obtemos com a prática diária da Lei Mística” (Brasil Seikyo, ed. 1.871, 9 dez. 2006, p. A4).

O presidente da BSGI, Miguel Shiratori, encerrou o momento de agraciamento relembrando que a lista nominal de todos os falecidos estava impressa e em quadros postados em frente ao oratório, para que pudessem orar em memória deles. Ele trouxe uma orientação do segundo presidente da Soka Gakkai, Josei Toda, que diz: “O poder do daimoku é imenso; pode fazer uma vida que esteja suportando um carma doloroso experimentar uma condição de vida de paz como se fosse num sonho, como se estivesse brincando num jardim de flores”.

Ele relembrou ainda que perder alguém que se ama faz parte dos oitos tipos de sofrimento, conforme o budismo elucida.

Nós nos defrontamos no decorrer da vida com separações de tristeza inexprimível. Entretanto, as pessoas que superam tal pesar e continuam a viver com força e coragem serão estimados por seus amigos (…). Por essa razão, não há vida mais sublime do que aquela que supera a tragédia pessoal e segue deixando para trás de si uma obra para as gerações futuras. Portanto, a alegria de viver, demonstrada pelos familiares, se tornará a alegria do falecido. Esse é o princípio último da “unicidade da vida e da morte”.

Shiratori compartilhou ainda que, em Manaus, o Instituto Soka Amazônia firmava com a Arquidiocese local um termo de compromisso para o plantio de mil árvores em homenagem às vítimas do coronavírus. A ação faz parte do projeto Memorial Vida, lançado em setembro (leia mais no Brasil Seikyo, ed. 2.533, 26 set. 2020, p. 10).

Ele apresentou em primeira mão o tema da SGI de 2021, “Ano da Esperança e da Vitória”, lançado à véspera (1º de novembro) da cerimônia de finados, na 47ª Reunião Nacional de Líderes da Nova Era do Kosen-rufu Mundial, ocorrida no Japão.

Encerrando a nobre homenagem, a Orquestra Filarmônica Brasileira do Humanismo Ikeda (OFBHI) brindou os participantes com um pot-pourri das canções da SGI: Mãe, Com os Amigos do Mundo e Jovens, Escalem a Montanha do Século 21.