Dívida de R$ 20 bi: Gol avalia pedir recuperação judicial nos EUA

ROTANEWS176 15/01/2024 11h52

Empresa pode seguir o mesmo caminho da concorrente Latam, que passou por recuperação judicial em 2020

 

A Gol, empresa brasileira sediada no Rio de Janeiro, cogita entrar com pedido de recuperação judicial nos Estados Unidos, diante da dívida financeira de R$ 20 bilhões — sendo R$ 3 bilhões vencendo a curto prazo.

Reprodução/Foto-RN176 Avião da Gol; companhia aérea terá novos voos para Bogotá, na Colômbia. Foto: Fábio Motta/Estadão / Estadão

A Gol, empresa brasileira com sede no Rio de Janeiro, avalia pedir recuperação judicial nos Estados Unidos até, no máximo, fevereiro. Agências de risco afirmam que a dívida financeira da empresa é de R$ 20 bilhões, em que R$ 3 bilhões devem vencer a curto prazo – até 12 meses. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

O pedido de recuperação deve vir por a empresa não ter caixa suficiente para honrar com os compromissos feitos. Dessa forma, a Gol pode seguir o caminho de sua concorrente Latam, que em 2020 também se apresentou ao Tribunal de Falências de Nova York, nos EUA. A Latam concluiu seu processo de reestruturação em 2022.

A recuperação judicial no país norte-americano é mais vantajosa do que no Brasil, apontam pessoas envolvidas na negociação à Folha. Nos EUA, por exemplo, as regras são mais previsíveis e possibilitam à empresa ter mais informações sobre quando o processo deve terminar.

Em nota ao Terra, a Gol informou que  está em discussões com seus stakeholders financeiros sobre diversas opções que tragam maior flexibilidade financeira, incluindo capital adicional para financiar as operações.

“O foco da GOL está sempre na confiabilidade de suas operações e em proporcionar a melhor experiência de viagem aos seus clientes. Ao mesmo tempo, a Companhia continua seus esforços anunciados anteriormente para melhorar a lucratividade e fortalecer seu balanço. Todas as ações visam posicionar a GOL para o sucesso de longo prazo, à medida que a Companhia continua a cumprir sua missão de democratizar o transporte aéreo no Brasil”, complementou.

FONTE: TERRA