ROTANEWS176 13/06/2025 13:29
Um documento desclassificado pela Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) reviveu uma das teorias mais intrigantes do século XX: a possibilidade de a União Soviética ter tido acesso a planos técnicos para uma nave em forma de disco voador, de design avançado e origem incerta, logo após o colapso do Terceiro Reich.

Reprodução/Foto-RN176 Desenho artístico representando um Haunebu, um disco voador nazista.
Ao contrário de outras hipóteses focadas na recuperação de navios acidentados, este relatório de 1953 sugere que o que os soviéticos obtiveram não foi um navio físico, mas documentação técnica detalhada, possivelmente derivada de projetos secretos desenvolvidos pelos nazistas durante a guerra.
Na primeira parte do documento você pode ler o seguinte:
Georg Klein, um engenheiro alemão, afirmou que, embora muitas pessoas acreditem que os “discos voadores” foram um desenvolvimento do pós-guerra, eles já estavam em fase de planejamento nas fábricas de aeronaves alemãs desde pelo menos 1941.
Klein alegou ter sido engenheiro no Ministério de Speer (provavelmente se referindo a Albert Speer, Ministro de Armamentos e Munições do Terceiro Reich desde 1942) e afirmou ter estado presente em Praga em 14 de fevereiro de 1945 durante o primeiro voo experimental de um “disco voador”.
Durante o teste, segundo seu depoimento, a aeronave atingiu uma altitude de 12.400 metros em apenas três minutos e uma velocidade de 2.200 quilômetros por hora.
Klein acrescentou que, de acordo com os planos alemães, esses “discos voadores” foram projetados para atingir velocidades de até 4.000 quilômetros por hora. Embora reconhecesse que a obtenção de materiais adequados era inicialmente um obstáculo técnico, ele afirmou que esse problema havia sido resolvido no final de 1945 e que a construção do modelo operacional já estava programada para começar.
Após esta introdução, o documento apresenta o ponto central que lhe dá título: Engenheiro afirma que os planos para o “disco” estão em mãos soviéticas:
Durante os últimos dias da guerra, quando toda a esperança de uma vitória alemã foi abandonada, os engenheiros do grupo estacionado em Praga receberam ordens de destruir completamente todos os seus planos para o modelo antes da chegada das forças soviéticas.
Os engenheiros das fábricas Mite em Breslau, no entanto, não foram avisados com antecedência do avanço soviético, e estes conseguiram apreender o material. Os planos, juntamente com pessoal especializado, foram imediatamente e sob forte vigilância enviados diretamente para a União Soviética, coincidindo com a partida de Berlim do criador do Stuka (Junkers Ju 87), que mais tarde desenvolveu os MiG-13 e 15 na União Soviética.
(…)
Klein acreditava que os “discos voadores” estavam sendo construídos de acordo com os princípios técnicos alemães e expressou sua crença de que eles constituiriam uma competição séria para aeronaves a jato.
Vale ressaltar que o conteúdo citado não se trata de um relatório de inteligência preparado pela agência, mas sim de uma transcrição de publicações jornalísticas internacionais arquivadas devido ao seu potencial interesse estratégico. Em particular, os depoimentos atribuídos ao engenheiro alemão e outras informações sobre projetos de discos voadores nazistas provêm de artigos de jornais publicados na mídia contemporânea.
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Durante a Guerra Fria, a CIA rotineiramente coletava e classificava artigos publicados em jornais estrangeiros como parte de sua vigilância global, sem qualquer verificação oficial de sua veracidade. Ainda assim, o fato desses documentos terem sido mantidos em seus arquivos indica que foram considerados relevantes ou dignos de acompanhamento.
Quedas de OVNIs
Devido ao que foi explicado na seção anterior, o documento não esclarece nem entra em detalhes sobre como os nazistas puderam criar projetos tão avançados a ponto de traduzi-los em planos técnicos com potencial militar.
Uma peça-chave para preencher essa lacuna histórica é a suposta queda de um objeto voador não identificado em 1933 em Magenta, Itália. Sob o regime de Benito Mussolini, o incidente teria sido secretamente gerenciado por uma agência especial conhecida como RS/33, com a participação do famoso físico Guglielmo Marconi.
Pesquisas recentes sugerem que, após a queda do fascismo em 1943, os restos do objeto foram confiscados por agentes dos EUA e transportados para território americano, possivelmente para instalações militares secretas.
Reprodução/Foto-RN176 Este telegrama de 1933 informa Mussolini sobre um acidente com veículo não terrestre, que “deve ser mantido em segredo da mídia italiana“.
Se essa versão for confirmada, os Estados Unidos teriam tido acesso à tecnologia não humana mais de uma década antes do incidente de Roswell, e algumas dessas informações técnicas poderiam ter vazado, compartilhadas ou replicadas posteriormente.
Outro evento enigmático foi a suposta queda de uma nave espacial na Floresta Negra (Schwarzwald), na Alemanha, em 1938. Especula-se que cientistas do Terceiro Reich, possivelmente sob a supervisão da SS e com ligações a sociedades esotéricas como a Thule ou a Vril-Gesellschaft, teriam recuperado e estudado o objeto.
A partir dessas descobertas, surgiram desenhos técnicos avançados descrevendo naves em forma de disco com potencial antigravidade. Alguns desses projetos podem ter sido os mesmos que, anos depois, acabaram nas mãos dos soviéticos.
Uma corrida secreta para replicar tecnologia não humana
Se o conteúdo citado for verdadeiro, o documento desclassificado da CIA deixa em aberto uma possibilidade perturbadora: que, no final da Segunda Guerra Mundial, planos para tecnologia não convencional — possivelmente de origem não humana — acabaram nas mãos da União Soviética e dos Estados Unidos.
Enquanto os soviéticos supostamente capturaram documentos e pessoal em áreas como Breslau e Praga, os americanos prosseguiram com a Operação Paperclip, levando consigo importantes cientistas nazistas e possivelmente alguns dos segredos deixados para trás após o colapso do Terceiro Reich.
O que emerge desse cenário é uma corrida tecnológica secreta, iniciada muito antes do incidente de Roswell, na qual ambas as potências competiram para replicar ou entender tecnologias além de seu tempo.
E com isso surgem muitas perguntas:
Quais avanços que consumimos hoje surgiram dessas tentativas de engenharia reversa? E quais descobertas, mais de 80 anos depois, permanecem em segredo por seu potencial de quebrar as regras do mundo como o conhecemos?
FONTE: OVNI HOJE