Apesar de segurança reforçada, clima é de tranquilidade na capital paranaense até o momento
ROTANEWS176 E VEJA 06/04/2018 17:54 Por Guilherme Voitch
Reprodução/Foto-RN176 Atirador no alto da Superintendência da PF em Curitiba. (Eduardo Anizelli/Folhapress)
O esquema de segurança na sede da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, envolve até um atirador de elite, posicionado no telhado do prédio, ao lado do heliporto. A movimentação de policiais é intensa no local.
A PF ainda trabalha com a expectativa de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se entregue em uma unidade da corporação em São Paulo. Ele seria então transportado em um jatinho até o aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
De lá, Lula viria de helicóptero até a sede da PF, no bairro Santa Cândida, zona norte da capital paranaense. O objetivo dos policiais é evitar que uma escolta por terra se depare com protestos contra ou a favor de Lula. Há pelo menos vinte trechos de rodovias fechadas em todo o estado. A maioria dos protestos é organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Em São José dos Pinhais, em um trecho da BR-277 distante cerca de treze quilômetros do aeroporto, metalúrgicos da Renault fecham um trecho da estrada.
Em Curitiba, no entanto, o clima é de relativa tranquilidade até o momento. Apoiadores do ex-presidente estão concentrados na Praça Santos Andrade, centro da cidade. Em frente à sede da PF estão manifestantes contrários ao petista. Nenhuma ocorrência foi registrada.