ROTANEWS176 E POR CANALTECH 16/01/2023 09h31 Por Augusto Dala Costa
Cientistas testaram a hipótese da ligação entre querer comprar um carro esportivo e ter pênis pequeno — segundo eles, a relação existe, sim
Na próxima vez que você fizer uma piada relacionando a posse de um carro esportivo a um motorista com pênis pequeno, terá a confirmação científica para mostrar aos seus amigos. Cientistas do Departamento de Psicologia Comportamental da University College London foram até o laboratório com voluntários para estudar a psicologia envolvida na vontade de comprar automóveis luxuosos e as genitálias masculinas.
Foram estudados 195 homens de idades que variavam entre 18 e 74 anos, com um método bem curioso. Os pesquisadores fizeram com que os participantes acreditassem ter pênis ou substancialmente grandes, ou relativamente pequenos, manipulando as informações dadas no início do estudo. Tudo pelo bem da ciência, viu?
Reprodução/Foto-RN176 Foto: Charles Deluvio/Unsplash / Canaltech
Análise peniana às cegas
Para completar o método, os voluntários não sabiam o que estava sendo pesquisado, uma forma de garantia para que os resultados não acabassem contaminados. Um dos grupos de homens foi informado de que a média peniana seria de 18 cm, um número alto para que acreditassem ter um membro pequeno, enquanto o outro recebeu dados relatando uma média fálica de 10 cm, um número abaixo do real, para que pensassem ter um grande pênis.
Em seguida, um questionário pedia para que os indivíduos relatassem seu interesse, ou falta dele, na aquisição de um carro esportivo. Os que acreditavam ter uma genitália pequena mostraram mais interesse em comprar modelos de automóvel mais velozes, enquanto os que pensavam ser donos de um membro avantajado manifestaram pouca vontade.
Outro fator curioso descoberto pela pesquisa foi a idade: voluntários com mais de 29 anos que acreditavam ter um falo abaixo da média demonstraram mais interesse do que seus colegas na compra de um carro esportivo, ao contrário dos mais jovens.
Por que isso acontece? Psicologicamente, costumamos associar bens luxosos e bonitos a proprietários igualmente dotados de boas qualidades, o que também vale para a beleza corporal. A hipótese dos cientistas, ao menos, bota o fato nessa conta, mas eles planejam pesquisar se o mesmo vale para outros itens de luxo.