ROTANEWS176 E POR F1 MANIA 09/10/2022 05:47 Por Nathalia De Vivo
Max Verstappen é oficialmente um bicampeão da F1. No GP do Japão deste domingo (8), o holandês cruzou a linha de chegada em primeiro, com Sergio Perez em segundo e Charles Leclerc em terceiro, resultado que o sagrou campeão da temporada 2022 com quatro etapas de antecedência.
RN17 Max Verstappen saindo do box
No início do calendário, a defesa do título do competidor parecia uma dúvida. A Ferrari começou bastante dominante na virada de regulamento e, enfim, parecia que vinha como favorita a colocar as mãos no caneco.
Mas em uma série de erros de estratégia e pit-stop, alguns erros também de Charles Leclerc e uma guinada impressionante da equipe austríaca, o tão esperado campeonato da escuderia de Maranello vinha cada vez mais distante.
Max foi ganhando cada vez mais força a medida que o ano vinha se desenrolando. Apesar de ter dois zero nas três primeiras corridas, a segunda vitória de 2022 na Emília-Romanha abriu a porta para um domínio impressionante do competidor.
Das 18 corridas disputadas até o momento, subiu ao degrau mais alto do pódio nada menos que 12 vezes. Inclusive, entre França e Itália empilhou nada menos que cinco triunfos consecutivos, marca inédita em sua carreira.
Das seis provas em que não visitou o degrau mais alto do pódio, duas foram por abandonos por problemas e duas ficou na sétima posição, sobrando mais dois top-3 – um terceiro lugar em Monza e um segundo na Áustria.
A força de Verstappen na temporada se tornou tão grande que a questão do bicampeonato passou a ser não se viria neste ano, mas quando viria. A primeira chance de lacrar o ano veio em Singapura, mas por situação complicada, adiou para o Japão.
Melhor para ele, melhor para a Red Bull. O motivo é unicamente que Suzuka é a casa da Honda, marca nipônica que ajuda o time a desenvolver os motores e, portanto, a conquista foi caseira – o time voltou até a estampar o nome da parceira nos carros.
Verstappen fez por merecer o segundo título. Guiando o fino em seu ponto alto da carreira, o holandês tem mostrado que está em sua melhor fase e que está longe de acabar. Agora, a questão que não quer calar é: quantos mais virão por aí?