Aviões do Esquadrão Adelphi, desativado em Santa Cruz (RJ), serão incorporados aos esquadrões Centauro e Poker
ROTANEWS176 E AIRWAY 15/12/2016 15:00 THIAGO VINHOLES
AVIAÇÃO MILITAR
Reprodução/Foto-RN176 O esquadrão Adelphi será reativado em Brasília, mas com os novos caças Gripen NG (FAB)
Os caças-bombardeiros A-1 da Força Aérea Brasileira (FAB) baseados em Santa Cruz, no Rio de Janeiro (RJ), estão de mudança nesta quinta-feira (15) para a Base Aérea de Santa Maria (BASM), no Rio Grande do Sul. As aeronaves, antes operadas pelo Esquadrão Adelphi, serão incorporadas aos esquadrões Centauro e Poker, que já operam o modelo.
De acordo com o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, o local foi o mais adequado para concentrar as aeronaves que passam por processo de modernização. “A Base (Aérea de Santa Maria) reúne condições favoráveis pela região em torno, pelo fato de existir um estande (de tiro de Saicã) nas proximidades. Isso tudo facilita o uso do avião naquela região. Facilita mais do que se mantivéssemos em Santa Cruz, onde o tráfego aéreo é mais intenso”, explica o oficial-general, em comunicado da FAB.
O esquadrão Adelphi foi desativado na Base Aérea de Santa Cruz (BASC) na segunda-feira (12). A ação é a primeira a ser concretizada, dentre as que envolvem mudanças em unidades aéreas, e segue a programação de reestruturação administrativa e operacional proposta pelo Comando da Aeronáutica com o objetivo de concentrar serviços para reduzir custos.
De acordo com o programa, o esquadrão Adelphi deve ser reativado em Anápolis (GO) com a chegada do novo caça Gripen NG, programada para 2019. O efetivo de 162 militares também foi transferido para unidades da FAB em Santa Maria, unidades aéreas e administrativas no Rio de Janeiro, Brasília (DF) e região Norte.
Os hangares em Santa Cruz passarão a ser ocupados pelo Esquadrão Puma, que opera helicópteros H-36 Caracal.
Adelphi
O esquadrão Adelphi, criado em 1988, foi a primeira unidade da FAB a ser equipada com o A-1, alcunha militar do Embraer AMX. O grupo é treinado para realizar missões de ataque, reconhecimento armado, controle aéreo avançado, interferência eletrônica, entre outras.
O esquadrão antes baseado em Santa Cruz também era o único do Brasil munido do A-1M, versão modernizada do aparelho militar. A FAB possui 53 caças AMX, entre modelos originais e atualizados.