FAB recebe novo jato que vai substituir Sucatão da Presidência

ROTANEWS176 E ESTADÃO CONTEÚDO 11/07/2016 08h21

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Reprodução/Foto-RN176 Com festa discreta, chegou à Base do Galeão, no Rio, o Boeing 767-300ER, alugado nos EUA pelo Comando da Aeronáutica para substituir o “sucatão da Presidência”

Com festa discreta, chegou neste domingo, 10, de manhã à Base do Galeão, no Rio, o Boeing 767-300ER, alugado nos EUA pelo Comando da Aeronáutica para recuperar a capacidade da Força Aérea em transporte logístico, ajuda humanitária e de atuação em missões diplomáticas.

O grande jato tem alcance intercontinental – pode cobrir a rota Brasília-Tóquio com uma única escala – e recebe até 257 passageiros. A FAB vai empregá-lo durante a Olimpíada. O valor do contrato de três anos, com renovação automática por mais um, é de US$ 19,7 milhões que serão pagos em quatro parcelas. A seleção do fornecedor, a Colt Transporte Aéreo S/A, foi feita por meio de licitação. O negócio cobre áreas de suporte técnico e o seguro da aeronave.

O novo jato de longo alcance é o substituto do Sucatão, o Boeing KC-137, versão militar do clássico modelo 707 civil. Na configuração da FAB, foi usado por 27 anos para reabastecimento em voo e também como avião presidencial até a administração de Lula. Em 2005, o governo decidiu comprar um Airbus A319.

Na chegada ao Rio, o novo transportador, que recebeu a matrícula FAB 2900, foi escoltado até o pouso por dois F-5M, supersônicos do 1º Grupo de Aviação de Caça, da base de Santa Cruz. Com o Boeing, volta a operar o Esquadrão Corsário, virtualmente desativado em maio de 2013, quando o último Sucatão do grupo sofreu um sério acidente no Haiti. Durante a decolagem, um dos motores do avião incendiou-se. Na aterrissagem, o trem de pouso quebrou. Não houve vítimas entre os 143 passageiros.

O Boeing 767-300ER pode levar até 38 toneladas de carga e tem 100 assentos a mais que o 707. Será possível realizar missões como a dos 13 voos à Turquia, em 2006, para resgate de brasileiros que fugiam da guerra no Líbano, informou a FAB. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.