Fones de ouvido sem fio: o teste das principais marcas

INOVAÇÃO

ROTANEWS176 E POR ESTADÃO CONTEÚDO 08/12/2019 12h36                                                                         Por Giovanna Wolf, Guilherme Guerra e Bruno Capelas

Teste compara os earbuds de Apple, Samsung, Huawei e Xiaomi; confira o resultado

 Eles estão nos ouvidos dos jovens nas grandes cidades. Pequenos e práticos, começam a gair no gosto dos brasileiros – segundo a GfK, as vendas dos fones de ouvido sem fio (ou earbuds, como são chamados de forma descolada) cresceram 23 vezes entre janeiro e outubro de 2019, na comparação com o mesmo período do ano anterior. Há mais de sessenta marcas disponíveis no País, afirma a consultoria.

SAIBA MAIS

CCXP 2019: os bastidores tecnológicos de “Rei Leão”

Carros da Tesla fabricados na China terão subsídios de veículos elétricos

Presidente do Softbank diz em conversa com Jack Ma que instintos guiam seus investimentos

Uber diz ter recebido mais de 3 mil denúncias de assédio sexual nos EUA em 2018

‘Queremos ser a Nintendo dos games para celular’, diz cofundador da Wildlife

Mas quais delas se destacam? Para responder a essa pergunta, a equipe do Link passou as últimas semanas ouvindo música, podcasts e até mesmo áudios do WhatsApp com quatro fones disponíveis no mercado nacional – de marcas como Apple, Samsung, Xiaomi e Huawei. Abaixo, confira o resultado.

AirPods (Apple, a partir de R$ 1.349)

Reprodução/Foto-RN176 AirPods são os fones de ouvido sem fio da Apple Foto: Apple/Divulgação / Estadão Conteúdo

Os AirPods já foram motivo de estranhamento, piadas e críticas à época do lançamento pela Apple em 2016. Hoje é difícil pensar em na vida com fios porque os AirPods cumprem os requisitos mínimos de um bom fone de ouvido sem fio.

Bateria? Dura as 5 horas prometidas e, com 45 minutinhos no estojo, os fones já voltam a ter 100% de carga. Qualidade de som? Mediana, similar aos fones anteriores da maçã. E o pareamento é perfeito com os outros produtos da marca.

Os contras estão na dificuldade de limpeza e na usabilidade em exercícios. Se há muito suor em uma corrida, por exemplo, eles ficam escorregadios e podem cair. E, claro, o preço é bem salgado, acima dos concorrentes da mesma categoria. / G.G.

Galaxy Buds (Samsung, R$ 999)

Reprodução/Foto-RN176 Galaxy Buds, os fones de ouvido da Samsung Foto: Samsung/Divulgação / Estadão Conteúdo

Fã dos fones grandalhões, que cobrem os ouvidos demorei a me acostumar com os Galaxy Buds. Hoje, após perder bons aparelhos durante anos por conta de fios rompidos, levo os earbuds da Samsung para todo canto.

A qualidade de som é regular, com volume baixo nos graves. A praticidade, porém, compensa. A bateria tem boa duração, estimada em 5 horas de reprodução. Mas o ponto forte dos Buds é o isolamento acústico – ou não: para ouvir alguém falar, é preciso tirar o aparelho do ouvido. / B. C.

Redmi Airdots (Xiaomi, R$ 200)

Reprodução/Foto-RN176 Redmi Airdots, os fones de ouvido sem fio da Xiaomi – Foto: Xiaomi/Divulgação / Estadão Conteúdo

Na primeira vez que coloquei os Redmi AirDots no ouvido, foi estranho: parecia que ele poderia cair a qualquer momento. Mas bastam algumas tentativas para descobrir que o aparelho tem um encaixe certo na orelha, com conforto e segurança.

É uma opção decente para quem quer ficar “sem fios” a um preço baixo. A qualidade de som não é das melhores, mas condiz com o custo do aparelho. Já o isolamento de ruído é um diferencial.

Os botões físicos, por sua vez, podem ser usados para pausar as músicas. A bateria dura até 4 horas, enquanto o estojo de carregamento aumenta a capacidade de energia para cerca de 12 horas. / G.W.

FreeBuds Lite (Huawei, R$ 799)

Reprodução/Foto-RN176 Redmi Airdots, os fones de ouvido sem fio da Xiaomi Foto: Xiaomi/Divulgação / Estadão Conteúdo

O design dos fones da Huawei é seu maior diferencial: similares aos AirPods, os acessórios têm uma borrachinha que os prende bem na orelha.

Com ajuda de uma superfície sensível ao toque, é possível parar a reprodução de som apenas tocando o aparelho com o dedo, sem precisar apertar botões. Eles também se desligam automaticamente ao saírem da orelha.

Mas há problemas: em locais movimentados, a transmissão dos fones falha por conta de interferências. A bateria também é um ponto fraco: uma única carga dura apenas 3 horas. / G.W.