Fortaleza de companheirismo

ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 07/04/2023 14:10                                                                        DIRETO DA REDAÇÃO DO JBS 

No Rio de Janeiro, a alegria da vitória sela renovado avanço dos membros da Comunidade Forte de Copacabana.

 

Reprodução/Foto-RN176 Comunidade Forte de Copacabana – Foto: Colaboração local

No famoso bairro de Copaca­bana, no Rio de Janeiro, uma organização de base da BSGI vem colhendo frutos da dedicação de seus líderes e membros, unidos num só coração. “Nunca desistimos de ninguém”, enfatiza Gloria Habib Keldani Quintão, conselheira da Comunidade Forte de Copacabana. Essa disposição se reflete na fortaleza de companheirismo que as lideranças locais edificam a cada dia, buscando sentir o coração do outro, orando para sua felicidade.

Vêm desde a pandemia os encon­tros de recitação do Nam-myoho-renge-kyo, atividade on-line ainda é realizada aos domingos, semanalmente. “Sentimos que a oração em conjunto, apoiando aqueles que passavam por adversidades e desânimo, surtiu resultado na vida de todos”, esclarece a responsável pela Divisão Feminina (DF) da comunidade, Teresa Costa Paiva.

Antes de relatar mais sobre o dia a dia dessa organização de base, fomos buscar o significado do nome. Vamos lá! Historicamente, o nome da comunidade originou-se do Forte de Copacabana, localizado na ponta de Copacabana (Posto 6) ao final da praia e bairro de mesmo nome. Denominado Museu Histórico do Exército/Forte de Copacabana (MHEx/FC), é um dos pontos visitados por turistas.

Bases sólidas

A história da comunidade, no entanto, ganha contornos mais profundos. Trazemos aqui. Orar sem duvidar é um dos aprendizados que a Sra. Gloria, ou melhor, Glorinha, como é chamada, teve com a veterana Magdalena Nader Landi, conhecida pela luta e dedicação abnegada em inspirar outras pessoas a ser felizes por meio da prática da fé, que chamamos de shakubuku. Foi assim que há 38 anos as bases da comunidade se formaram. Apresentada ao budismo por essa veterana, Glorinha entendeu que “Não importando o sofrimento que eu estava passando, deveria apoiar outras pessoas, ensinando-as a transformar o sofrimento em alegria, recitando Nam-myoho-renge-kyo. Comecei e daí não parei mais”. A organização se expandiu, começando como bloco, tornando-se comunidade e, depois, o Distrito Posto 6, da RM Copacabana.

Atualmente, a Comunidade Forte de Copacabana conta com dois blocos: um de nome idêntico ao da comunidade e, outro, o Bloco Tonelero. Driblando as múltiplas agendas de trabalho e de estudo, todos se esforçam para se envolver e atuar nos encontros.

A alegria maior foi constatar na reunião de março do Bloco Forte de Copacabana a presença de alguns membros que vinham sendo muito aguardados. A matéria da reunião produzida pela líder da DF de bloco, Valéria Silveira, trouxe para o diálogo a força da empatia, tendo como pano de fundo o estudo sobre o bodisatva Jamais Desprezar. “Ficamos muito felizes, momento especial de carinho, ami­zade e a certeza do cami­nho correto a seguir”, ressalta Valéria. Para a vice-responsável pela DF de comunidade, Rosa Maria Bogéa, “Com a sincera recitação do Nam-myoho-renge-kyo no nosso dia a dia e a decisão de vencermos, estamos convictos de que obteremos triunfos na nossa vida e na comunidade. E Glorinha arremata: “Quem está dentro da Gakkai se fortalece”.

No Bloco Tonelero, outro bom resultado, com sala repleta de olhares e corações ávidos de incentivo. Aqui tem a jovem Virginia Nunez, responsável pela Divisão Feminina de Jovens (DFJ). Ela rela­ta que, em sua maioria, as participantes são da Divisão Feminina, dedicadas e carinhosas. Virginia se dispõe a oferecer o seu melhor nas programações. “Busco trazer um olhar atual para as reuniões para que possamos aprender umas com as outras com experiências de diferentes gerações. Meu objetivo é trazer para os estudos exemplos do que vivemos hoje, de como podemos aplicar o budismo no dia a dia.”

Reprodução/Foto-RN176 Aspecto vibrante dos integrantes dos Blocos Forte de Copacabana e Tonelero, que avançam em perfeita união – Foto: Colaboração local

A jovem reforça: “A atuação na comunidade me lançou para longe da minha zona de conforto, no início como shikai (apresentadora), depois como líder de bloco explanando as matérias. Nossa, como eu ficava nervosa! Foi por meio da prática budista que eu pude me desenvolver nessa parte de me apresen­tar para o público, o que foi muito bom na minha vida pessoal, no trabalho também”.

As lideranças da Comunidade Forte de Copacabana avançam na solidificação de suas bases. Celebram os encontros de diálogo humanístico realizados nos dois blocos, as comprovações que chegam de membros que estão superando a doença, o desemprego, a depressão, por meio do daimoku resoluto. Em especial, a presença constante de convidados e simpatizantes. A meta é expandir cada vez mais os laços de companheirismo entre todos. “E um após outro, comprovar a força da prática da fé na vida, construindo a fortaleza do coração”, determinam.

Fotos: Colaboração local