ROTANEWS176 15/08/2023 14h13 Por Alisson Santos, editado por Bruno Ignacio de Lima
RN176 Rastros no céu deixado por A380 da Emirates em céu de brigadeiro
Financiado pelo Breakthrough Energy, projeto utiliza imagens de satélite e IA para projetar rotas com menos emissões.
O Google está trabalhando com a American Airlines para desenvolver rotas de voo mais sustentáveis a partir da redução de rastros, aqueles que observamos no céu e se parecem com nuvens em linha reta. Esse projeto conta com o Breakthrough Energy (fundo de investimento climático de Bill Gates) e pretende ajudar os pilotos a limitar o impacto de um voo no planeta.
Com imagens de satélite e inteligência artificial (IA), a nova tecnologia é capaz de analisar as regiões onde os rastros possivelmente vão se formar, direcionando as informações aos pilotos para poderem evitá-los e, como consequência, reduzindo o impacto ambiental.
Fique por dentro porque ocorrem os rastro no céu:
RN176; – Como se formam os ‘rastros de nuvem’ que aviões deixam no céu?
RN176; – O verdadeiro motivo para você se preocupar com os rastros deixados pelos aviões no céu
- De acordo com o The Verge, os rastros representam grande problema para o planeta, porque retêm o calor e são responsáveis por cerca de 35% do impacto da aviação no aquecimento global;
- As faixas brancas deixadas para trás pelas aeronaves são somente um tipo de nuvem feita pelo homem, que se formam quando o vapor d’água se condensa em torno da fuligem ou de outras partículas que um avião libera;
- Como resultado, essas nuvens podem reter o calor na Terra, mas também podem ter efeito de resfriamento ao refletir parte da luz solar de volta ao Espaço.
Proposta da tecnologia
Como forma de impedir a formação dos rastros, o piloto pode direcionar a aeronave para onde há menos umidade com auxílio da nova tecnologia. Além disso, essa alteração não representa mudança no curso; os aviões podem manter o mesmo trajeto, mas com ajustes na altitude do voo.
“É como um grande mapa dizendo: ‘Olha, os aviões voando nesta altitude farão rastro de fumaça. Portanto, não vamos pilotar nenhum avião por lá’”, afirma Scott Geraedts, engenheiro de software do Google.
FONTE: OLHAR DIGITAL