Hábito de fumar pode causar perda de memória

ROTANEWS176 E POR CANALTECH 26/12/2022 19h52                                                                                            Por Nathan Vieira

Estudo traz evidência de que parar de fumar é bom não apenas por razões respiratórias e cardiovasculares, mas também para preservar a saúde neurológica

 

Fumar torna uma pessoa mais propensa a perda de memória. A afirmação vem de um estudo publicado na revista científica Journal of Alzheimer’s Disease, que se concentrou em comparar pesquisas anteriores, responsáveis por relacionar o Alzheimer e o tabagismo.

O estudo traz mais uma evidência de que parar de fumar é bom não apenas por razões respiratórias e cardiovasculares, mas também para preservar a saúde neurológica. No entanto, os pesquisadores apontam que essa associação foi mais significativa na faixa etária de 45 a 59 anos. Ou seja, parar de fumar nessa fase da vida pode trazer benefícios para a saúde cognitiva.

“Essas descobertas podem implicar que o tempo desde parar de fumar é importante e pode estar ligado a resultados cognitivos”, apontam os autores do estudo.

É importante observar que essas experiências baseadas apenas em relatos não constituem um diagnóstico, nem confirmam que a pessoa passa por um declínio fora do processo normal de envelhecimento. Mas ter uma noção dessa relação já é um passo para que a ciência volte a concentração para os fumantes.

Qual a melhor idade para parar de fumar?

Reprodução/Foto-RN176 Foto: montypeter/Freepik / Canaltech

Anteriormente, um estudo descobriu que o momento ideal parar de fumar é antes de a pessoa completar 35 anos. Isso porque, até essa idade, os efeitos do cigarro e da nicotina impactam pouco as taxas de mortalidade, de forma que elas se assemelham, em alguns parâmetros, com a de indivíduos que nunca tiveram o hábito de fumar.

Entretanto, o artigo aponta que é possível obter benefícios em outras idades também. Por exemplo, quem deixou de fumar entre 35 e 44 anos apresenta taxas que são de 10% a 20% maiores de morte em comparação com os nunca fumaram.

Fonte: Journal of Alzheimer’s Disease via Science Daily

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