Homem é chifrado até a morte por veado de estimação na Austrália

ROTANEWS176 E POR IG 17/04/2019 11:12

Animal, que é um cruzamento de veado-vermelho com alce, vivia com a família há seis aos; esposa da vítima está internada em estado grave

Reprodução/Foto-RN176 Animal, que é um cruzamento de veado-vermelho com alce, vivia com a família há seis anos – Reprodução

Um homem de 46 anos morreu na manhã desta terça-feira (17) na comunidade rural de Moyhu, na Austrália, após ser chifrado até a morte por seu veado de estimação. De acordo com familiares, Paul McDonald estava alimentando o animal quando foi atacado.

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Após ouvir barulhos estranhos, a esposa de Paul, Mandi  McDonald, saiu de casa e se deparou com o marido sendo atacado pelo animal, que é um veado uapiti, cruzamento de veado-vermelho com alce. Ela tentou ajudar o esposo, mas também foi atacada e acabou sendo pisoteada. O filho adolescente do casal conseguiu arrastar a mãe para longe do animal, mas não pode chegar até o pai.

Vizinhos chamaram a polícia, que precisou abater o animal com vários tiros para resgatar as vítimas. O homem chegou a ser atendido pelos paramédicos, mas acabou morrendo no local.  A mulher acabou sendo transportada de helicóptero para o Alfred Hospital, em Melboune. Ela tem sérias lesões nas pernas e no tórax e está em estado grave.

“A mulher ouviu a comoção e, quando viu o marido sendo atacado, tentou ajudar, mas acabou sendo atacada também”, explicou o sargento Paul Pursell, que é um dos responsáveis pelo caso. “A família a comunidade estão absolutamente traumatizadas”, lamentou o policial. “Esses animais são selvagens, independentemente de estarem na natureza ou em casa, o comportamento deles é imprevisível”, completou.

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Segundo o o especialista Barry Howlett, da Associação Australiana de Veados, ataques desse animal e de outros tipos de  cervos são extremamento raros, mas a temporada de acasalmento pode ter tornado o bicho mais agressivo. “Eles são muito dóceis, mas você não pode se aproximar deles durante este período”, explicou

De acordo com os familiares das vítimas, o veado morava com a família há cerca de seis anos e era tratado como um animal de estimação pelo casal e pelos dois filhos.