Ídolo do Palmeiras, Valdir Joaquim de Morais morre aos 88 anos

ROTANEWS176 E POR LANCE! 11/01/2020 19h40

Ex-goleiro, ele disputou 480 partidas pelo clube entre 1958 e 1968 e fez parte do jogo em que o Palmeiras representou a Seleção Brasileira

Morreu neste sábado, aos 88 anos de idade, o ex-jogador Valdir Joaquim de Morais. Ex-goleiro, ele é um dos maiores jogadores da história do Palmeiras e conquistou sete títulos em 480 partidas.

Ele vinha com a saúde debilitada desde que sofreu um AVC, em 2016. No ano seguinte, fraturou o fêmur e teve de ficar na cama. Nos últimos meses seu quadro ficou mais greve – ele foi internado na madrugada de terça em Porto Alegre (RS), após passar mal. Neste sábado foi confirmado o falecimento por falência múltipla dos órgãos.

Reprodução/Foto-RN176 Valdir Joaquim de Morais, ídolo do Palmeiras, morreu neste sábado (Foto: Reprodução/TV Palmeiras) Foto: LANCE!

O corpo do ídolo será velado no Cemitério ‘São Miguel e Almas’, neste domingo, das 8h30 às 16h e, em seguida, será cremado. Ele deixa a esposa Yvonne Carvalho de Morais, de 87 anos, com quem foi casado por sete décadas, os filhos Renato Carvalho de Morais, 64 anos, e Denise Carvalho de Morais, de 59. Seus netos – ambos filhos de Renato – são Danny Morais (atualmente jogador do Santa Cruz, de 34 anos) e Suanny Morais, de 37. Além disso, Valdir tinha cinco bisnetos: Bernardo, Matheus e Henrique (filhos de Danny Morais); além de Sofia e Thomaz (filhos de Suanny).

Valdir jogou entre 1958 e 1968 com a camisa alviverde, foram 290 vitórias, 96 empates e 94 derrotas. No período, venceu três títulos paulistas (1959, 1963 e 1966), três brasileiros (1960, Taça Brasil de 1967 e Robertão de 1967) e um Rio-São Paulo (1965).

O ídolo fez parte da equipe do Palmeiras que representou a Seleção Brasileira, na estreia do Mineirão, em 1965 – o time venceu o Uruguai por 3 a 0. O Verdão ainda é o único clube a ter cedido todo elenco e comissão técnica para um jogo do Brasil.

Valdir foi o substituto do também ídolo Oberdan Cattani na meta alviverde. Ele deixou o Verdão em 1968 e encerrou a carreira no ano seguinte, no Cruzeiro de Porto Alegre, sua cidade natal.

Após se aposentar, foi o primeiro preparador de goleiros da história do Brasil – ele iniciou o trabalho nesta função no Palmeiras, a convite de Oswaldo Brandão. Ele chegou a trabalhar na mesma função no São Paulo e pela Seleção Brasileira, nas Copas do Mundo de 1982 e 1986. Entre os goleiros que trabalharam com ele estão: Leão, Gilmar, Zetti, Rogério Ceni e Marcos.

No Palmeiras, ainda foi coordenador técnico em duas oportunidades, sendo que encerrou sua última passagem em 2011.