Indiana HAL propõe caça LCA Tejas modificado para a Argentina

ROTANEWS176 E POR AIRWAY 19/11/2021 14:51                                                                                                    Por Ricardo Meier

Fabricante deve alterar cerca de 50 componentes da aeronave, incluindo o assento ejetável da Martin Baker, para viabilizar compra de 12 unidades para a Força aérea

Reprodução/Foto-RN176 O HAL Tejas foi o primeiro avião supersônico projetado na Índia (Venkat Mangudi)

A HAL (Hindustan Aeronautics Limited) decidiu concorrer pelo contrato de 12 caças que a Argentina pretende anunciar no início de 2022. A fabricante da Índia está oferecendo uma variante modificada do LCA Tejas Mk1A, um caça leve desenvolvido no país.

Segundo o Zona Militar, a HAL propõe modificar cerca de 50 componentes da aeronave a fim de adequá-la aos requisitos da Força Aérea e também substituir o assento ejetável fornecido pela Martin Baker a fim de evitar o veto do Reino Unido.

O Tejas receberia uma sonda de reabastecimento em voo e um novo cone do nariz, entre outras mudanças. A HAL pretende enviar sua proposta ao governo da Argentina ainda em novembro e que inclui o envolvimento de empresas do país na montagem dos jatos, como parte dos requerimentos.

A concorrência para suprir a Força Aérea da Argentina com caças de combate se arrasta há anos. A nação sul-americana chegou a selecionar o FA-50, da sul-coreana KAI, mas a empresa desistiu do acordo após o Reino Unido proibir o uso dos assentos ejetáveis britânicos.

Reprodução/Foto-RN176 O favorito JF-17 (Eric Salard)

A proposta favorita é a da Chengdu-PAC que oferece o caça JF-17 Thunder Block III e que chegou a ser incluída em proposta de orçamento para o ano de 2022. O Ministério da Defesa argentino, no entanto, negou que havia selecionado a aeronave.

Recentemente, a Rússia fez uma nova oferta do caça MiG-35, variante avançada do MiG-29 e que é o concorrente mais capaz. No entanto, restam dúvidas sobre a manutençao desses jatos.

Sem caças autênticos desde 2015 quando aposentou seus últimos Mirage III, a Força Aérea tem recorrido a uma solução provisória: utilizar alguns aviões de ataque subsônicos A-4 na defesa aérea.