ROTANEWS176 07/12/2024 08:05 LIGA MONARCA DA REDAÇÃO DO JBS
Uma única decisão positiva inspira os demais
Reprodução/Foto-RN176 Foto de ilustração da matéria
Existe algum ingrediente para sermos felizes e vitoriosos? Ao praticarmos o Budismo Nichiren, extraímos de nossa vida coragem, sabedoria e otimismo para encarar e resolver as dificuldades com esperança e convicção, sem dúvida ou lamentação. Podemos interpretar esse “ingrediente especial” como nossa atuação na organização de base com alegria, leveza e respeito.
No Budismo Nichiren, estudamos o princípio de “diferentes em corpo, unos em mente” (itai doshin). Ikeda sensei o descreve da seguinte maneira:
“Diferentes em corpo” significa permitir que cada indivíduo possa manifestar ao máximo sua individualidade e potencial únicos. ‘Única mente’ significa que todos atuam com base na fé, partilhando o mesmo objetivo. Essa é a verdadeira união.1
Reprodução/Foto-RN176 Em harmonia, membros da Comunidade Barra, expandem os ideais Soka na localidade. Acima, encontro realizado para dialogar sobre o Budismo Nichiren
Desde o lançamento da Liga Monarca, Brasil Seikyo publica histórias de novos membros que demonstram a alegria de praticar o budismo, assim como novo avanço da organização BSGI.
Ikeda sensei compara o esforço de um atleta ao empenho de um praticante budista que, diariamente, se aprimora e busca uma condição de vida elevada, mesmo diante das dificuldades.
Como indivíduos, nós também precisamos construir uma personalidade forte que seja capaz de sobreviver aos mares bravios dos mais duros desafios da vida. Nos esportes a pessoa se torna atleta de primeira linha com um rigoroso treinamento.
Reprodução/Foto-RN176 Bloco Caminho do Pilar, CGSP
Não é fácil, é um árduo trabalho. Na vida e no budismo acontece o mesmo. A pessoa não será uma verdadeira vitoriosa se simplesmente seguir pela vida sem nenhum objetivo.2
Inspirados pelos exemplos vitoriosos, vamos, cada qual, planejar os passos da organização de base a qual pertencemos com alegria, dinamismo, respeito e mesmo objetivo: bradar a vitória.
Notas:
- Cf. Brasil Seikyo, ed. 2.232, 21 jun. 2014, p. D4.
- Idem, ed. 1.898, 7 jul. 2007, p. A12.
Criar a vitória
Reprodução/Foto-RN176 Distrito Campos Iguaçu, CRE Paraná
A Comunidade Barra, RM Salvador Sul, CRE Leste, além do sorriso de seus membros, possui outra característica: a disposição. Os integrantes dessa localidade iniciaram encontros on-line para recitação de daimoku visando fortalecer a organização local. Essa iniciativa fez com que a comunidade atingisse grandes feitos. “A comunicação entre os líderes e o apoio mútuo têm sido fundamental. Também nos esforçamos para preparar as reuniões com novidades, como poemas durante a reunião, a participação dos estudantes na programação e a oportunidade de diálogo”, compartilham os líderes da comunidade.
Na última reunião de palestra, dois convidados participaram e alguns membros que não estavam conseguindo atuar retornaram à atividade.
A comprovação da prática da fé nas localidades. Alegria e renovada decisão nas organizações com a concretização de novas famílias:
Reprodução/Foto-RN176 RM Arujá, CGSP
Tornei-me membro da BSGI
Rodrigo Navarro Romagnolo, membro da DMJ, Comunidade Demarchi, RM São Bernardo, CGSP
No dia 31 de agosto de 2024, tive a felicidade de realizar a cerimônia da minha conversão ao Budismo de Nichiren Daishonin, acompanhado da minha noiva, Clara, e do meu filho Thomas. Aos 18 anos, comecei a procurar por filosofias que estivessem alinhadas com minha visão de mundo e de vida. Foi nesse momento que conheci outra filosofia budista por intermédio de um amigo. Fui estudando e pesquisando sobre as variadas vertentes do budismo por conta própria, lendo livros e assistindo a vídeos, mas sentia falta de uma comunidade onde pudesse praticar e conversar com outras pessoas.
Reprodução/Foto-RN176 Membros da Comunidade Demarchi em reunião de palestra
Nesse mesmo período, Clara, começou a dar aulas de canto particulares e, em uma dessas aulas, notou um oratório budista na casa de sua aluna. Essa aluna se chamava Hellen, filha da Hideko, e ambas praticam o Budismo Nichiren.
Clara, sabendo do meu interesse, passou meu contato para Hideko e, a partir daí, nós começamos a trocar diversas mensagens. Foi assim que conheci o Budismo Nichiren. Cheguei a participar de algumas reuniões como convidado, mas, no meio do caminho, enfrentamos uma pandemia e acabei me afastando das atividades.
Após o término da pandemia, senti vontade de entrar em contato novamente com o budismo, e então mandei mensagem para a Hideko. Devagarzinho, fui participando de algumas reuniões de palestra e conheci pessoas incríveis. E, finalmente, resolvi fazer minha conversão.
Estou seguro da minha decisão e muito feliz.
Reprodução/Foto-RN176 Rodrigo, com Clara, e seu filho, Thomas, em sua cerimônia de conversão
Concretizei meu shakubuku
Hideko Isawa, atua como consultora de regional pela Divisão Feminina, Comunidade Jordanópolis, RM São Bernardo, CGSP
A conversão da minha família ocorreu no dia 31 de agosto de 1968. Na época, passávamos por grandes provações e, uma delas, era a doença do meu pai.
Com a alegria que sentia, minha mãe propagou o budismo para muitos vizinhos e amigos, convertendo minha avó materna também. Aprendi sobre esse sentimento com minha mãe e na adolescência, quando ingressei na Kotekitai, concretizei meu primeiro shakubuku. Em 1984, recebemos Ikeda sensei no Brasil. Naquele momento, decidi ir ao seu encontro num curso de aprimoramento no Japão em julho do mesmo ano. Condições eu não tinha, mas me desafiei e em julho estava lá em solo japonês. Ao final do treinamento, recebemos de Ikeda sensei o direcionamento “Felicidade e Juramento”. Essas palavras são a diretriz da minha vida.
Hoje, sou casada e tenho duas filhas. Vencemos várias questões, principalmente relacionadas à minha saúde e à do meu esposo, sempre contando com o apoio dos membros e familiares.
Reprodução/Foto-RN176 Liga de monarca apresenta a primeira temporada
No início de 2024, renovei minha decisão de concretizar mais um shakubuku, pois completamos quarenta anos da visita do nosso mestre em terras brasileiras e quarenta anos da minha participação no curso de aprimoramento no Japão.
Antes da pandemia, Rodrigo estava participando das reuniões, porém perdemos contato. Assim que retornamos às atividades presenciais, ele voltou a participar e, em 31 de agosto deste ano, recebeu o Gohonzon, exatamente na mesma data que minha família também o recebeu.
Meu juramento é continuar divulgando o budismo para que mais pessoas possam se tornar felizes. Neste momento em que estou escrevendo este relato, mais uma amiga decidiu se converter e já está propagando o budismo para seus amigos.
Para mim, não há júbilo maior do que, tendo Ikeda sensei como meu mestre, continuar a expandir este maravilhoso budismo para todas as pessoas.
FONTE: JORNAL BRASIL SEIKYO