Líder do grupo Wagner morre em acidente de avião, diz agência russa

ROTANEWS176 23/08/2023 16h35

De acordo com a agência Tass, Yevgeny Prigozhin e mais nove pessoas estão entre os mortos após queda de jato da Embraer na Rússia.

 

O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, morreu após a queda de um avião na região de Tver, ao norte de Moscou, na Rússia. A informação é da agência Tass, que é ligada ao governo. O governador de uma cidade ucraniana anexada à Rússia teria confirmado a morte.

 

  • O que aconteceu? A aeronave fabricada pela Embraer fazia um voo de Moscou a São Petesburgo. Segundo a Tass, o voo contava com sete passageiros e três funcionários a bordo. O nome de Yevgeny Prigozhin estava na lista de passageiros. Não há relatos de sobreviventes.

Reprodução/Fofo-RN176 O chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, Foto: Reuters

  • Morte confirmada por governador: O governador da cidade ucraniana de Zaporizhzhia, hoje anexada pela Rússia, Vladimir Rogov, escreveu no Telegram confirmando a morte do líder da milícia russa. “Acabei de entrar em contato com importantes militantes do grupo Wagner, e confirmaram as mortes de Yevgeny Prigozhin e Dmitry Utkin”, escreveu. Dmitry Utkin é considerado o “braço direito” de Yevgeny Prigozhin. As informações são da agência Ansa.

 

  • Tentativa de golpe: Em junho deste ano, Prigozhin liderou uma tentativa de golpe para destituir o governo de Vladimir Putin. O grupo Wagner teria sido supostamente dissolvido depois. No entanto, especula-se que eles ainda seguiam ativos principalmente em países africanos.

 

  • O que é o grupo Wagner? O grupo paramilitar surgiu pela primeira vez durante a anexação da Crimeia pela Rússia, em 2014. As forças do grupo incluem combatentes veteranos dos regimentos de elite e forças especiais russas, além de mercenários.

 

  • “Empresa militar privada”: Em 2022, Ievgeni V. Prigozhin registrou o grupo como uma “empresa militar privada”. Acredita-se que o grupo foi fundamental para liderar os ataques à cidade de Bakhmut, no leste da Ucrânia, em junho de 2022.

FONTE: TERRA