Melodia que ecoa do coração

ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 21/11/2020 11:11

NOVOS MEMBROS

Na Nova Revolução Humana, o presidente Ikeda [Shin’ichi Yamamoto, no romance], descreve a viagem que fez à Índia, em fevereiro de 1992, junto com a esposa, Kaneko [Mineko, na obra] levando na bagagem uma caixinha de música que reproduzia as melodias Mãe e Canção da Revolução Humana, para oferecê-la à Sonia Gandhi, viúva do primeiro-ministro indiano Rajiv Gandhi, que falecera nove meses antes da visita do líder da SGI ao país.

Novo amanhecer

Há muitas histórias relacionadas com a canção Mãe, e ao presentear Sonia Gandhi com a caixa de música, Shin’ichi desejou confortar o coração daquela mulher que se manteve firme mesmo diante do trágico assassinato do marido. Ele disse:

Reprodução/Foto-RN176 Caixa de música com balarina de ilustração Editora Brasil Seikyo – BSGI

“— Mães são como o sol. Sua luz radiante é que faz dele o sol. (…) Logo após a morte de sua sogra [em outubro de 1984], seu marido levantou-se e convocou a nação inteira a trabalhar unida para construir a Índia do século 21. Espero que você e sua família continuem brilhando intensamente no século 21. A Canção da Revolução Humana expressa o espírito de viver com firme determinação, independentemente das provações com que possamos nos defrontar ao longo do caminho. Na vida, há tempestades ferozes e noites escuras. Se perseverarmos nas épocas difíceis, alcançaremos um novo amanhecer de imensa felicidade, cujo brilho suplantará nossos sofrimentos do passado, por mais profundos que possam ter sido. Transforme essas tragédias em algo de valor inestimável. Esse é o segredo para se vencer na vida e se tornar um campeão. Pense em como seu marido ficaria triste observando seu desespero, e em como ele ficaria feliz em vê-la levantar-se com um sorriso. Sua vitória e a de sua família também serão a vitória do seu marido”. (NRH, v. 24, p. 54)

Do presente para o futuro

Shin’ichi desejava que Sonia Gandhi permanecesse invencível e vivesse com força inabalável, pelo seu próprio bem, e também em benefício de sua família e do povo da Índia. Então, ele a incentivou:

“— Simplesmente continue se esforçando para seguir em frente. Sei que é difícil não olhar para trás e lamentar, e talvez isso seja inevitável. Grandiosos, contudo, são aqueles que prosseguem. O buda Shakyamuni nos ensinou a pôr em foco o presente e o futuro. Tudo começa a partir de agora. Mire o futuro, olhe sempre para o que se encontra adiante. Avançar leva à vitória, à glória e à felicidade. Aqueles que experimentaram o maior sofrimento também podem emitir o brilho máximo da felicidade. Quanto mais profunda a dor, mais resplandecente o alvorecer da imensa alegria”. (Ibidem, p. 55)

Sonia Gandhi mostrou bastante apreço pela caixa de música que ganhou de Shin’ichi, e quando eles se encontraram dois anos depois, em 1994, em Tóquio, ela contou que a caixinha se quebrou por ter sido acionada todos os dias.

“Shin’ichi imediatamente ofereceu-lhe outra para substituí-la, o que fez nascer um amável sorriso nos lábios dela. A canção Mãe havia conquistado o coração daquela mãe indiana e ela adorava a caixinha que tocava a música. Shin’ichi sentiu-se feliz e grato por esse fato.” (Ibidem)

Aprenda com a NRH:

Utilizamos trechos do capítulo “Ode às Mães”, do volume 24, da Nova Revolução Humana, publicado pela Editora Brasil Seikyo.