ARTE-CULTURA
ROTANEWS176 E POR JOVEM PAN 24/07/2019 09h49
Reprodução/Foto-RN176 A obra “Abaporu”, uma das mais famosas da artista, está exposta até domingo (28) no MASP – Divulgação/Masp
Com o maior público em 20 anos, o Museu de Arte de São Paulo ainda move multidões nos últimos dias da exposição das obras de Tarsila do Amaral.
Até o domingo passado (21), foram mais de 350 mil pessoas que viram pinturas como “A Cuca”, de 1924, “Urutu”, de 1928, “O Batizado de Macunaíma”, de 1956, além do famoso quadro de “Abaporu”, de 1928, que gerou filas dentro do museu.
Nesta terça-feira (23), milhares de pessoas aproveitaram o tradicional dia de entrada gratuita para acompanhar a exposição. A fila ocupou todo o vão do MASP e chegou a dobrar a esquina do quarteirão. De acordo com a organização, o tempo de espera chegou a seis horas.
O engenheiro mecânico Aurílio Lopes estava com a família na fila havia cinco horas. Para ele, a espera vale a pena:
“Tudo que envolve arte tem um preço, mas vale a pena. Acho que isso que faz a diferença. Temos que ter mais lugares como esse para divulgar mais e ter mais lugares com menos filas.”
Já a estudante de computação Beatriz Marcus, de 18 anos, visitou o museu com as amigas e sentiu falta da obra “Operários”, de 1933, que deixou o museu de forma antecipada para ser exposta no Palácio Boa Vista, em Campos do Jordão.
A exposição ‘Tarsila Popular’ está chegando à reta final, estando aberta ao público até o próximo domingo, dia 28 de julho.
*Com informações do repórter Matheus Meirelles