ROTANEWS176 E POR BRASIL SEIKYO 27/06/2020 10:15
EDITORIAL
Esta edição do BS marca a conclusão das comemorações do mês da Divisão Feminina (DF). Veja como foram as atividades alusivas dos 69 anos de fundação da divisão realizadas pelas integrantes da BSGI.
Em mensagem enviada por ocasião do aniversário de fundação da DF, Ikeda sensei enaltece o humanismo das mulheres Soka, reforçando que elas formam uma “bela rede de solidariedade”. Isso porque, em meio ao atual cenário de provações sem precedentes, trocam incentivos entre si com o espírito de “não deixar ninguém para trás”.
Como homenagem a essas brilhantes rainhas, vamos contar a história de uma mulher igualmente radiante, que graças ao apoio de outra companheira superou a si mesma e conquistou a vitória.
Helen Keller [que na data desta edição, 27 de junho, completaria 140 anos], escritora e ativista social, tinha pouco mais de 1 ano quando foi acometida de uma febre altíssima, que a deixou cega, surda e, consequentemente, não falava. Ela permaneceu na escuridão de sua condição limitante até os 7 anos, quando conheceu a professora Anne Sullivan.
Anne foi capaz de ensinar à pequena Helen a falar, quando tinha 10 anos, e então a ler e a escrever, por meio do tato. Com a ajuda de Anne, Helen entrou para a Faculdade Radcliffe, instituição feminina associada à Universidade Harvard.
Helen Keller foi reconhecida com inúmeras condecorações por seu empenho em ajudar outras pessoas surdas e aquelas que não falam com a intenção de que também tivessem uma vida feliz.
Certa vez, Ikeda sensei citou os desafios dessa primeira pessoa cega e surda a se formar em uma universidade:
Helen Keller (1880–1968) (…) escreveu estas palavras: “Nossos piores inimigos não são as circunstâncias beligerantes, mas sim o espírito hesitante”. Em outras palavras, a adversidade não é nossa maior inimiga; nossa situação, seja boa ou ruim, não controla nossa vida. Nós é que a controlamos. (…) Helen também disse: “Não é o ambiente que altera o ser humano, mas sim as forças que se encontram dentro dele”. Esse pensamento é muito semelhante à nossa filosofia da revolução humana. (Brasil Seikyo, ed. 1.725, 29 nov. 2003, p. A4)
Ótima leitura!