ROTANEWS176 11/06/2024 11:40
Os pesquisadores planejam criar um telescópio espacial de última geração como parte do projeto Observatório de Mundos Habitáveis.
Reprodução/Foto-RN176 Crédito da imagem ilustrativa: n3m3/Bing/Copilot
Faltam pelo menos 10 anos para a criação do chamado ‘Observatório dos Mundos Habitáveis’, mas a NASA não está parada e já começou a desenvolver a tecnologia básica necessária. Estamos falando de um telescópio espacial de última geração necessário para procurar mundos alienígenas semelhantes à Terra, relata o Science Alert.
Sabe-se que foram adjudicados contratos a três empresas para a investigação de óptica de próxima geração, projetos de missões e funções de telescópios. No total, o orçamento foi de US$ 17,5 milhões, e as obras devem começar até o final deste verão (inverno no hemisfério sul).
O Observatório de Mundos Habitáveis (de sigla em inglês, HWO) é uma missão para lançar um grande telescópio espacial cujo objetivo principal será obter imagens diretas de planetas semelhantes à Terra ao redor de estrelas como o nosso Sol. Espera-se que o telescópio também seja capaz de estudar a atmosfera dos planetas em busca de sinais químicos de vida.
No momento, a missão está nos estágios iniciais de planejamento, e grupos de trabalho estão apenas explorando metas científicas e maneiras de alcançá-las. Pesquisas anteriores com foco em exoplanetas existentes mostraram que potencialmente uma em cada cinco estrelas tem um planeta semelhante à Terra em órbita.
Toda a missão de buscar vida no Universo como um todo se baseia no fato de que essa vida será um pouco parecida com a nossa. No entanto, é provável que haja vida no Universo que é baseada em uma química completamente diferente. Ainda assim, se quisermos encontrar vida alienígena, devemos começar nossa busca com algo que possa ser semelhante ao nosso.
Como resultado, os cientistas da missão HWO se concentrarão na busca por produtos químicos como oxigênio e metano, bem como outros sinais que sugerem a presença de vida em outros planetas. Como resultado, no início de 2024, a NASA anunciou que estava procurando e estimulando projetos que lidam com as tecnologias necessárias.
Por exemplo, para dar vida ao ambicioso plano, será necessário um coronagrafo milhares de vezes mais capaz do que o que existe hoje. Além disso, deve-se tomar cuidado para bloquear a luz da estrela-mãe, e um sistema óptico deve ser desenvolvido que possa permanecer estacionário dentro da largura de um átomo.
Como resultado, a NASA selecionou três propostas e concedeu-lhes contratos de dois anos, com preço fixo, no valor de US$ 17,5 milhões. Esse número parece impressionante, mas, em comparação, foram necessários US$ 16 bilhões para desenvolver e lançar o Hubble.
FONTE: OVNI HOJE
