ROTANEWS176 01/06/2024 3:21
Jornal mais influente dos Estados Unidos afirmou que o norte-americano deve permitir que outro democrata enfrente Donald Trump em novembro.
Reprodução/Foto-RN176 O presidente dos EUA, Joe Biden, candidato democrata à Casa Branca nas eleições de 2024, em Washington, EUA, em 11 de junho de 2024
O conselho editorial do New York Times, jornal mais influente dos Estados Unidos, pediu nesta sexta-feira (28) ao presidente Joe Biden que desista de sua campanha pela reeleição e permita que outro democrata enfrente Donald Trump em novembro.
Em editorial publicado após o primeiro debate eleitoral, ocorrido na quinta (27) e considerado catastrófico para Biden, o jornal descreveu o presidente, 81, como “a sombra de um líder”, que “fracassou em seu próprio teste”.
Além dele, outros jornais norte-americanos, como “The Wall Street Journal” e “Financial Times” e a revista “The Economist” também pediram o mesmo em editoriais publicados nessa sexta.
As publicações mostram preocupação com um possível novo mandato de Donald Trump caso Biden perca a disputa eleitoral, dizendo que Biden não seria capaz de derrotar o republicano nas urnas.
Biden titubeou, deixou frases incompletas e mostrou um olhar perdido durante os 90 minutos dolorosos do debate na TV, acompanhado por milhões de telespectadores.
Reprodução/Foto-RN176 Jorna publicou que “para servir este país, presidente Biden precisa deixar a corrida” – Reprodução / The New York Times
“O Sr. Biden tem sido um presidente admirável. Sob a sua liderança, a nação prosperou e começou a enfrentar uma série de desafios de longo prazo, e as feridas abertas pelo Sr. Trump começaram a cicatrizar. Mas o maior serviço público que o Sr. Biden pode prestar agora é anunciar que não continuará concorrendo à reeleição”, publicou o conselho editorial.
Membros do Partido Democrata também questionaram a capacidade de Biden de assumir um novo mandato. Mas o presidente americano garantiu hoje que pode “fazer o trabalho”, e recebeu o apoio de seus antecessores democratas Barack Obama e Bill Clinton.
O próprio Trump disse em comício na Virgínia que não acredita que o adversário vá jogar a toalha, “porque se sai melhor nas pesquisas do que qualquer um dos democratas” cotados para substituí-lo.
FONTE: AFP