NOVO MASSACRE MATA MAIS DE 200 BALEIAS E GOLFINHOS NAS ILHAS FAROE

ROTANEWS176 E POR HARD CORE 29/05/2019 11:05

CULTURA

ONG estima que mais de 200 baleias e golfinhos foram mortos no “tradicional” massacre nas Ilhas Faroe. Em 2019, a matança começou nesta quarta (29)

Reprodução/Foto-RN176 O mar se transformou em mar de sangue

Moradores das Ilhas Faroe voltaram a realizar nesta quarta-feira (29) um ritual de massacre sobre baleias e golfinhos de diversas espécies. Chamada de grindadráp — moeção, numa tradução literal — a prática já foi condenada por diversas cortes europeias e mundiais e é constantemente denunciada por entidades ambientalistas, que alertam para sua crueldade. A população da ilha alega tratar-se de uma tradição cultural do lugar.

VEJA TAMBÉM:
-TUBARÃO ATACA E MATA BANHISTA NO HAVAÍ
-CIENTISTAS CRIAM MICRÓBIO “TRANSGÊNICO” QUE PODE ACABAR COM O PLÁSTICO DOS MARES

O ritual acontece todos os verões. Grupos de pescadores saem de barco até encontrar grupos de animais nas proximidades da ilha. Eles vão cercando os animais e os encurralando em direção ao uma baía, onde centenas de pessoas — crianças inclusive — esperam armados de lanças e facões. Quando os animais encalham na baía, o massacre começa.

Reprodução/Foto-RN176 Os pescadores empura baleias e golfinhos para beira da praia para a matança

A organização Blue Planet Society esteve presente para denunciar o ato mais uma vez. Segundo os ambientalistas, foram mortos entre 150 e 200 baleias piloto e entre 20 e 40 golfinhos de-laterais-brancas.

Reports coming in of estimated 150 pilot whales and possibly 40 white-sided dolphins killed in Faroe Islands hunt. Updates to follow. #StopTheHunt

150-200 pilot whales and 20-40 white-sided dolphins brutally and cruelly slaughtered in the Faroe Islands today.

Approx 500 cetaceans have now been killed “for food” in these islands since the beginning of 2019.

Reprodução/Foto-RN176 O massacre propriamente feito

As Ilhas Faroe são um arquipélago no Atlântico Norte e pertencem oficialmente à Dinamarca. Assim, normais e regulamentações europeias deveriam aplicar-se a isso, segundo ONGs como a BPS e a Sea Shepherd. Entretanto, autoridades locais negam-se a coibir o massacre, afirmando que é ele quem garante a independência e autossustentabilidade das ilhas.