ROTANEWS176 08/06/2024 08:55 ESPECIAL DIRETO DA REDAÇÃO DO JBS
Reprodução/Foto-RN176 Banner em forma e desenho de ilustração da matéria – BS
A Convenção Juventude Soka Esperança do Mundo celebrou, no último dia 26 de maio, no Ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, SP, os quarenta anos da terceira visita de Ikeda sensei ao Brasil. Representantes dos jovens do país inteiro, e aqueles conectados via internet, fizeram do ginásio um só local. Lá, renovaram o juramento e partiram para uma vigorosa fase de conquistas, tanto individual quanto organizacional.
Acompanhe, nesta edição, depoimento de jovens que atuaram nos bastidores da convenção e, com esforço, venceram questões pessoais, baseados nos incentivos que o presidente Ikeda lhes direciona:
Neste mundo repleto de maldades em que vivemos, cabe aos jovens coroarem a história com vitórias alicerçadas na inabalável união e justiça. Agora é o momento de forjar os jovens. É o momento de criar os jovens e de torná-los excelentes líderes! Para isso, é preciso treiná-los a enfrentar as dificuldades e ensinar a conduta correta como jovens líderes.1
Nota: 1. Brasil Seikyo, ed. 1.770, 6 nov. 2004, p. A2.
Manter a saúde
Reprodução/Foto-RN176 João Paulo, à frente, com os membros de sua localidade – Foto: Colaboração local
João Paulo de Jesus Neto, responsável pela DMJ do Distrito Metropolitano, RM Ermelino
Meu despertar para a atuação dos cem jovens por distrito foi em uma atividade do grupo Ohrinkai (grupo de bastidor da Divisão Masculina de Jovens), realizada em 20 de janeiro deste ano. Com o sentimento renovado, quando cheguei a casa, consultei pela primeira vez o site da Juventude Soka para verificar quantos éramos. Ao ver o número, pensei que não seria fácil, mas sem dúvida venceríamos. Reuni-me com os demais líderes do distrito, que entenderam a importância desse movimento, e juntos traçamos estratégias para concretizar o objetivo. Com o apoio de toda a organização, nós o conquistamos em 15 de março.
Então, começou a minha luta para participar da Convenção da Juventude Soka. Vinha monitorando dois nódulos na tireoide havia alguns anos. Em 2023, devido ao crescimento deles e diante da incerteza de que poderia ser câncer, em dezembro o médico decidiu fazer a operação para retirada total da tireoide. Eu aguardava a cirurgia, mas, como estava demorando, pensei que só seria realizada após a convenção. Para minha surpresa, recebi a notícia no dia 11 de abril que a cirurgia estava marcada para o dia 14. Foi um sucesso, porém tive algumas reações e precisei voltar ao hospital, sempre recitando daimoku para que tudo ocorresse da melhor forma. Como não existe oração sem resposta, obtive o laudo médico de que eu estava muito bem, sem nenhuma complicação. Vitória!
Atuei vitorioso na convenção junto com todos os membros do staff e com outros grupos horizontais. Minha eterna gratidão!
Vencer no shakubuku
Reprodução/Foto-RN176 Jeferson com sua esposa, Thais – Foto: Colaboração local
Jeferson Francisco, responsável pela DMJ do Distrito Novo Horizonte, RM Arujá
Começo meu relato dizendo que minha luta para a convenção iniciou quando meus companheiros e eu nos desafiamos a concretizar os cem jovens por distrito, e fomos vitoriosos no final de fevereiro. Logo após, em março, fui fazer uma visita para minha mãe e ela disse que não estava enxergando bem do olho direito. Então, marcamos uma consulta com um oftalmologista. Minha mãe achava que estivesse relacionado ao estresse ou ao glaucoma que ela tinha. No entanto, descobrimos que se tratava de uma inflamação no olho, sendo necessário um tratamento de 42 dias para a completa recuperação.
Nos meses de março e abril, acompanhei minha mãe nas consultas médicas semanais para verificar a melhora dos olhos dela. Porém, os médicos presumiram que poderia ser tuberculose ocular, já que não estava melhorando naturalmente. Assustado, fiz mais daimoku ainda para que não fosse esse o caso, pois o tratamento duraria de seis meses a um ano. Mas tudo correu bem e, no começo de maio, os médicos disseram que não era tuberculose e suspenderam os medicamentos. Mais uma vitória! Mesmo não sendo budista, minha mãe sempre respeitou muito a minha prática.
Em maio, enfrentei vários desafios. Enquanto levava minha mãe ao médico, na volta meu carro quebrou no caminho, acarretando um custo financeiro que eu não esperava. Esses problemas com o carro causaram um aperto em nossa situação financeira. No encerramento do ensaio do dia 19, recebemos uma orientação do responsável pelo grupo para desafiar uma hora de daimoku por dia para que corresse bem no fim de semana da convenção. Decidi então fazer cinco horas de daimoku para total sucesso do evento. Sabia que não seria fácil, mas estava determinado a não ser derrotado. Nesse meio-tempo, uma shakubuku decidiu receber o Gohonzon em 26 de maio, antes da transmissão da convenção. Esta foi mais uma vitória!
Criar a harmonia familiar
Reprodução/Foto-RN176 Mariana com o irmão Gustavo – Foto: Colaboração local
Mariana Oliveira, responsável pela DFJ da RM Pirituba
Meu relato começa na Convenção do 3 de Maio, em 2009, na qual tive oportunidade de participar representando a banda, Asas da Paz Kotekitai do Brasil, e meu irmão, o Taiyo Ongakutai. Naquela época, vivíamos uma situação financeira complicada e o cenário era de grande desarmonia familiar. Nosso ambiente doméstico era bastante instável. Meu pai, em função da dependência química, frequentemente desaparecia por dias. Quando ele estava em casa, as brigas eram constantes e, por diversas vezes, presenciávamos agressões físicas. Dessa maneira, ao chegar a casa, meu irmão e eu nunca sabíamos o que esperar após os ensaios: se nosso pai estaria em casa ou se teria sumido novamente, além da angústia para saber se minha mãe estaria bem e em segurança sozinha com ele.
Passada a convenção, a situação se agravou a ponto de não ser mais seguro morarmos com meu pai. Por essa razão, aproveitamos uma de suas ausências e fugimos para a casa da minha tia, levando apenas a roupa do corpo e o Gohonzon. Já naquela época, determinei que conquistaria a minha independência financeira para cuidar da minha família e proporcionar uma vida confortável para minha mãe. Com isso em mente, concluí a faculdade, cursei MBA, fiz diversos cursos e obtive algumas certificações. Eu também me dediquei a aprender uma segunda língua e fui me desenvolvendo nas empresas por onde passei.
Sempre mantive em mente as orientações de Ikeda sensei que nos direciona a ser uma pessoa de confiança no trabalho. Assim, fui conquistando meu espaço, chegando a posições de liderança e tendo a oportunidade de fazer viagens internacionais para representar as empresas em reuniões e eventos. Com minha mãe e meu irmão, construímos um lar harmonioso. Há cerca de um ano também, juntei as escovas de dente com meu namorido e construímos um lar em harmonia. Ele é meu maior incentivador e meu bastidor, constantemente cuidando de tudo em casa quando preciso me ausentar por conta das atividades, dos seiri [recepção e proteção dos membros da organização] ou do trabalho.
Durante o mês de maio, em meio aos preparativos para a convenção e ao empenho tanto pelo grupo cerejeira quanto pela base, mais uma vez, venci no aspecto profissional. Recebi um convite para ingressar em uma grande empresa, na qual sempre desejei trabalhar. Foi literalmente um convite, sem passar pelo processo seletivo e para um cargo gerencial com ótimo salário! Comecei nessa empresa no dia 3 de junho.
Hoje, comprovo com a minha vida que ações invisíveis geram recompensas visíveis. Desde que saímos de casa lá em 2009, tenho pouquíssimo contato com meu pai. Ele não é praticante e segue como um adicto em recuperação. Constituiu outra família e atualmente mora no Rio Grande do Sul. Mas, para minha surpresa, recentemente, recebi a seguinte mensagem dele:
Boa noite, Mariana! Acabei de assistir ao evento da BSGI no Ibirapuera e foi muito lindo. Não consegui assistir ao vivo porque tinha compromisso, mas acabei de assistir agora e quero dizer que estou muito orgulhoso de você e do Gustavo, das pessoas do bem que se tornaram. Vocês estão sempre nas minhas orações e no meu coração. Tenho muita saudade dos dois. Beijos! Eu os amo muito.
O dia 26 de maio de 2024 se tornou um dos tesouros do meu coração! Gostaria também de deixar registrado novamente minha mais profunda gratidão a Ikeda sensei, pois, com sua determinação de fazer feliz cada pessoa, minha família e eu vencemos e continuaremos a vencer! Obrigada!
Compartilhar esperança
Reprodução/Foto-RN176 Cerimônia de conversão e concessão realizada no Distrito Guilhermina – Foto: Colaboração local
No início do ano, junto com os líderes de bloco acima, nós, do Distrito Guilhermina, renovamos nossos objetivos. Um deles foi a realização de shakubuku.
Com essa decisão, o Cássio, nosso convidado, já estava envolvido em algumas atividades do bloco e das reuniões de palestra, enquanto a Ana, que era mais nova, participava apenas de uma palestra e do daimoku de cinco horas do Distrito Guilhermina.
Fizemos três encontros na casa dos conselheiros da Comunidade Guilhermina para esclarecer as dúvidas deles. E, justamente no dia 2 de maio, eles decidiram se converter ao budismo. Foi um “Hai!” forte de decisão. Então, no dia 26, fizemos uma cerimônia de concessão pouco antes do início da Convenção da Juventude Soka no Ibirapuera. Foi um momento mágico!
Aprender com o exemplo
Reprodução/Foto-RN176 Lauren, ao centro, de vermelho, com suas amigas – Foto: Colaboração local
Meu nome é Lauren e tenho 10 anos. Nasci em uma família budista. Sempre vi meus pais praticando e os acompanhava nas reuniões, mas ainda não fazia gongyo e daimoku. Há quase um ano, com o incentivo dos meus pais e das líderes da Divisão Feminina de Jovens, comecei a participar das atividades da Asas da Paz Kotekitai e passei a entender melhor o budismo e a importância da prática da fé. Então, iniciei o desafio de aprender gongyo e recitar daimoku em casa junto com meus pais. Gosto muito de participar dos encontros do meu grupo e da comunidade. Com certeza, foi por meio da Kotekitai e da dedicação às meninas do grupo que comecei a me desenvolver na prática e nas atividades da organização. Também gosto muito das atividades da Divisão dos Estudantes. Tinha muita vergonha quando me convidavam para fazer alguma coisa nas reuniões e a cada dia estou perdendo um pouco da timidez. Aprendi com esse grupo a gostar ainda mais de música e a importância de praticar o budismo e ser discípula de Ikeda sensei, nosso mestre da vida. Desejaria ter participado desse festival, mas, como ainda não tenho idade para ir até lá, meu coração foi junto com eles [os jovens], porque me senti feliz só de me despedir deles no embarque. Determinei que, nas próximas oportunidades, estarei presente com certeza.
Quero agradecer o carinho que recebo sempre de todos, pois me sinto acolhida e à vontade para dizer como é legal participar de um grupo horizontal na BSGI.
Fotos: Colaboração local
FONTE: BRASIL SEIKYO