ROTANEWS176 E POR OVNIHOJE 03/05/2022 13:38
Há uma crença entre um grupo crescente de pessoas que sugere que a Terra é plana. Um estudo do Observatório Lamont-Doherty, da Universidade de Columbia, explicou o que aconteceria se o planeta realmente fosse plana.
Reprodução/Foto-RN176 De acordo com esta falácia, é isto que o Sol e a Lua estão fazendo.
James Davis, geofísico de Lamont-Doherty, afirmou que, em primeiro lugar, um planeta achatado não poderia ter gravidade.
Este é um grande problema, já que a gravidade explica muitas observações terrestres e cósmicas. Esta é a mesma força que faz a Lua orbitar a Terra e todos os planetas orbitarem o Sol.
Os que acreditam na teoria presumem que a gravidade age diretamente, mas não há evidências que sugiram que ela funcione dessa maneira. O que se sabe sobre a gravidade sugere que ela puxaria o centro do disco que forma a suposta planta Terra.
Isso significa que ele só puxaria para baixo em um ponto no centro do disco. À medida que você se afasta cada vez mais do centro, a gravidade puxa mais e mais horizontalmente.
Isso geraria anomalias, como sugar toda a água para o centro do mundo. Árvores e plantas cresceriam na diagonal, pois se desenvolveriam na direção oposta da gravidade.
Outro problema seria o próprio Sol. No modelo científico do sistema solar, a Terra gira em torno dele porque é mais massivo e, portanto, tem mais gravidade. Mas a Terra não cai no Sol porque viaja em órbita.
Simplificando, a gravidade do Sol não age sozinha. O planeta também viaja em uma direção perpendicular à atração gravitacional da estrela; se fosse possível desligar essa gravidade, a Terra sairia diretamente do sistema solar.
A modelagem da Terra plana sugere que ela está no centro do Universo, mas não sugere que o Sol orbite o planeta. Mas o Sol gira na parte superior do mundo como um carrossel, emitindo luz e calor para baixo, como uma lâmpada de mesa.
Por sua vez, o mundo plano não permitiria a existência de satélites artificiais, pois eles não podem orbitar em torno de algo plano. Atualmente, a vida na Terra depende de uma série de satélites em funcionamento.
O GPS não funcionaria na Terra plana, já que o Sol e a Lua giram em torno de um lado de uma Terra plana. É provável que haveria uma procissão de dias e noites.
Isso tornaria as estações, os eclipses e muitos outros fenômenos impossíveis. O Sol também deveria ser menor que a Terra, para não queimar ou colidir consigo mesmo ou com a Lua.
Outra coisa que seria impossível é que a Terra tem um núcleo que gera um campo magnético. Talvez uma folha de metal líquido pudesse substituí-lo.
Mas isso não giraria de uma maneira que formaria um campo magnético e, sem um, partículas carregadas do Sol queimariam o planeta. Elas removeriam a atmosfera, assim como ocorreu em Marte depois que perdeu seu campo magnético. E o oxigênio escaparia para o espaço.
O movimento e a sismicidade das placas tectônicas também dependem de uma Terra circular. Somente em uma esfera todas as placas se encaixam coerentemente. Seus movimentos de um lado da Terra afetam os movimentos do outro.
Áreas do planeta que criam crosta, como a Dorsal Meso-Atlântica, são compensadas por lugares que consomem crosta. Tal como acontece com as zonas de subducção, que não podem ser explicadas em uma Terra plana.
Também teriam que explicar o que acontece com a borda do mundo. Pode-se ‘cair’, mas isso colocaria em risco o muro proposto que impediria que as pessoas caíssem.
Uma das estranhezas mais marcantes é o mapa proposto de uma Terra plana, que é totalmente diferente. Coloca o Ártico no centro, enquanto a Antártica forma uma ‘parede’ nas bordas.
Em tal mundo, viajar seria muito diferente. Voar da Austrália para certas áreas da Antártica levaria uma eternidade; você teria que viajar pelo Ártico e pelas duas Américas para chegar lá. Além disso, viajar pela Antártica seria impossível.
Trata-se de uma teoria infundada. Ainda assim, muitas pessoas ao redor do mundo continuam acreditando nela e continuam procurando por evidências confirmatórias.