ROTANEWS176 E POR IG-MANUAL DO VIAJANTE 24/10/2019 11:00 Por Flavia Matos
As companhias aéreas de baixo custo chegaram ao Brasil com boas opções de economia, mas nem tudo é como você imagina
O mercado das companhias aéreas de baixo custo chegou de vez ao Brasil. Em apenas doze meses, quatro low costs aterrissaram no território nacional: a chilena Sky, a argentina Flybondi, a norueguesa Norwegian e a chilena JetSMART.
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Reprodução/Foto-RN176 Empresas low cost chegaram com tudo no Brasil
Mas você sabe o que é uma low cost ? Segundo um estudo da plataforma Viajala com 32 milhões de usuários, 50,2% dos brasileiros nunca ouviram falar de low cost e 20,7% já ouviram falar, mas não entendem o termo. Então como aproveitar um serviço se o viajante nem o conhece?
Por esse motivo, o iG Turismo separou alguns conceitos básicos que é preciso ter em mente antes de experimentar os serviços da low cost:
Menos conforto e mais praticidade
Dá para imaginar que serviços com preços reduzidos tenham menos a oferecer do que os tradicionais. A ideia central das low costs é incluir apenas o transporte na passagem e não os serviços de bordo como bagagem, fones de ouvido ou lanches no avião. Além disso, as aeronaves costumam ser compactas e percorrem trechos menores.
Isso, no entanto, não quer dizer que a experiência é ruim, somente mais econômica. De acordo com o Barômetro do Viajala, os entrevistados que já utilizaram as empresas low cost indicaram as seguintes vantagens desse tipo de locomoção:
- Pontualidade;
- Opção para custas distâncias;
- Praticidade;
- Preços mais baixos.
Entretanto, quem opta por uma companhia low cost deve estar preparado para encarar alguns aspectos:
- Existe apenas uma classe (sem classe econômica, executiva ou primeira-classe);
- As companhias trabalham com apenas um tipo de aeronave;
- Não existem lugares marcados (tática para embarcar rápido);
- A preferência é por usar aeroportos regionais e menos congestionados.
Reprodução/Foto-RN176 Companhia aérea low cost tem aeronaves mais compactas e sem regalias
Ivan Sakr, representante da Sky Airlines no Brasil, define as low cost com três palavras. “Praticidade, preço e agilidade”. Mas se você quiser mais conforto ou benefícios, pode pagar por isso. Na empresa chilena, por exemplo, os passageiros tem uma espécie de “cardápio” para escolher os tipos de tarifas: zero, plus e full.
Na tarifa Zero o passageiro pode levar apenas uma bolsa de mão, já na Plus está inclusa uma bolsa de mão, uma bagagem de mão, uma bagagem de 23 kg no porão do avião e a seleção de assentos. Na tarifa Full o viajante tem todas as vantagens anteriores e ainda fará um check-in preferencial e terá a possibilidade de alteração de nome, data ou destino. Outros serviços como transporte de pet são cobradas à parte.
Economia
Como o próprio nome diz, as empresas low cost são mais econômicas, praticando preços bem abaixo das tradicionais. A viagem pode não contar, em linhas gerais, com lanches a bordo e outros benefícios, mas provavelmente sairá mais em conta.
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A Sky Airlines, que foi uma das primeiras a chegar ao País, voa para cidades como Santiago, Buenos Aires e Lima e também faz trechos menos conhecidos como Temuco, Antofagasta e Mendoza . Para a capital do Chile, a viagem, saindo de São Paulo, custa R$ 490 + as taxas fiscais. O mesmo trecho feito por companhias tradicionais como Gol e Latam não sai menos do que R$ 1.000.