ROTANEWS176 E POR JORNAL BRASIL SEIKYO 10/03/2023 14:35 MATÉRIA DO GRUPO CORAÇÃO DO REI LEÃO Grupo Coração do Rei Leão
Neste ano, o tema da SGI é “Ano dos Jovens e do Triunfo”. Isso nos remete ao papel fundamental dos jovens como sucessores do movimento pelo kosen-rufu.
Reprodução/Foto-RN176 Foto de ilustração da matéria – Foto: GETTY IMAGES
A infância e a adolescência são fases de suma importância na formação do adulto. Cabe a nós, pais e responsáveis pelo GCRL, acompanhar e incentivar o desenvolvimento deste jovem. Ikeda sensei orienta:
Precisamos ensinar a nossos filhos o espírito de acalentar e proteger a SGI. Espero que os pais criem os filhos de forma que eles realmente amem a SGI. Se os filhos tiverem esse espírito, com certeza serão pessoas excelentes.1
Em outro incentivo, presidente Ikeda direciona incentivos aos pais:
No entanto, a questão principal é que tudo é enfim decidido pela fé dos pais. Em particular — e digo isso com base na experiência de centenas de milhares de pessoas — a fé da mãe é crucial. É isso o que significa “consistência do início ao fim”. “Início” significa a fé dos pais, e “fim”, a fé dos filhos. Essencialmente, não há separação entre as duas. Cabe a nós próprios demonstrarmos o espírito de estimar o Gohonzon e a Soka Gakkai. Enquanto tivermos esse espírito, tudo dará certo até o final. Se os pais praticarem com alegria, e em consequência disso receberem benefícios à medida que avançam, os filhos compreenderão naturalmente. Independentemente do quanto estimarmos, mimarmos e idolatrarmos nossos filhos, será tudo em vão se não conseguirmos ensinar-lhes esse espírito. Os seres humanos decentes não são criados com mimos.2
Queridos integrantes do Grupo Coração do Rei Leão, junto com a liderança jovem da Divisão dos Estudantes, vamos apoiar os pais dos estudantes “estimados sucessores” para que atuem com alegria e orgulho pela própria felicidade e de todas as pessoas por meio da expansão do humanismo Ikeda.
Forte abraço!
Matéria elaborada pelo Grupo Coração do Rei Leão da CRE Sul
Relato familiar
Tive um casal de filhos. Desde pequenos, sempre os carreguei comigo nas minhas atividades. Quando atingiram a idade de 6 anos, eu os levei às reuniões dos estudantes e às palestras, os coloquei em um grupo horizontal e sempre dialogava com eles sobre a importância dessas ações.
Penso que, na infância, os filhos dependem fisicamente dos pais para comer, se vestir, enfim, para quase tudo. Da mesma forma, na Gakkai, nessa fase, depende mais dos pais se eles devem participar ou não das atividades. Eles manifestam o desejo de ir ou não de acordo com sua vontade física de estar bem ou de receber algum agrado. Não têm ainda o discernimento se será benéfico ou não para o seu futuro. Fazia um bento (lanche) bem gostoso, elogiava o fato de eles participarem e contava histórias de como as reuniões eram interessantes e alegres. E assim meus filhos ingressaram nas bandas musicais da organização.
Reprodução/Foto-RN176 Marcia, primeira à dir., com seus familiares: o esposo Gilson, ao lado dela, e os filhos Livia e André – Foto Arquivo pessoal
Na adolescência, foi um pouco mais difícil. Meu filho, por exemplo, tinha mais dificuldades de acordar. Recordo-me de, que nesses momentos, ponderava em não ter uma ação radical e punha em prática os incentivos de Ikeda sensei. Com muita paciência, falava sobre cumprir as responsabilidades. Nós dois aprendemos.
Houve a necessidade de muito diálogo. Contava os relatos dos jovens que venciam a preguiça, a rotina. Nunca meu marido e eu reclamávamos ou comentávamos sobre nossas dificuldades na prática. Pedia aos líderes para sempre colocá-los na programação das palestras e ensaiávamos juntos.
Hoje, minha filha tem 31 anos. Está noiva e seu noivo se converteu ao budismo. Ela atua como vice-responsável pela banda Asas da Paz Kotekitai do Brasil (APKB) da CRE Sul e como responsável pela Divisão dos Estudantes da Subcoordenadoria.
Meu filho tem 29 anos. Ele mora na cidade de Auckland, na Nova Zelândia, e atua como responsável pela Divisão dos Estudantes (DE) e pela banda da localidade.
Marcia Matsunaga Moriyama, vice-responsável pela Divisão Feminina de Subcoordenadoria
Notas:
- Brasil Seikyo, ed. 1.569, 26 ago. 2000, p. A3.
- Ibidem.
Fotos: GETTY IMAGES / Arquivo pessoal