ROTANEWS176 14/08/2024 17:04
Deputados e senadores da oposição informaram que vão coletar assinaturas para protocolar pedido contra ministro do STF até 7 de setembro.
Reprodução/Foto-RN176 Girão afirmou que grupo vai abrir uma página na internet para reunir assinaturas e que pedido deve ser protocolado em 9 de setembro – (crédito: Marcos Oliveira/Agência Senado)
O senador Eduardo Girão (Novo-CE) anunciou nesta quarta-feira (14/8) que os parlamentares bolsonaristas começaram uma campanha de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo o parlamentar, há muitos motivos para a deposição do magistrado, entre eles o de “defender verdadeiramente a democracia do Brasil”.
“Me reuni com senadores e deputados para apresentarmos juntos o pedido coletivo de impeachment que transcende. Quero deixar muito claro, aqui, que essa questão não é de direita, de esquerda, contra o governo e a favor do governo, é muito mais que isso. Esse momento em que a gente está vivendo não é questão de ser de oposição, é questão de defender verdadeiramente a democracia do Brasil, de respeitar a lei do Brasil”, pontuou o senador.
Girão afirmou ainda que o grupo vai coletar assinaturas de parlamentares e de cidadãos, por meio de página na internet, até 7 de setembro. O objetivo é protocolar o pedido até dia 9 do mês que vem.
Leia o motivo do pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes do STF:
RN176; – Mensagens apontam que Moraes usou TSE para investigar bolsonaristas, diz jornal
“Vamos manter o rito combinado ontem (13) pela manhã com os deputados e senadores, no aspecto de iniciar essa campanha hoje com os brasileiros. Vamos fechar no dia 7 de setembro a coleta de assinaturas, o apoiamento dos brasileiros. Para que, no dia 9 de setembro, se Deus quiser, nós apresentemos aqui na presidência do Senado esse pedido, que pode ser talvez o maior pedido de impeachment que a gente já teve na história do Brasil nesses 200 anos do Senado Federal”, afirmou.
O senador declarou ainda existir uma grande crise moral no país.
“O que a gente vive no momento, não é uma crise econômica, não é uma crise política. É uma crise moral. A mãe de todas as crises que nós estamos vivendo na nossa nação. Então, a partir dessa premissa, nós tivemos um hiato de cerca de um ano e meio sem pedidos de impeachment aqui na casa revisora da República”, declarou.
FONTE: CORREIO BRAZILIENSE