Pelo futuro do planeta

ROTANEWS176 E POR  JORNAL BRASIL SEIKYO 07/10/2022 10:47                                                                      NOTÍCIA DA REDAÇÃO

Instituto Soka Amazônia e os bons resultados das parcerias sociais

 

Reprodução/Foto-RN176 Registro do deslocamento da equipe do Instituto para plantio de mudas em comunidades ribeirinhas – Foto: Colaboração local

O cenário encanta: a maior floresta tropical do mundo. Edificado em terras antes degradadas, o Instituto Soka Amazônia foi idealizado por Ikeda sensei, há trinta anos, constituindo-se hoje no celeiro de projetos de educação e conservação ambiental e pesquisa.

Em 1980, época em que foi adquirida uma área de 52 hectares, a natureza sofria os efeitos de processos produtivos no local. Passados quinze anos, num sério trabalho de plantar mudas de espécies em extinção, uma a uma, pesquisando e envolvendo as comunidades locais, vem o reconhecimento: a conquista do status de Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN), que leva o nome de seu fundador, Daisaku Ikeda, presidente da Soka Gakkai Internacional (SGI).

Quem vai hoje ao instituto, às margens do Encontro das Águas dos rios Negro e Solimões, em Manaus, AM, depara-se com a natureza em exuberância, resultado que se reveste de orgulho para os membros da BSGI em fazer parte dessa história.

Reprodução/Foto-RN176 Registro da equipe do Instituto para plantio de mudas em comunidades ribeirinhas – Foto: Colaboração local

É nesse local que a união de forças vem dando demonstração de que a educação ambiental é muito mais do que plantar mudas. Ela envolve sinergia de propósitos, e o fio condutor é a ação do instituto para unir as forças vivas da sociedade, e manter de pé a floresta, a casa da vida. Brasil Seikyo traz alguns destaques.
Cultivar o futuro

“Plantar uma árvore é plantar vida. Nutrir uma árvore é como nutrir esperança. Proteger uma árvore é proteger a paz.”1 As palavras são de Ikeda sensei e ganham eco nas ações do Instituto Soka Amazônia que avançam.

São projetos que unem instituições públicas, do terceiro setor, e empresas. Entre estas últimas, algumas chegam com a ideia de plantar árvores para a recuperação de áreas e de reduzir os impactos ambientais em seus processos produtivos; e outras são atraídas pelos eventos promovidos pelo instituto.

O ato do plantio ultrapassa as expectativas dos participantes — estudantes, colaboradores de empresas ou moradores da vizinhança. “A natureza oferece uma experiência única. Não há quem não se impacte”, reforça o coordenador de educação ambiental, Jean Dinelly Leão.

As empresas são convidadas a conhecer os projetos do instituto e a pôr a mão na terra. “Elas chegam com uma expectativa e saem com outra”, conta-nos Jean. Os plantios de mudas ocorrem na área metropolitana da cidade de Manaus. Escolas, fábricas, sedes de empresas parceiras e em comunidades indígenas e ribeirinhas. Fora os realizados na RPPN. Cada iniciativa vem com muita história para contar. “Um bom projeto é quando gera valor para todos os indivíduos, e todos os que participam enxergam esse propósito”, reforça.

O Instituto Soka Amazônia é signatário do Pacto Global da ONU e caminha firme a fim de prestar efetiva contribuição para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial o 17, que trata justamente da força das parcerias na implementação das metas.

Os jovens e a Amazônia

Ao participarem das “aulas naturais” no Instituto Soka Amazônia, é grande a surpresa de muitos jovens ao conhecerem de perto a rica biodiversidade da região. Essa cena integra as últimas apresentações do Globo Repórter, programa de reportagem veiculado no início de setembro para os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Rondônia e Roraima, celebrando os cinquenta anos da Fundação Rede Amazônica. Com o tema “Refloresta”, traz à luz, em meio ao desenvolvimento da história da instituição, as iniciativas brasileiras em prol da educação ambiental. O Instituto Soka Amazônia está entre elas. Empoderar as pessoas pela informação, acesso a experiências e boa comunicação estão no alvo das atenções.
Exposição Sementes

Após três anos de hiato devido à pandemia da Covid-19, o festival Jungle Matsuri voltou a ser realizado na capital amazonense. Esse evento de cultura japonesa foi promovido de 22 a 24 de setembro último, com acesso gratuito.

Reprodução/Foto-RN176 Participação no festival Jungle Matsuri, em setembro último – Foto: Colaboração local

Como um dos patrocinadores, o Instituto Soka Amazônia levou para o evento parte da exposição Sementes da Esperança e Ação, conjunto de painéis que se propõem a servir de inspiração para ações sustentáveis de pessoas comuns. O estande atraiu a atenção também para as mudas expostas, muitas delas raras. E não estavam à venda. A contrapartida foi para que os visitantes conhecessem o trabalho do instituto e se tornassem parceiros. A adesão foi expressiva. Levar a muda para casa selou o compromisso de preservação.

Quer fazer parte?

“É maravilhoso ver esse poder mágico do instituto de unir as pessoas. E tudo pelo ideal de Ikeda sensei, que, mesmo sem nunca ter vindo à Amazônia, possibilita essa educação ambiental humanística, de ações que dignificam a vida”. A manifestação é de Luciano Gonçalves, novo diretor-presidente do Instituto Soka Amazônia, tendo na vice-presidência Milton Fujiyoshi.

Todos podem participar. Conheça e acompanhe as novidades pelo site https://institutosoka-amazonia.org.br/ e aqui no Brasil Seikyo. A próxima agenda é a Feira do Livro, ocasião em que a montagem da expo Sementes será apresentada.Lançamento será dia 11 de outubro (terça-feira), às 16h. Local: Centro de Convenções Vasco Vasques (Avenida Constantino Nery, 5.001, bairro Flores, Manaus). Fica aberta para visitação de 11 a 15 de outubro, das 8h30 às 21h.

No topo: Registro do deslocamento da equipe do Instituto para plantio de mudas em comunidades ribeirinhas.

Nota:

  1. RDez, ed. 218, fev. 2020, p. 12-14.

Fotos: Colaboração local