ROTANEWS176 E G1 18/03/2018 18:16 Daniela Ayres e Larissa Zimmermann
Vereadora do RJ e o motorista Anderson Gomes foram mortos a tiros na quarta-feira (14). Veículo foi localizado em rua do Bairro Industrial, em Ubá.
Reprodução/Foto-RN176 Equipe da Polícia Civil do Rio de Janeiro faz perícia de carro encontrado em Ubá e que pode ter sido usado em assassinatos (Foto: Larissa Zimmermann/G1)
A perícia da Polícia Civil do Rio de Janeiro chegou no final da tarde deste domingo (18) em Ubá para analisar um carro abandonado na cidade da Zona da Mata mineira e que pode ter sido usado pelos autores do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes. Os dois foram baleados quando passavam de carro pelo Centro do Rio na última quarta-feira (14).
De acordo com o delegado Alexandrino Rosa de Souza, uma denúncia anônima feita à Polícia Civil do Rio de Janeiro neste sábado (17) indicou a localização do veículo na cidade da Zona da Mata.
Fontes ligadas à investigação não identificaram, até o momento, ligação concreta com o assassinato de Marielle.
Ainda conforme o delegado, o veículo foi encontrado na Rua Rio Grande do Sul que fica no Bairro Distrito Industrial e é sem saída. A via é próxima ao cruzamento com a Rua Nossa Senhora Aparecida.
Reprodução/Foto-RN176 Carro é vistoriado por perícia do Rio de Janeiro em Ubá: características levantam suspeitas de que tenha sido usado em assassinato (Foto: Larissa Zimmermann/G1)
A suspeita é que o carro, com placas da cidade do Rio de Janeiro, tenha sido abandonado na última quinta-feira (15), mas, como a denúncia só chegou até a polícia no sábado, o veículo foi apreendido por volta das 21h.
No final da tarde, o dono do veículo foi localizado. Conforme a polícia, ele é natural de Ubá e tem passagens por tráfico de drogas. O proprietário, que não teve a idade divulgada, foi levado para a delegacia para prestar esclarecimentos, mas liberado no início da noite.
O delegado regional da Polícia de Ubá, Gutemberg de Souza Filho, disse em entrevista coletiva de imprensa que, a princípio, descarta que o dono do carro tenha algum envolvimento com o crime ocorrido no Rio de Janeiro. Contudo, apenas o laudo pericial pode confirmar se o veículo de fato foi usado nos assassinatos.
Ao G1, ele explicou que o prazo para que o resultado saia depende do setor de criminalística da polícia do Rio. Os peritos não quiseram comentar sobre o caso e foram embora pouco antes da coletiva, realizada por volta das 20h. O carro sob suspeita permanece sob custódia da Civil de Ubá.
Reprodução/Foto-RN176 Novas imagens mostram o que seria perseguição ao carro de Marielle Franco
Veículos seguiram carro de vereadora
No sábado, novas imagens exclusivas obtidas pela TV Globo mostram parte do trajeto do carro onde estavam a vereadora Marielle o motorista Anderson antes de serem mortos na rua Joaquim Palhares, no Estácio, no Centro do Rio, na quarta-feira (14). Às 21h07, o vídeo de uma câmera na Av. Salvador de Sá mostra o carro branco onde estava Marielle passando e sendo seguido por dois veículos de cor prata.
A Polícia Civil confirmou que a avenida faz parte das vias percorridas por Marielle na noite do crime. A Divisão de Homicídios já tem todo o trajeto registrado por imagens de câmeras de segurança. A polícia investiga também se os assassinos de Marielle começaram a monitorar a vereadora pelas redes sociais, já que ela fez uma convocação na internet um dia antes do evento da Rua dos Inválidos, de onde saiu antes de ser assassinada.
Reprodução/Foto-RN176 Disque-denúncia lança cartaz para pessoas denunciarem sobre o crime (Foto: Divulgação)
Munição
Além das imagens de câmeras do trajeto, outro ponto em que as investigações avançaram na última semana é relativo à munição usada no crime. As munições calibre 9 mm são do mesmo lote de parte das balas utilizadas na maior chacina do estado de São Paulo. Os assassinatos de 17 pessoas ocorreram em Barueri e Osasco, na Grande São Paulo, em 13 de agosto de 2015. Três policiais militares e um guarda-civil foram condenados pelas mortes.
O lote em questão é o UZZ-18. Segundo a Polícia Civil do Rio, esse lote foi vendido à PF de Brasília pela empresa Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) no dia 29 de dezembro de 2006, com as notas fiscais número 220-821 e 220-822.
Ao todo, o lote continha 1.859.000 cápsulas, que foram distribuídas para todas as unidades da PF. Também houve balas desse lote usadas em crimes envolvendo facções rivais de traficantes que resultaram na morte de cinco pessoas em São Gonçalo, na região metropolitana do Rio, entre 2015 e 2017.
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