Pesquisas e defesa do meio ambiente

ROTANEWS176 25/01/2025 09:15                                                                                                                              NOTÍCIA DIRETO DA REDAÇÃO DO JBS

Agendas e movimentos no Instituto Soka Amazônia integram esforços preservacionistas.

 

Reprodução/Foto-RN176 A alegria dos voluntários após mutirão de limpeza: união de forças para proteger a natureza. Foto: Instituto Soka Amazônia.

União em defesa das águas e do patrimônio histórico. Esse foi o mote do mutirão de limpeza liderado pelo Instituto Soka Amazônia e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan-AM), resultando na retirada de 2,5 toneladas de resíduos sólidos no Sítio Arqueológico Ponta das Lajes, em uma ação de mobilização ambiental que reuniu cerca de trezentos voluntários.

Além de preservar o ambiente e valorizar o sítio arqueológico, o evento promoveu a conscientização sobre a importância dos rios e do patrimônio cultural do Amazonas. O movimento ocorreu em novembro, celebrando o Dia do Rio, dia 24. “Várias mãos e instituições estiveram conosco, cedendo um pouco do seu tempo para proteger ainda mais esse patrimônio que é de todos nós”, enfatiza Jean Dinelli Leão, coordenador de Educação Ambiental do Instituto Soka Amazônia.

Espaço sagrado

O Sítio Arqueológico Ponta das Lajes abriga registros rupestres milenares, como oficinas líticas e petróglifos (representações gravadas em rochas).

Reprodução/Foto-RN176 Ação que retirou 2,5 toneladas de resíduos sólidos no Sítio Arqueológico Ponta das Lajes – Foto: Instituto Soka Amazônia

Nas bordas do rochedo, gravuras em forma de animais e rostos humanos, até então submersas, ficaram expostas devido ao nível do rio. A primeira vez que elas haviam sido visualizadas foi no ano 2010 durante outra estiagem. Esses elementos testemunham a ocupação de povos originários há mais de 2 mil anos.

Na mesma região, encontram-se outros sítios arqueológicos como o Porto do Encontro das Águas, o Lages e o Sítio Arqueológico Daisaku Ikeda, que homenageia o filósofo e pacifista fundador do Instituto Soka Amazônia.

“O espaço do Instituto Soka Amazônia e a área das Lajes são patrimônios naturais e arqueológicos. Não se trata apenas de um local de visita, como museu ou parque; mas um espaço sagrado. Independentemente dos nossos credos, é preciso entender que, ao chegar ao sítio, não estamos apenas fazendo uma visita, estamos nos conectando com a história, a memória e a identidade da formação do nosso povo”, disse Beatriz Calheiros, superintendente do Iphan-AM.

A iniciativa reuniu voluntários de dezoito empresas, incluindo parceiras do Instituto Soka Amazônia e integrantes da Câmara de Comércio e Indústria Nipo-Brasileira do Amazonas, servidores de órgãos públicos e representantes da sociedade civil. Membros da BSGI se uniram ao esforço com gratidão.

Expedições científicas

A ciência busca desvendar os mecanismos que ocorrem com as chuvas e tempestades amazônicas, pelos reflexos desses fenômenos na natureza. A umidade produzida pela floresta é dispersada pelos “rios voadores” a outras regiões do país, afetando o quadro meteorológico e influindo no equilíbrio do clima global. Toda essa dinâmica é possível devido a uma rede de outros fenômenos que estão atraindo o interesse de pesquisadores em expedições científicas na região.

Reprodução/Foto-RN176 Da dir. para a esq., Dr. Osmar, o jornalista Ernesto Paglia e a cineasta Iara Cardoso: equipe em cena no Instituto Soka Amazônia – Foto: Instituto Soka Amazônia

Uma das expedições mais recentes, que contou com o apoio do Instituto Soka Amazônia, buscou registrar os super-raios na região e foi documentada na série Caça Tempestades — Amazônia, exibida no Fantástico, programa da Rede Globo de Televisão, nos dias 5 e 12 de janeiro.

A pesquisa contou com a participação de um dos maiores especialistas sobre tempestades no mundo, Dr. Osmar Pinto Junior, pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais. A sede do Instituto Soka Amazônia (Reserva Particular de Patrimônio Natural Daisaku Ikeda) foi um dos locais escolhidos para captação de registros dos raios, devido à alta incidência dessas ocorrências em períodos mais chuvosos.

Essas expedições científicas representam um passo significativo para entender melhor os mecanismos por trás de chuvas e tempestades amazônicas, além de ressaltar a importância vital da floresta para o equilíbrio climático, não só do Brasil, mas do planeta.

Os produtores e cientistas tiveram a oportunidade de conhecer de perto o trabalho realizado no Instituto Soka Amazônia, resultando numa parceria expressa pela doação de recursos destinados aos programas educativos.

Reprodução/Foto-RN176 Integrantes da RM Cursino, CNSP – Foto: Instituto Soka Amazônia

Fonte: Site do Instituto Soka Amazônia.

Participe!

O Instituto Soka Amazônia é uma organização sem fins lucrativos, mantida pela contribuição de doadores e parceiros. Para saber mais ou colaborar com o instituto, acesse o site clicando aqui.

No topo: A alegria dos voluntários após mutirão de limpeza: união de forças para proteger a natureza. Foto: Instituto Soka Amazônia.

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Resíduos eletrônicos

Integrantes da RM Cursino, CNSP, promoveram campanha de coleta de resíduos eletrônicos, utilizando como ponto central a sede da RM, localizada na zona sul de São Paulo. O recolhimento se deu num período, aos sábados de manhã de setembro e outubro de 2024. “Muitos equipamentos eletrônicos contêm substâncias tóxicas que podem ser prejudiciais ao meio ambiente e à saúde humana se forem descartados incorretamente”, esclarece Irene Tokusato, consultora da RM e participante do Departamento Ambiental (Depam) da BSGI. “Sensibilizamos os membros, que aderiram com alegria. Encontramos uma empresa recicladora para a qual destinamos todo o material recolhido. Estamos fazendo nossa parte.” A iniciativa fez do Dia Mundial de Resíduos Eletrônicos, celebrado em 14 de outubro, um marco de ação cidadã.

FONTE: JORNAL BRASIL SEIKYO