ROTANEWS176 E POR O DIA 16/10/2020 19:26
Força conjunta entre equipes da DHBF, peritos legistas e papiloscopistas da Polícia Civi permitiu que todos fossem identificados
Reprodução/Foto-RN176 Entrevista coletiva nDefinir imagem destacadaa Cidade da Polícia e apresentação das armas que estavam em poder de bandidos que foram mortos em confronto com a Polícia Civil e PRF. No centro da foto de camisa clara, o Delegado,Rodrigo Oliveira. Fotos: Estefan Radovicz / Agência O Dia BylineEstefan Radovicz / Agência O Dia
A Policia Civil identificou os 12 milicianos que foram mortos na noite de quinta-feira, em Itaguaí, durante ação integrada entre a própria Polícia Civil e a Polícia Rodoviária Federal. Nas últimas horas, uma força conjunta entre equipes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), peritos legistas e papiloscopistas da Polícia Civi permitiu que todos fossem identificados.
Entre eles, está Carlos Eduardo Benevides Gomes; vulgo Cabo Bené ou Benevides. De acordo com a Polícia Civil, Benevides era um criminoso de altíssima periculosidade e de perfil extremamente violento, atuando como líder da Milícia na cidade de Itaguaí e na região limítrofe.
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“Trabalhou como policial militar e foi excluído das fileiras da PM por envolvimento com a Milícia de Campo Grande. Apontado como braço direito do miliciano ECKO, foi alvo de grandes operações da Polícia Civil, mas continuava foragido. Tem envolvimento com um cemitério clandestino encontrado em Itaguaí e pelo menos 6 homicídios. Era criminoso procurado pela Polícia e possuía mais de dez mandados de prisão preventiva pendentes e dezenas de anotações criminais por diversos crimes como homicídios, roubo, extorsão, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa”, diz a corporação em nota.
Outro nome da lista é o de Emerson Benedito da Silva, vulgo Macumba. Segundo a Polícia Civil, Silva liderava a organização criminosa que atua em Itaguaí e região ao lado de Benevides, possuindo 3 três procedimentos policiais, por Porte Ilegal de arma, Extorsão e Organização criminosa. “Criminoso procurado havendo em seu desfavor um mandado de prisão pendente”, diz a corporação.
Magnun Cirilo da Silva, vulgo MG ou Magnun, era, de acordo com a Polícia Civil, comparsa de Benevides e um dos seus homens de confiança. “Possuía oito anotações criminais, dos mais variados tipos, como extorsão, roubo majorado, porte ilegal de arma, organização criminosa, lesão corporal”, diz a Polícia, acrescentando que Magnun era procurado com sete mandados de prisão pendentes.
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Ainda no grupo tinha Wagner Eduardo da Cruz. Criminoso de alta periculosidade, Cruz possuía, de acordo com a corporação, três anotações criminais, tanto por crime de extorsão como por crime de organização criminosa, sendo alvo de outras investigações da Polícia Civil. Ex-presidiário, saiu do sistema prisional há pouco tempo.
Somam à lista: Paulo Cesar Cassimiro Duarte (egresso do Sistema Penitenciário e possuía anotação criminal por lesão corporal), Maicon Rodrigo da Costa (possuía duas anotações criminais, sendo uma por roubo majorado), Rodrigo Faustino Gamma (ex-presidiário e possuía duas anotações criminais por extorsão, receptação e adulteração de sinal identificador de veículo) e Walace dos Santos Lopes (também era egresso do sistema penitenciário e possuía igualmente anotações criminais por lesão corporal).
Já Luiz Felipe Pereira Bertoldo tinha passagens na polícia por lesão corporal e receptação. E Otavio Victor Schwantes de Araujo respondeu por atos infracionais na qualidade de adolescente infrator.
Confira a lista completa:
Carlos Eduardo Benevides Gomes, vulgo Cabo Bené ou Benevides;
Magnun Cirilo da Silva, vulgo MG ou Magnun;
Emerson Benedito da Silva, vulgo Macumba;
Wagner Eduardo da Cruz;
Paulo Cesar Cassimiro Duarte;
Maicon Rodrigo da Costa;
Rodrigo Faustino Gamma;
Walace dos Santos Lopes;
Luiz Felipe Pereira Bertoldo;
João Vitor Leitão Rangel;
Otavio Victor Schwantes de Araujo;
Mateus dos Santos Silva.Polícia