ROTANEWS176 E POR METRÓPOLES E SOCIETIFICA 09/04/2021 10:41
Estudo norueguês mostra que, além de sentirem mais culpa, para as mulheres o arrependimento tende a aparecer por motivos diferentes.
Reprodução/Foto-RN176 Um casal fazendo sexo em um lugar qualquer
Sabe-se que, desde que o mundo é mundo, questões relacionadas à sexualidade são vivenciadas com mais liberdade pelos homens e um estudo recente aponta que, estatisticamente, mulheres tendem a sentir mais culpa ao fazerem sexo casual.
A pesquisa concluiu que, enquanto 20% dos homens se arrependem de engatar comportamentos sexuais de uma noite só, esse número vai para 35% quando se trata das mulheres.
Contudo, aparentemente este arrependimento não chega a ser grande o suficiente para impedir que elas voltem a fazer sexo casual. Outro estudo, publicado no Evolutionary Psychology, buscou aprofundar as informações sobre arrependimento e avaliaram até que ponto ele seria “funcional” – ou seja, se ele realmente gerava mudanças comportamentais posteriores.
Os pesquisadores afirmaram não terem ficado surpresos com a resposta negativa. “Na maioria das vezes, as pessoas continuam com o mesmo comportamento sexual e o mesmo nível de arrependimento”, explicou ao Daily Mail o autor do estudo, o professor Leif Edward Ottesen Kennair, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia.
Para o estudo foram recrutados 621 participantes, que responderam a um questionário sobre o arrependimento sexual duas vezes, em intervalos de aproximadamente 4,5 meses. A abordagem tornou possível estudar as mudanças em períodos mais curtos de tempo.
Má reputação
Além de se sentirem culpa mais frequentemente, as mulheres também mostraram se arrepender após momentos casuais por motivos diferentes dos homens.
Segundo os pesquisadores, enquanto a parcela masculina relata mais arrependimentos por perderem oportunidades sexuais de curto prazo (arrependimento de inação), a feminina se arrepende do ato em si (arrependimento de ação).
Entre os motivos que levam mulheres a se arrependerem de transar sexualmente, estão a preocupação com uma gravidez não desejada, infecções de doenças sexualmente transmissíveis e ficar com “má reputação”.
Publicado originalmente por Metrópoles, parceiro da SoCientífica.