Preso o tio de uma das meninas encontradas mortas em São Paulo

POLÍCIA 

ROTANEWS176 E IG 16/11/2017 16:53

Perícia encontrou DNA do parente na blusa da sobrinha; reconstituição do crime está sendo realizada nesta quinta-feira (16)

Reprodução/Foto-RN176 Corpos de crianças desaparecidas foram encontrados no dia 12 de outubro. Mel e Bia tinham 3 anos de idade-Reprodução/TV Globo

O tio de uma das meninas encontradas mortas em São Paulo , no mês passado, foi preso suspeito de participar do crime. A polícia civil realiza nesta quinta-feira (16) a reconstituição dos assassinatos. Outros dois homens já havia sido presos.

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De acordo com infomações da TV Globo, a perícia achou sêmen de Thiago Henrique Oliveira Santos, de 27 anos, a blusa da sobrinha, Beatriz Moreira dos Santos, a Bia. Ele foi detido no 31 de outubro pela morte das meninas , mas nega tudo e afirma que usava roupas espalhadas pela casa onde viviam juntos para se limpar.

Bia e Adrielli Mel Porto, a Mel, ambas de 3 anos, desapareceram no dia 24 de setembro, na Zona Leste da capital paulista, onde viviam. Os corpos das duas foram encontrados no dia 12 de outubro, próximos de casa, em um furgão roubado.

De acordo com a polícia, elas teriam sido mortas por asfixia, estupradas e deixadas no furgão.  Além de Thiago, outros dois homens são suspeitos de participar do crime, Marcelo de Souza e Everaldo Santos,  presos desde o dia 20 de outubro.

No dia do enterro das duas, o pai de Bia, que está preso, deixou a prisão para ver de longe a cerimônia. Ele acompanhou o cortejo de dentro de uma viatura.

Tortura de traficantes

Antes de serem presos, os dois suspeitos chegaram a ser torturados por traficantes da região, no dia 15 de outubro,  que suspeitavam do envolvimento deles no crime. Na ocasião, os dois foram liberados pela polícia e negaram participação no caso.

Reprodução/Foto-RN176 Os dois suposto suspeito no local aonde estava sendo torturados

Porém,  a esposa de Marcelo procurou a polícia na noite dessa quinta-feira, pedindo proteção aos dois e acabou revelando que o marido confessou o crime. Depois de presos, Marcelo confirmou a versão, mas Everaldo não.

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Marcelo já tinha histórico policial de atentado ao pudor e já tinha comprido pena de seis anos por estuprar uma menina de sete anos.