Qual é o nosso comportamento quando ninguém nos observa?

ROTANEWS176 E POR  JORNAL BRASIL SEIKYO 21/10/2022 09:19                               

INCENTIVO DO LÍDER

Por Lucas Schetine Fernandes

 

Reprodução/Foto-RN176 Desenho ilustrativo da matéria

Estimados membros da amada BSGI, desejo que todos, sem exceção, estejam desfrutando ótima saúde e disposição, assim como seus familiares! Parabenizo-os pelo mês de fundação da nossa organização. Todos somos vitoriosos.

Este mês, tamanha importância me fez refletir sobre o espírito de myo no shoran.1 Como jovem, faço parte do grupo Sokahan da BSGI e esse termo é bastante utilizado em nossas atuações, porém ele não se aplica somente aos grupos de bastidores.

Nosso mestre, Daisaku Ikeda, orienta:

O conceito de “ações invisíveis” (myo no shoran) salienta a rigorosidade da lei de causa e efeito. Embora invisíveis para os outros, nossas determinações e ações são “observadas” pelos budas e divindades celestiais de todo o universo.2

O budismo possibilita o nosso crescimento e faz com que apliquemos essa evolução em nossa vida. Ao longo do dia, quantas provações não ultrapassamos? Por mais difícil que seja a situação, minha decisão precisa ser renovada para vencer, antes de tudo, o meu eu interior. Em resumo, é a nossa sinceridade em encarar o que estamos vivendo e em reprogramar o caminho para a felicidade e a vitória contínua.

Como jovem, cada vez mais eu me recordo da Convenção da Chuva, realizada em 1999, e um trecho da Declaração dos Jovens da BSGI diz o seguinte: “Se a posteridade há de julgar meu mestre, / por minha qualidade serás julgado o supremo líder do mundo!”.3 A cada vez que me lembro e releio esse trecho me vem à mente: “Será que quem observa as qualidades do Lucas consegue mencionar que ele tem um mestre que o direciona a trilhar o caminho de esperança, vitórias e desenvolvimento? Será que quem observa as ações do Lucas enxerga que ele pratica o Budismo de Nichiren Daishonin?”. Obviamente, essas minhas indagações não se transformam em um peso nas costas, pelo contrário, tornam-se combustível para que eu jamais me esqueça: pratico o budismo, sou discípu­lo Ikeda e atuo nessa organização para vencer.

Em outro incentivo, Ikeda sensei reforça a questão da nossa fé e da nossa determinação. Ele compartilha:

Consequentemente, a fé não é uma questão que diz respeito à forma como vocês aparentam aos outros, mas sim como vocês se comportam e o que realmente estão fazendo. No longo prazo, nossas determinações e ações invisíveis se manifestarão definitivamente como resultados visíveis. Com o passar do tempo, a verdadeira natureza de uma pessoa se revelará naturalmente. Uma pessoa honesta sempre desfruta uma vitória suprema. As ondas invisíveis de rádio podem viajar longas distâncias pelo espaço, atingindo Marte e Vênus. Da mesma forma, nossa determinação interior, ou ichinen, que é invisível para os mortais comuns, ativa as forças no universo — as divindades celestiais e os budas das dez direções — e aparecem como uma prova real de acordo com o princípio dos “três mil mundos num único momento da vida” (ichinen sanzen). A fé, em um único sentido, significa estarmos plenamente convictos de que todas as nossas ações estão sendo “observadas” pelas forças do universo. É com base nesta convicção que tenho empreendido, e continuo a empreender, esforços que ninguém mais está ciente. Por favor, estejam convictos de que aqueles que possuem forte fé serão capazes de edificar uma vida de sólida felicidade.4

Sendo assim, caros amigos, vamos juntos renovar a disposição e alcançar a vitória em nossa vida pessoal, profissional e na organização. Não existe pessoa vitoriosa apenas em um campo da vida. Manifestemos nossa melhor condição.

Cuidem-se! Parabéns pelo maravilhoso mês de outubro! E que venha o próximo ano, com inúmeras vitórias.

Lucas Schetine Fernandes

Vice-coordenador da Divisão Masculina de Jovens da BSGI

Notas:

  1. No sentido literal, myo no shoransignifica “claramente observado (shoran) pelos [budas e divindades celestiais] invisíveis (myo)”.
  2. Brasil Seikyo, ed. 1.229, 12 jun. 1993, p. 5.
  3. Cf. RDez, ed. 35, nov. 2004, p. 12.
  4. Brasil Seikyo, ed. 1.842, 6 maio 2006, p. A7.