Record 65 anos: conheça a origem e a história da emissora

Canal é o mais antigo em atividade no Brasil e teve diversos programas e artistas de sucesso em sua programação

ROTANEWS176 E POR ESTADÃO CONTEÚDO 27/09/2018 09:43                                                                        André Carlos Zorzi

A Record TV completa 65 anos de existência nesta quinta-feira, 27. A emissora é a mais antiga que ainda está em atividade no Brasil, no ar desde o ano de 1953.

E+ relembrou momentos marcantes e programas que deixaram saudade na emissora ao longo das décadas. Confira a seguir

O início da TV Record

Por volta das 20h do dia 27 de setembro de 1953, um domingo, Sandra Amaral e Hélio Ansaldo foram os apresentadores responsáveis por inaugurar a TV Record, o canal 7, introduzindo um show musical.

A data não era totalmente aleatória: a ideia inicial de Paulo Machado de Carvalho, fundador da emissora, era que a estreia ocorresse em 7 de setembro, de forma a agregar o Dia da Independência do Brasil e, ao mesmo tempo, fazer alusão ao número do canal.

Parte dos equipamentos necessários para as transmissões, porém, eram importados e não chegaram a tempo, o que gerou o atraso de quase três semanas.

À época, o alcance televisivo não era tão grande como o de hoje – Ao todo, existiam menos de 8 mil aparelhos de TV em São Paulo, e estima-se que poucas centenas de pessoas assistiram à emissora naquele dia.

A Record na década de 1950

Os primórdios da Record remetem a tempos diferentes. Era comum, por exemplo, a existência de atrações patrocinadas, como os Grandes Espetáculos União, o Grande Teatro Philco 3D e a Grande Ginkana Kibon.

Em vez de anúncios coloridos e barulhentos, existiam as garotas-propaganda, que falavam sobre a qualidade dos mais diversos produtos ao vivo – o que por vezes gerava situações inusitadas.

Entre algumas das mais lembradas que passaram pelo canal estão Neide Alexandre, Luci Reis, Wilma Chandler e Meire Nogueira, além da conhecida Idalina de Oliveira, um dos principais nomes da área à época.

Idalina também fez carreira como atriz, estrelando o infantil Capitão 7 ao lado de Ayres Campos a partir de 1954. Outro nome que fazia a alegria dos mais jovens era Waldemar Seyssel, o palhaço Arrelia, que teve um programa no canal.

Reprodução/Foto-RN176 Artistas durante a cerimônia de comemoração dos 50 anos da Record TV, em 2003. Foto: Artistas durante a cerimônia de comemoração dos 50 anos da Record TV, em 2003.Idalina de Oliveira e Ayres CamposRecord; Record 65 anos; Ayres Campos; Idalina de OliveiraAntonio Chahestian / Record TV / Divulgação / Estadão Conteúdo

Na área esportiva, realizou sua primeira transmissão interestadual com o Grande Prêmio Brasil, mostrando a corrida de cavalos que ocorria no Rio de Janeiro para o público paulistano no ano de 1956.

Por conta do baixo custo em relação a outras produções, do interesse dos anunciantes pelo formato e pelo sucesso de audiência, os programas musicais acabavam se destacando na grade da emissora.

Diversos nomes internacionais chegaram a se apresentar nas telas da Record em apresentações exibidas do Teatro Record, como Nat King Cole, Ella Fitzgerald e Louis Armstrong.

A Record na década de 1960

Nos anos 1960, diversos programas que marcaram época chegaram ao canal, como a Praça da Alegria, surgida na TV Paulista e exibida pela Record entre 1963 e 1970.

Família Trapo, escrita por Jô Soares e Carlos Alberto de Nóbrega, com direção de Nilton Travesso e nomes como Ronald Golias, Otelo Zeloni, Cidinha Campos e o próprio Jô, que já havia feito sucesso na emissora com o Silveira Sampaio Show, foi ao ar entre 1967 e 1971.

Em 10 de abril de 1966, foi a vez de Hebe Camargo estrear seu programa no canal com o Programa Hebe. Entre o elenco da atração, estava o músico Caçulinha, conhecido atualmente por seus trabalhos no Domingão do Faustão e Todo Seu, de Ronnie Von.

Um dos principais sucessos do canal durante os anos 1960 era apresentado por ninguém menos do que Roberto Carlos, ao lado de Erasmo Carlos e Wanderléa, no programa Jovem Guarda, que levou às alturas o estilo musical em 1965.

A história de como o programa conseguiu espaço nas tardes de domingo é curiosa e consta no livro Record – 50 anos, lançado pela emissora no ano de 2003.

“A Record dominava aquele horário graças às transmissões ao vivo de futebol narradas por Raul Tabajara, o mais popular locutor esportivo da TV paulista da época.

Porém, em 1965, durante o intervalo de um jogo no Pacaembu, a câmera passeava pelas dependências do estádio quando filmou, na tribuna de honra, um poderoso diretor da Federação Paulista de Futebol acompanhado de sua amante.

Irritado com o flagrante, aquele dirigente proibiu as transmissões de jogos ao vivo pela TV, sob a alegação de que prejudicavam a bilheteria. Com o futebol fora do ar, uma nova geração ganhou sua chance na TV.”

Festivais de Música da Record

Embalados pelo sucesso do Festival de Música Popular Brasileira de 1965 feito pela TV Excelsior, em que a música Arrastão, de Vinicius de Moraes e Edu Lobo foi premiada, assim como as cantoras Elis Regina e Elizeth Cardoso, a Record promoveu eventos semelhantes entre os anos de 1966 e 1969.

Elis já fazia sucesso no canal apresentando O Fino da Bossa ao lado de Jair Rodrigues, fazendo com que a Record focasse mais na parte musical. Anos antes, a emissora já tinha organizado um festival de música, sem conseguir muita relevância. Porém, isso acabou permitindo que o canal pudesse dizer que seria seu segundo festival, aproveitando o embalo do organizado pela Excelsior um ano antes, fazendo com que muitas pessoas pensassem tratar-se de uma sequência.

Entre os artistas que chamaram atenção nos festivais estão nomes conhecidos como Elza Soares, Geraldo Vandré, Paulinho da Viola, Chico Buarque, Nara Leão, Gilberto Gil, Os Mutantes, Caetano Veloso, Tom Zé, Gal Costa, Vanusa e Os Originais do Samba.

                             Primeiro Incêndio da TV Record

No dia 29 de julho de 1966, boa parte dos estúdios da Record na Avenida Miruna, em São Paulo, foi consumido por um forte incêndio, iniciado por volta das 7h20.

As rádios Record, São Paulo e Pan-Americana saíram do ar e retornaram apenas às 9h25, quando o fogo foi contido com a ajuda de uma piscina de 80 mil litros de uma chácara pertencente a Paulo Machado de Carvalho, dono da emissora, que ficava a 100 metros do local.

A Prefeitura também cedeu cerca de 16 caminhões-tanque para serem utilizados no transporte da água para os bombeiros que trabalhavam na região.

A destruição foi grande: o principal setor da emissora, a técnica central, foi completamente destruído. Monitores, câmaras, geradores e outros equipamentos nos estúdios A, 2, 3 e 4 também.

O setor de videotapes também foi destruído pelo fogo, levando embora o arquivo com centenas de fitas e rolos contendo programas de artistas internacionais, esportivos, como jogos das Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1966, entre outros.

Apesar da destruição, nenhum funcionário morreu ou ficou ferido com as chamas, o que levou Carvalho a afirmar que “a vida de um homem não há dinheiro que pague.”

“Só Deus pode abater um paulista, um incêndio não. Mesmo debaixo de um telheiro, continuaremos no ar”, afirmou Erasmo Alfredo de Carvalho, um dos diretores da Record à época.

Ao todo, o prejuízo foi estimado em 2 bilhões de cruzeiros. O seguro que a emissora possuía à época cobriu apenas uma pequena parte dos danos.

“O incêndio que se dane! É do calor do público que precisamos!”. Assim Randal Juliano se dirigia aos telespectadores durante a apresentação do Côrte Rayol Show que foi ao ar àquele dia.

Diversas mudanças precisaram ser feitas na programação – como a subsituição de todo o material gravado que iria ao ar por programas ou shows ao vivo.

Hebe Camargo, por exemplo, cujo programa ia ao ar apenas pela rádio Pan-Americana, foi ao ar também pelas telas de TV.

A reestruturação breve foi possível graças à ajuda de outras emissoras, como a Tupi, Excelsior e até mesmo a Bandeirantes, que ainda não havia estreado.

Em entrevista ao Estado em 2009, Antonio Augusto de Carvalho, o Tuta, falou sobre o desastre: “Depois do incêndio é que foi a fase boa da Record. O incêndio abriu a chance de começar de novo.”

“Não foi uma escolha fazer musicais, nada disso. Foi necessidade: ‘A Elis fez sucesso? Pô, vamos tentar contratar a Elis’. Era assim que funcionava.”

Os Incêndios de 1969

O ano de 1969 não começou da melhor maneira na emissora: em 13 de janeiro, o edifício Grande Avenida, em que estava instalada a torre de transmissão da Record, foi acometido pelo fogo.

Válvulas foram avariadas e vidros quebrados, apesar de grandes prejuizos na transmissão não terem ocorrido. Uma coluna do edifício também foi prejudicada.

Por volta das quatro horas da manhã de 28 de março de 1969, uma sexta-feira, quando praticamente não havia mais funcionários no local, houve o primeiro estrondo, no camarim de Roberto Carlos.

O cenário de São Paulo, Meu Amor foi completamente consumido – assim como o dos principais líderes de audiência do canal.

Palco, auditório, balcão, câmaras, arquivo de filmes, muita coisa se perdeu com as labaredas antes mesmo de os primeiros bombeiros chegaram, meia hora depois.

No momento, houve receio e preocupação com a possibilidade do incêndio se alastrar aos prédios vizinhos, o que levou alguns a serem evacuados. O desabamento do teto do local acabou ajudando na contenção do fogo.

Às cinco da manhã, Paulo Machado de Carvalho apareceu no local: “Minha única preocupação é saber o que vou fazer daqui a 10 minutos, para manter a televisão no ar.”

O diretor ainda deu ordens para que o Teatro Paramount(posteriormente conhecido como Teatro Record Centro), comprado por ele em 1966, fosse usado para gravação de novos programas, e que as câmeras fossem retiradas logo após a gravação de programas, visando evitar futuros prejuizos, durante seis meses.

“A Record não se assusta mais com incêndios, porque esse não foi o primeiro e nem será o último”, concluiu.

Ele estava certo: em 13 julho do mesmo ano, o Teatro Record Centro (antigo Paramount) foi consumido por chamas cerca de vinte minutos depois do término da gravação de um programa com Cidinha Campos.

A plateia já estava vazia, havendo cerca de dez pessoas no local, entre técnicos, seguranças e outros funcionários. Em cerca de quinze minutos, muito do local já havia sido destruído.

No mesmo dia, um incêndio de maiores proporções também chamou atenção, no prédio do canal 5, a TV Globo, na rua das Palmeiras, pouco depois de o programa de Silvio Santos, à época na emissora, sair do ar. As rádios Excelsior e Nacional foram retiradas do ar por conta das chamas na TV Globo.

A Record na década de 1970

A década de 1970 representou o período mais difícil da Record até então desde a sua fundação. Além dos prejuizos com recentes incêndios, a emissora começou a perder espaço entre os líderes de audiência, especialmente com o crescimento da Globo.

O apresentador Raul Gil, que estreou no canal em 1973, chegou afirmar em entrevista ao Programa do Porchat, em 2018, que foi o responsável por “não deixar a Record falir” àquela época.

No começo da década, O programa Quem Tem Medo da Verdade?, que realizava uma espécie de ‘interrogatório’ com personalidades da época, trouxe indisposições da emissora com diversos artistas, por conta da abordagem considerada sensacionalista.

 

Em março de 1970 foi lançado A Hora do Bolinha, apresentado por Edson Cury, o Bolinha. O show de calouros hoje em dia é lembrado por sua semelhança a outros de sucesso, como os de Chacrinha – que também passou pela Record.

A Record também tentou se unir à TV Rio, formando a Rede de Emissoras Independentes (REI), iniciativa que rendeu programas como o Jornal da REI.

O telejornalismo da emissora começou a se desenvolver um pouco mais, com programas como o Dia D, considerado por alguns como fonte de inspiração ao Globo Repórter.

Jornal da Record foi lançado, além do É Tempo de Notícia, rebatizado de Record em Notícias, que ia ao ar por volta do meio-dia, apresentado por Murillo Antunes Alves e Hélio Ansaldo, trazendo comentaristas analisando as principais notícias. Foi apelidado de ‘Jornal da Tosse’ à época, por conta da idade elevada de alguns de seus participantes.

Em 1972, para ocupar o horário das manhãs de domingo na grade da emissora, foi criado o Desafio ao Galo, que ficou marcado por cobrir jogos do futebol de várzea paulista ao longo das décadas.

Diversos nomes conhecidos do público chegaram a trabalhar no Desafio ao Galo, como Faustão. O programa foi extinto em 1996.

Em 1973, dois humorísticos marcantes foram lançados: Bronco Total, estrelado por Ronald Golias, e Os Insociáveis, que trazia ninguém menos que Renato Aragão, Dedé Santana, Mussum e Roberto Guilherme (o ‘Sargento Pincel’).

Silvio Santos na Record

Hoje em dia é difícil dissociar a imagem de Silvio Santos de seu canal, o SBT, mas ele já teve uma passagem pela Record, iniciada em 1977, recém-saído da Globo.

Tudo começou quando João Batista do Amaral, cunhado de Paulo Machado de Carvalho e dono de metade da sociedade da Record, resolveu vender sua parte no canal ao Grupo Silvio Santos.

Nesta época, o programa de Silvio era exibido pela TVS (antiga TV Rio) no Rio de Janeiro e pela TV Record em São Paulo, onde foi ao ar até por volta do ano de 1987.

Reprodução/Foto-RN176 Década de 1970 – Silvo Santos, tomando um banho de água fria no ar em seu programa na Tupi, em 1976 – Foto:Mis / Divulgação / Estadão Conteúdo

A Record na década de 1980

Os anos 1980 não foram os mais gloriosos para a emissora. Apesar de programas como o Dercy Sempre aos Domingos, de 1981, com a experiente Dercy Gonçalves e o Perdidos na Noite, trazido da Band em 1982, comandado por Fausto Silva, algumas produções deixaram a desejar.

A emissora praticamente deixou de produzir novelas, algo que lhe era costumeiro até o fim da década de 1970.

Com dívidas e poucas soluções para emplacar a audiência, a Record passou por um período de turbulência, que culminou com a venda da emissora.

A compra da Record por Edir Macedo

Silvio Santos aproveitou a extinção da TV Tupi em 1980 para emplacar seu grande sonho de ter uma emissora própria de televisão, no que futuramente seria o SBT. Impossibilitado pela legislação de continuar sendo sócio da Record agora que era dono de uma nova emissora, passou suas ações a Guilherme Stoliar, seu sobrinho.

A própria família Machado de Carvalho decidiu também vender sua parte na emissora, que já não parecia mais estar bem nem financeiramente, nem em questão de audiência. Estimava-se, por exemplo, que as dívidas da emissora batiam em cerca de 20 milhões de dólares, enquanto seu faturamento anual era de cerca de 1,5 milhões de dólares.

No ano de 1988, surgiram potenciais compradores da Record, como o Grupo Roberto Civita, da Abril, o empresário Pedro Siaretta ou o ex-governador Orestes Quércia, mas o negócio não se concretizava.

O grupo que editava o Jornal do Brasil, que tinha como sócio, à época, João Havelange, então presidente da FIFA, chegou a fechar um acordo pela compra da emissora, que seria desfeito posteriormente.

Foi aí que em novembro de 1989, Edir Macedo Bezerra, fundador da Igreja Universal do Reino de Deus e o empresário Odenir Laprovita Vieira resolveram adquirir a Record em sua totalidade, fazendo, em sequência, diversas alterações no canal.

O contrato de venda da emissora foi assinado em 9 de novembro de 1989. O canal foi gerido em sistema de cogestão até março do ano seguinte.

A Record na década de 1990

Além de programas voltados à religião, a Record contou com a inclusão de diversos programas e apresentadores que se consagrariam no mundo televisivo, especialmente na segunda metade dos anos 1990.

Em 1993, a emissora resolveu apostar em um programa culinário, gênero que havia feito bastante sucesso em décadas anteriores, por exemplo com Ofélia Anunciato, da TV Tupi.

A escolhida para comandar as manhãs do Note e Anote foi Ana Maria Braga, que à época trabalhava como diretora comercial de algumas publicações da Editora Abril. Ana já tinha experiência como apresentadora na TV Tupi na década de 1970.

Estreando em 8 de novembro de 1993, o programa fez sucesso e trouxe também o papagaio Louro José, que é seu companheiro até os dias de hoje. Na Record, também teve um programa aos moldes do de Hebe Camargo que ia ao ar entre as 22h e a meia-noite de terça-feira.

Ana Maria Braga saiu da Record para ir à Globo em 1999, e, embora o programa tenha contado com outras apresentadoras conhecidas do público, como Catia Fonseca e Claudete Troiano, não teve mais tanta repercussão.

Nos anos de 1997 e 1998, o repórter policial Carlos Massa, o Ratinho, veio do Paraná para comandar o Ratinho Livre e o Ratinho Show.

A partir de 1998, a apresentadora Eliana, que fazia sucesso no SBT, chegou ao canal para movimentar a parte infantil da emissora.

Em 1992, a emissora sofreu com um novo incêndio, desta vez, de menores proporções.

Cidade Alerta

Em 1º de abril de 1995, foi ao ar pela primeira vez o Cidade Alerta, programa policial que se consolidou na grade da emissora e existe até os dias de hoje.

Seu primeiro apresentador foi Ney Gonçalves Dias, substituído pouco depois por João Leite Neto. Diversos nomes conhecidos também passaram por seu comando, como Marcelo Rezende, José Luiz Datena, Gilberto Barros e até alguns conhecidos do ramo futebolístico, como Milton Neves e o ex-árbitro Oscar Roberto Godói.

Mudança de Sede da Record para a Barra Funda

Com as pretensões de expandir o tamanho de sua sede, a Record se via cercada de alguns empecilhos na região da Avenida Miruna, onde estava localizada. Além do prédio ser ‘limitado’ por quatro ruas que passavam ao redor, não poderia crescer ‘para cima’, já que, situada a apenas 500 metros da cabeceira da pista do Aeroporto de Congonhas, a construção não poderia se verticalizar em muitos metros.

De início, a emissora pensou em levar sua sede para a cidade de Cotia, na Grande São Paulo. Em 1995, porém, a TV Jovem Pan, que ficava na Rua da Várzea, próxima ao Terminal Barra Funda, na capital, foi extinta.

Na região também haviam galpões que já não eram mais utilizados e terrenos vazios, que permitiram mais espaço a ser adquirido pela Record posteriormente.

A Record nos anos 2000

Na década de 2000 a emissora ficou conhecida por buscar diversos profissionais conhecidos da Globo para o seu quadro de funcionários.

No jornalismo, vieram nomes como Paulo Henrique Amorim (2003) e Celso Freitas (2004).