ROTANEWS176 03/01/2024 12:09 Por Ricardo Meier
Companhia aérea revelou que adicionará oito E175 e 11 E170 à sua frota a partir de 2024 além de outros aviões acertados no ano passado
Reprodução/Foto-RN176 Jato E175 da Envoy Air (EA)
A Envoy Air, subsidiária regional da American Airlines, anunciou nesta quarta-feira (3) mais um plano de expansão de sua frota de E-Jets, da Embraer.
Segundo a empresa, serão adicionados 19 jatos regionais – oito E175 e 11 E170 – já a partir de 2024.
Com o novo anúncio, a frota da Envoy chegará 169 aeronaves da Embraer. No ano passado, a empresa já havia anunciado outros acordos que somaram 17 E175 e cinco E170, alguns deles já entregues.
“Este sucesso medido e sustentável é um resultado direto do compromisso da Envoy com a segurança, qualidade e custo”, disse o presidente e CEO da Envoy, Pedro Fábregas.
“Esses três princípios são fundamentais para tudo o que fazemos e nos permitem fornecer serviços regionais seguros, de alto desempenho e com boa relação custo-benefício para os milhares de clientes que atendemos todos os dias, para o Grupo American Airlines e seus acionistas, e para mais de 19.700 funcionários da Envoy no Pacífico, na América do Norte, nas Bahamas e no Caribe.”
Reprodução/Foto-RN176 A Envoy Air realiza voos regionais para a American Airlines (Embraer)
Segundo o Planespotters, a Envoy tem hoje 140 E-Jets – 32 E170 e 108 E175, alguns deles novos como a aeronave de matrícula N311VE, que foi entregue pela Embraer em dezembro.
Já os E170, configurados com 66 assentos (12 na business e 54 na econômica), são oriundos de outras empresas aéreas como o jato N649RW, que voava para a United Express – o modelo não é mais fabricado.
Até 2023, a Envoy era uma grande operadora do ERJ 145, jato regional de 50 lugares também fabricado pela Embraer. A transportadora encerrou as operações com o tipo em maio passado.
Reprodução/Foto-RN176 A Envoy foi uma grande operadora do ERJ 145 até o ano passado (EA)
Sem concorrentes
Os Estados Unidos são de longe o maior mercado para os modelos E175 em razão da cláusula de escopo, um acordo entre as grandes empresas aéreas do país e os sindicatos de tripulantes que proíbe a adoção de aeronaves com mais de 76 assentos e peso máximo de decolagem acima de 39.000 kg.
Desde o fim da produção dos jatos CRJ e o cancelamento da série SpaceJet, da Mitsubishi, a Embraer se viu sozinha nesse nicho, que só pode ser atendido pelo E175, aeronave de maior sucesso da empresa brasileira.
FONTE: AIRWAY