Suspeito de matar 9 em igreja de comunidade negra de Charleston foi preso. Senador e reverendo da igreja, Clementa Pinckney, está entre as vítimas.
ROTANEWS176 E G1 25/06/2015 16h08
ESTADOS UNIDOS
Reprodução/Foto-RN176 Foto de 3 de junho mostra o Reverendo Clementa Pinckney, senador pela Carolina do Sul, que morreu em atentado a igreja de Charleston (Foto: Grace Beahm/The Post and Courier via AP)
As nove vítimas do atentado a igreja de Charleston realizado na noite desta quarta-feira tinham entre 26 e 87 anos, informou a médica legista do condado em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (18).
Reprodução/Foto-RN176 Foto de registro prisional feito nesta quinta-feira (18) mostra o suspeito do ataque à igreja em Charleston, Dylann Roof, de 21 anos (Foto: REUTERS/Charleston County Sheriff’s Office)
A legista confirmou a morte do Reverendo da Emanuel Church, Clementa Pinckney, que também era senador. Sua morte havia sido reportada por jornais norte-americanos, mas ainda não tinha sido confirmada oficialmente.
Nove pessoas morreram depois que um homem branco abriu fogo contra a igreja Emanuel African Methodist Episcopal em uma comunidade negra de Charleston. O suspeito, identificado pelo FBI como Dylann Storm Roof, de 21 anos, foi detido pela polícia em Shelby, na Carolina do Norte, nesta quinta.
Além disso, uma bibliotecária, um recém-formado e outros reverendos estão entre as vítimas, listadas abaixo.
Reverendo Clementa Pinckney, de 41 anos, era senador pelo estado da Carolina do Sul e pastor da Emanuel Church.
Reprodução/Foto-RN176 O senador e reverendo Clementa Pinckney em foto de 22 de novembro de 2010 (Foto: Grace Beahm/The Post and Courier via AP)
Reverenda Sharonda Coleman-Singleton, de 45 anos, era pastora na igreja e também técnica de atletismo em uma escola de ensino médio.
Reprodução/Foto-RN176 Sharonda Coleman-Singleton (Foto: Reprodução/Facebook/Sharonda Coleman-Singleton)
Reverendo Daniel Simmons Sr., de 74 anos, foi a única vítima a morrer no hospital. Ele era pastor aposentado de outra igreja de Charleston, de acordo com a emissora “ABC News”.
Cynthia Hurd, de 54 anos, era gerente da St. Andrews Regional Library, uma biblioteca que fica perto da igreja.
Reprodução/Foto-RN176 Cynthia Hurd (Foto: Reprodução/Flickr/Charleston County Public Library)
Ethel Lance, de 70 anos, trabalhava na igreja havia 30 anos, de acordo com um parente que falou ao jornal “Post and Courier”.
Susie Jackson tinha 87 anos, era prima de Ethel Lance e frequentava a Emanuel Church havia décadas.
Tywanza Sanders, a vítima mais jovem, tinha 26 anos e se formou em 2014 na Charleston’s Allen University.
Reprodução/Foto-RN176 Tywanza Sanders (Foto: Reprodução/Facebook/Tywanza Sanders)
Myra Thompson, de 59 anos, era membro ativa da irmandade Delta Sigma Theta, da Howard University, segundo o jornal “Greenville News”. Era mulher do reverendo Anthony Thompson, da Holy Trinity REC Church, em Charleston.
Depayne Middleton Doctor tinha 49 anos, era conselheira no campus de Charleston da Southern Wesleyan University e cantava no coro da igreja.
Reprodução/Foto-JCRN176 Depayne Middleton Doctor (Foto: Leigh Thomson/Southern Wesleyan University via AP)
O atirador se sentou com os fiéis por cerca de uma hora antes de abrir fogo durante uma sessão de estudos bíblicos. Wooten disse que antes de se tornar violento o atirador foi aceito pelo grupo, que achou que ele queria se juntar aos estudos.
Segundo Wooten, serão realizadas autópsias nas vítimas nos próximos dias. Ela não forneceu detalhes sobre em que lugar do corpo ou quantas vezes as vítimas foram atingidas.
Suspeito
O Departamento de Justiça americano disse que investiga o caso como crime de ódio, sugerindo que há motivações racistas por trás do ocorrido.
Reprodução/Foto-RN176 Polícia transfere o suspeito de ser o atirador de igraja de Charleston, Dylann Roof, de 21 anos, a uma corte em Shelby, na Carolina do Norte (Foto: REUTERS/Jason Miczek)
Segundo registros de cortes locais, Dylann havia sido fichado por um crime relacionado a drogas e outro de invasão de propriedade em março e abril deste ano. Ele vivia na região de Columbia, capital da Carolina do Sul.
O chefe de polícia Greg Mullen disse a repórteres que três pessoas sobreviveram ao ataque.
Segundo a agência Reuters, o suspeito Dylann Roof tem uma foto em seu perfil do Facebook em que aparece com uma jaqueta estampando a bandeira símbolo do regime do apartheid, que segregou negros e brancos na África do Sul.
Reprodução/Foto-RN176 Foto do suspeito Dylann Roof em rede social mostra o jovem de 21 anos com uma jaqueta com bandeiras bordadas à esquerda: a bandeira da África do Sul na época do apartheid (topo) e a da Rodésia, antigo estado não reconhecido que imitou o apartheid (Foto: Reprodução/Facebook/Dylann Roof)
O presidente americano, Barack Obama, expressou pesar e disse que é preciso repensar a questão da violência com armas de fogo no país.
O Departamento de Justiça americano disse que investiga o caso como crime de ódio, sugerindo que há motivações racistas por trás do ocorrido.
A Emanuel African Methodist Episcopal Church é uma das mais antigas da comunidade negra. Denmark Vesey, um dos fundadores do templo, liderou uma revolta de escravos fracassada em 1822.
Ameaças de bomba
Após o ataque, uma ameaça de bomba chegou à polícia local, que isolou o quarteirão onde está localizada a igreja.
Outra ameaça de bomba foi recebida na tarde desta quinta contra uma vigília em homenagem às vítimas do ataque que estava sendo realizada na cidade de Greenville, que também fica na Carolina do Sul.
A vigília era realizada em um centro comunitário em frente à Allen Temple African Methodist Episcopal Church e foi interrompida.
Segundo o chefe da polícia de Greenville, um homem ligou fazendo a ameaça de bomba e a polícia decidiu retirar as pessoas do local por precaução. Policiais com detectores de bomba foram enviados ao local para vasculhar a igreja e o centro comunitário. As ruas da área foram bloqueadas para carros.
Segundo o Reverendo James Speed, citado pela Fox, as igrejas Metodistas Episcopal Africanas de todo o estado planjearam vigílias simultâneas pelas vítimas do ataque em Charleston
Reprodução/Foto-RN176 Foto do suspeito Dylann Roof em rede social mostra o jovem de 21 anos com uma jaqueta com bandeiras bordadas à esquerda: a bandeira da África do Sul na época do apartheid (topo) e a da Rodésia, antigo estado não reconhecido que imitou o apartheid (Foto: Reprodução/Facebook/Dylann Roof)
O presidente americano, Barack Obama, expressou pesar e disse que é preciso repensar a questão da violência com armas de fogo no país.
O Departamento de Justiça americano disse que investiga o caso como crime de ódio, sugerindo que há motivações racistas por trás do ocorrido.
A Emanuel African Methodist Episcopal Church é uma das mais antigas da comunidade negra. Denmark Vesey, um dos fundadores do templo, liderou uma revolta de escravos fracassada em 1822.
Ameaças de bomba
Após o ataque, uma ameaça de bomba chegou à polícia local, que isolou o quarteirão onde está localizada a igreja.
Outra ameaça de bomba foi recebida na tarde desta quinta contra uma vigília em homenagem às vítimas do ataque que estava sendo realizada na cidade de Greenville, que também fica na Carolina do Sul.
A vigília era realizada em um centro comunitário em frente à Allen Temple African Methodist Episcopal Church e foi interrompida.
Reprodução/Foto-RN176 À porta da Igreja Emanuel AME, policiais procuram o suspeito de ter aberto fogo e matado fiéis em Charleston (Foto: Matthew Fortner/The Post And Courier/AP)
Segundo o chefe da polícia de Greenville, um homem ligou fazendo a ameaça de bomba e a polícia decidiu retirar as pessoas do local por precaução. Policiais com detectores de bomba foram enviados ao local para vasculhar a igreja e o centro comunitário. As ruas da área foram bloqueadas para carros.
Segundo o Reverendo James Speed, citado pela Fox, as igrejas Metodistas Episcopal Africanas de todo o estado planjearam vigílias simultâneas pelas vítimas do ataque em Charleston