ROTANEWS176 07/06/2025 08:00
EDITORIAL DIRETO DA REDAÇÃO DO JBS

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O Sol é um corpo celeste essencial para a manutenção da vida em nosso planeta. Civilizações antigas como sumérios, egípcios, gregos, incas, astecas o veneravam como centro da existência, o qual se constituía numa fonte de luz, de calor e de fertilidade.
Um fato curioso — a distância do nosso planeta em relação ao Sol é ideal a ponto de não deixar a Terra nem tão quente para superaquecer nem fria demais com temperaturas glaciais. Além disso, é a partir da luz solar que plantas e algas geram a fotossíntese, dando início a vastas cadeias alimentares que sustentam os ecossistemas.
Já para a vida humana, o sol também é um aliado muito importante. A exposição adequada aos raios solares estimula a produção de vitamina D, essencial para a saúde dos ossos, músculos, sistemas imunológico e nervoso. Além disso, a luz solar ajuda a regular o humor, a reduzir o estresse, a melhorar a qualidade do sono e até a diminuir a pressão arterial. Por isso, quando o sol se ergue no horizonte e toca a vida das pessoas, ele pode despertar nelas a esperança por dias mais prósperos.
No budismo, aprendemos que somos dotados dessa mesma grandiosidade do sol; de aquecer a vida daqueles ao redor com a luz da coragem. Isto é, quando fortalecemos nossa condição de vida interior, somos capazes de influenciar de modo positivo nosso ambiente — esse é o princípio budista da “unicidade da vida e seu ambiente” (esho-funi). Sobre o conceito, Ikeda sensei explica:
Uma pessoa pode viver numa casa espetacular e rodeada de riquezas, mas se for gananciosa e possuir uma condição de vida baixa, não será feliz no real sentido; na verdade, habitará um palácio da miséria. Em contraste, se a pessoa tem um coração belo, generoso e uma elevada condição de vida, seja qual for sua circunstância atual, com certeza alcançará tanto a felicidade material quanto a espiritual. Isso está de acordo com o princípio budista de “unicidade da vida e seu ambiente” (esho-funi), ou seja, nossa vida e o ambiente em que vivemos são unos, inseparáveis. Quando a pessoa abre o palácio da própria vida, isso conduzirá ao descortinar do “palácio da felicidade” na vida de outras pessoas e do “palácio da prosperidade” na sociedade. Há uma continuidade que se processa entre aquela que abre o palácio da própria vida e as demais que fazem o mesmo.1
No Especial desta edição, confira um dos princípios budistas que retratam a relação do indivíduo com seu meio e as ações da Soka Gakkai voltadas para a preservação do sistema natural. Leia nas p. 8 e 9.
Excelente leitura!
Nota:
1. IKEDA, Daisaku. Nova Revolução Humana. v. 12. São Paulo: Editora Brasil Seikyo, 2020. p. 33-34.
FONTE: JORNAL BRASIL SEIKYO