Seja forte e viva com toda força!

ROTANEWS176 E POR BRASILSEIKYO  03/11/2018 19:46

 No Budismo de Nichiren Daishonin, recitar Nam-myoho-rengr-kyo é o melhor oferecimento que podemos fazer aos falecidos. A Lei Mistica tem o poder de ajudar todas as pessoas a atingir o estado de buda, não somente aqueles que se encontram aqui no presente, mas pelas “três existências” – passado, presente e futuro. Na Nova Revolução Humana, Shin’ichi Yamamoto [pseudônimo de Daisaku Ikeda no romance] incentiva carinhosamente uma senhora cuja marido falecera havia alguns anos.

Castelo da paz

Em maio de 1978, Shin’chi  visitou Fukushima, Japão, para dialogar com líderes da Soka Gakkai da província e com representantes da Divisão Feminina (DF).

“Ele passou pela Sede Comunitária de Kooriyama antes de ir para Tochigi [uma das localidades visitadas]. Queria fazer gongyo ali sem falta em memória de Takatoshi Nemoto, que durante longo tempo trabalhou como responsável por essa sede e falecera de insuficiência respiratória.

Agora, era Sue, esposa de Nemoto , quem protegia a sede como responsável” (BS, ed. 2367,15 abr. 2017, p. D1)

O Sr. Nemoto havia falecido em março do ano anterior, 1977, e o presidente Ikeda relembrou um momento inesquecível com ele durante sua estada em Fukushima.

“Tarde da noite, quando Shin’ichi foi vistoriar as dependência do centro cultural, encontrou um senhor passando o aspirador de pó.

Ele se emocionou ao ver a nobre postura daquele homem que se empenhava dedicadamente naquela árdua tarefa. Sentiu como se estivesse visualizando o próprio Buda,” (Ibidem)

Esse senhor era Takatoshi. A princípio ele recusou a ajuda oferecida pelo presidente Ikeda, que insistiu para que realizassem aquele trabalho juntos.

“Ao término da limpeza, Tokotoshi falou:

– Será minha recordação mais preciosa da vida.

Seu semblante feliz ficou profundamente gravado no coração de Shin’ichi.” (Ibidem)

Florir a vida

“Do interior da sede, o presidente Yamamoto olhou para fora da janela. Ali havia um belo jardim japonês, onde se destacavam ozaleias floridas.

– Que jardim maravilhoso! – disse.

Sue, a esposa de Takatoshi respondeu:

– Muito obrigado. Meu marido fez esse jardim pensando em oferecer um momento de serenidade para o coração do senhor e dos associados que viessem à nossa sede. Ele aprendeu jardinagem num curso a distância.” (Ibidem)

O presidente Ikeda, encantado com o local, sugeriu que fosse denominado jardim Nemoto para louvar de alguma maneira a vida de Takatoshi.

“Quando um praticante falece logo renasce neste mundo como ser humano para viver em prol do kosen-rufu

“Em seguida, Shin’ichi e sua esposa Mineko, foram à administração da sede incentivar Sue.

– Acredito que deve ser muito difícil preencher o vazio e a tristeza pela perda do seu marido. Contudo, peço que viva com um coração forte. As pessoas não podem se livrar do sofrimento de ter de se separar daqueles que amam. Mas seu marido continuará vivendo eternamente em seu coração. E pondere constantemente qual seria o aspecto que deixaria seu companheiro mais feliz. Se ficar lamuriosa o tempo todo, seu marido também ficará triste. No entanto, se você se levantar dessa tristeza, estampar um sorriso no rosto e se dedicar ao kosen-rufu, ele ficará com os olhos cheios de lagrimas de alegria, e bradará eufórico: ‘Você está se esforçando! Isso mesmo! Estou orgulhoso de você!’. Seja forte e viva com toda força (Ibidem)

A energia do daimoku

 Ele continuou:

“- Nichiren Daishonin ensina que, quando um praticante falece, logo renasce neste mundo como ser humano para viver em prol do kosen-rufu. Pode ser que seu marido já tenha renascido bem próximo à senhora.

Ela [Sue] sorriu e meneou a cabeça em concordância.”(Ibidem)

Eles então fizeram gongyo com mais alguns membros da vizinhança e ao final tiraram uma foto comemorativa.

Daishonin afirma: “Agora, quando Nichiren e seus seguidores realizam cerimônias pelos falecidos recitando Nam-myoho-regue-kyo, o raio de luz do daimoku alcança todo o caminho até o inferno de incessantes sofrimentos e possibilita que eles atinjam o estado de buda ali mesmo” (OTT, p. 17). Na recitação do daimoku existe a foça para a iluminação imediata dos felecidos.