Senador do PSDB irá ocupar a vaga de Serra no ministério das Relações Exteriores

Aloysio Nunes (PSDB-SP) será anunciado nesta quinta. Ele foi vice na chapa de Aécio Neves nas eleições de 2014 e era líder do governo no Senado

ROTANEWS176 E ESTADÃO CONTEÚDO  02//03/2017 16:08:04

Brasília – O anúncio oficial da nomeação do senador Aloysio Nunes Ferreira, do PSDB de São Paulo, como novo ministro das Relações Exteriores, será feito nesta tarde pelo porta-voz da Presidência da República, Alexandre Parola.

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Reprodução/Foto-RN176 (PSDB-SP) ocupará vaga do colega, José Serra, no Itamaraty Divulgação

Aloysio foi eleito senador em 2010 e em 2014 foi vice na chapa de Aécio Neves para a eleição presidencial. Ele foi um dos nomes indicados por Aécio Neves para comandar o Ministério das Relações Exteriores, pasta que é considerado um feudo do PSDB no governo.

No Senado, Aloysio vinha exercendo a função de líder do governo. Quem assume sua vaga é o suplente Airton Sandoval, do PMDB, o que fará a bancada peemedebista se tornar a maior da Casa, com 22 representantes.

Posse semana que vem

A intenção de Temer é que ele tome posse na próxima segunda-feira, ou no máximo na terça-feira, junto com o novo ministro da Justiça, Osmar Serraglio (PMDB). Aloysio já integrou a Comissão de Relações Exteriores do Senado.

No dia depois de Serra entregar sua carta de demissão a Temer, o líder do governo no Senado desconversou sobre um possível convite do presidente. “Só por que eu falo francês?”, brincou Aloysio, que morou durante 11 anos na França, na época da ditadura militar.

O tucano terá de desistir da disputa pela reeleição no Senado, em 2018, ou então sair do cargo, apenas um ano após assumir a pasta, para concorrer.

Serra pediu para sair

Desde o final do ano passado, o ex-ministro José Serra vinha sofrendo com dores na coluna, o que levou o presidente Michel Temer a lhe recomendar que reduzisse o ritmo de trabalho à frente do Itamaraty. Em dezembro, o ministro submeteu-se a uma cirurgia, mas as dores continuaram. Serra deve se dedicar a um tratamento por quatro meses. Depois disso, vai voltar ao Senado, onde tem mandato até 2023.