ROTANEWS176 03/05/2025 16:40 Por Iris V Boas
Reprodução/Foto-RN176 YFQ-44A. X @anduriltech
A Força Aérea dos Estados Unidos deu início aos testes de solo para o seu programa de Aeronaves de Combate Colaborativas (CCA, na sigla em inglês), marcando um avanço crucial na integração de sistemas autônomos à sua futura estrutura de combate.
Os testes envolvem os veículos de demonstração YFQ-42A e YFQ-44A, desenvolvidos pelas empresas General Atomics e Anduril, respectivamente. As avaliações iniciais estão focadas nos sistemas de propulsão, aviônicos, interfaces de controle em solo e integração de autonomia, com o objetivo de validar desempenho e preparar os protótipos para os primeiros voos programados ainda para este ano.
“O início dos testes de solo é um marco importante para o programa CCA Incremento 1”, afirmou o chefe do Estado-Maior da Força Aérea, general David W. Allvin. “Esta fase reduz os riscos de integração e estabelece as bases para o primeiro voo bem-sucedido e futura implantação operacional.”
O programa CCA faz parte de uma transformação estratégica da Força Aérea, que busca desenvolver equipes homem-máquina e pacotes de força escaláveis. As novas aeronaves serão projetadas para operar ao lado de caças tripulados, oferecendo maior alcance, letalidade e sobrevivência em cenários de combate altamente contestados — a um custo significativamente menor que os sistemas tradicionais.
Em mais um passo rumo à operacionalização do programa, a Base Aérea de Beale, na Califórnia, foi escolhida como local preferencial para sediar a primeira Unidade de Prontidão de Aeronaves (ARU) do CCA. A missão da ARU será manter aeronaves de combate prontas para implantação global a qualquer momento, com menor necessidade de surtidas diárias graças à natureza semi-autônoma dos sistemas.
Reprodução/Foto-RN176 YFQ-44A. X @anduriltech
Com ênfase em velocidade, flexibilidade e custo-benefício, o programa se baseia em tecnologias comerciais e arquiteturas abertas para permitir atualizações rápidas, produção escalável e integração contínua de novas capacidades. A decisão sobre produção em escala do Incremento 1 está prevista para o ano fiscal de 2026, quando também deve começar o desenvolvimento do Incremento 2, voltado à ampliação de aplicações e integração de tecnologias emergentes.
“Estamos avançando rapidamente porque nossos combatentes precisam dessa capacidade”, declarou Allvin. “O programa CCA visa garantir vantagem decisiva em ambientes altamente contestados. A inovação precisa superar o ritmo da ameaça – e é assim que faremos isso.”
Fonte e imagens: Anduril Industries / X @anduriltech. Este conteúdo foi criado com a ajuda da IA e revisado pela equipe editorial.
FONTE: CARRO E MOTOS