O uso de medicações intensificou o problema urinário do presidente, que já tinha removido o miolo da próstata em 2011
SAÚDE
ROTANEWS176 E VEJA 28/10/2017 14:51 Por Adriana Dias Lopes
Reprodução/Foto-RN176 Buraco – Temer: aliados aproveitam para sugar mais verbas e cargos (Marcos Corrêa/PR)
Durante a cirurgia à qual Michel Temer foi submetido na noite de sexta-feira, 27, no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, foi extraído material da bexiga para passar por biópsia. O local retirado foi ao redor do coágulo que havia se formado no órgão – a causa da obstrução urinária que o acometeu. Os médicos também coletaram um pedaço do tecido da cápsula da próstata para análise. Em 2011, o presidente foi submetido a uma operação que removeu todo o miolo da glândula, segundo VEJA apurou com exclusividade.
Exames preliminares, realizados durante o procedimento cirúrgico, indicaram que não havia células malignas na bexiga e na cápsula prostática. Os resultados definitivos das biópsias sairão na próxima segunda-feira.
O problema de saúde do presidente começou na última quarta-feira, quando ele deu entrada no Hospital do Exército em Brasília com sintomas de obstrução urinária. O coágulo na bexiga foi a causa do problema. Ele se formou pela combinação dos remédios anti-agregantes que Temer consumia há alguns meses (aspirina e clopidogrel), com a dificuldade na passagem de urina, provocada pela compressão da cápsula da próstata.
Temer toma os medicamentos anti-agregantes para tratar de uma placa de gordura na artéria coronária, problema causado por aterosclerose.
O presidente passa bem e já caminha pelos corredores do hospital. A sonda deverá ser retirada no domingo. A alta está prevista para ocorrer na segunda-feira.