ROTANEWS176 E EFE 29/11/2016 08h21
Reprodução/Foto-RN176 Aeronave tipo RJ85 que sofreu o acidenta fatal onde tinha 81 pessoas abordo morreram 76 e sobreviveram 5 pessoas entre elas três jogadores da Chapecoense, dois tripulantes e uma jornalista EFE
A delegação da Chapecoense teve que mudar seu voo para Colômbia na segunda-feira por uma decisão da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que impediu a viagem para Medellín em um voo charter, por isso teve que embarcar em um avião comercial que se acidentou pouco antes de chegar na cidade colombiana.
Reprodução/Foto-RN176 Local da queda do avião que levava a Chapecoense a Colômbia e restos dos destroços do avião que levava os jogadores, a equipe técnica do clube, as pessoas da imprensa e a tripulação-Feto: EFE
Mudar de avião e deixar a cidade de São Paulo duas horas depois do previsto pelos diretores do clube catarinense foi o início de uma tragédia cuja sua verdadeira magnitude ainda é desconhecida, já que as equipes de resgate tentam chegar no local do acidente e buscam por mais sobreviventes.
A Chapecoense jogaria na quarta-feira, em Medellín, a primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Nacional de Medellín, e pretendia viajar para a cidade colombiana em um voo fretado, que não foi autorizado pela Anac.
Os diretores da equipe catarinense mudaram a programação e fizeram conexão para a Colômbia a partir do Aeroporto Internacional Viru Viru, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia, em um voo da companhia aérea LaMia.
A aeronave tipo RJ85 e matrícula CP2933, com nove tripulantes e 72 passageiros, era aguardada no Aeroporto Internacional José María Córdova, em Medellín.
Testemunhas e autoridades locais afirmaram que o avião se acidentou precipitou em Cerro Gordo, no município La Unión, no departamento de Antioquia, em Medellín.
Reprodução/Foto-RN176 Médicos, policias e pessoas da cruz vermelha na procura de sobreviventes do acidentes ocorrido na Colômbia do avião Chapecoense
A comissão técnica da Chapecoense, comandada pelo técnico Caio Júnior, tinha planejado chegar na madrugada desta terça-feira ao hotel e treinar horas depois no estádio Atanasio Girardot, local da partida, o compromisso mais importante da história do time catarinense fundado há 43 anos.
Três atletas do clube sobreviveram ao acidente: o lateral-esquerdo Alan Ruschel, o goleiro Danilo e o goleiro reserva Follmann.
O presidente do Nacional de Medellín, Juan Carlos de la Cuesta, disse estar consternado com a notícia e ao lado de outros diretores do clube seguiu para o local do acidente.